De
campeão a vilão, o antigo ciclista Lance Armstrong continua na ordem do dia e a
dar que falar, gerando sempre como tema principal de debate um dos problemas
mais sensíveis do desporto de alta competição, o doping. O norte-americano,
recordista de sete vitórias na Volta a França, deu uma entrevista à NBC e fez
declarações bombásticas, ao admitir que não sente nenhum arrependimento por ter
recorrido sistematicamente a substâncias proibidas.
"Fiz o que foi preciso
para ganhar, fora da legalidade, mas não mudava nada, mesmo tendo perdido muito
dinheiro em ações judiciais e de ter deixado de ser um herói para passar a
menos do que zero. Mas há sempre coisas positivas e aprendi muitas lições com
todo o processo", declarou Lance Armstrong, de 47 anos.
Lance
Armstrong, que teve José Azevedo (atual diretor desportivo da Katusha) como um
dos seus principais escudeiros, continua a surpreender com a sua postura, como
se as suas confissões fossem um exorcismo em relação ao submundo do doping:
"Se eu apenas me dopasse e não tivesse revelado nada, nada disto teria
acontecido. Estava praticamente a implorar para virem atrás de mim",
considerou um dos desportistas mais perversos de sempre, desclassificado dos
títulos no Tour e banido desde 2012.
Fonte:
Record on-line
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