Nesta
chegada novamente inclinada, Luís Mendonça (Radio Popular/Boavista) fez segundo
e Rafael Silva (Efapel) foi terceiro. Nas contas finais, além de um novo
comandante, há a destacar o regresso do melhor português, Mendonça, à vice-liderança
em troca com o espanhol Vicente Garcia de Mateus (Aviludo-Louletano).
”Hoje
garantimos a Camisola Amarela, a dos Pontos e a da Montanha. Foi um dia
perfeito”, disse satisfeito o novo líder. Consciente das dificuldades em
manter-se de Amarelo, Gabriel Cullaigh revela que veio “com uma equipa forte e
ambiciosa. Sem dúvida que a concorrência aqui é muito boa, mas o que vai
decidir tudo é o contrarrelógio individual. Esse vai ser o verdadeiro teste”.
A
terceira etapa da Alentejana, 176,5 km divididos entre Santiago do Cacém e
Mora, revelou um pódio totalmente novo. Gabriel Cullaigh juntou à Camisola
Amarela Crédito Agrícola a liderança dos pontos expressa nesta competição pela
Camisola Preta KIA. O companheiro de equipa, James Fuche, ascendeu ao trono dos
melhores trepadores e vestiu de Castanho Delta Cafés. A seleção britânica de
sub-23 viu Rhys Britton envergar a Camisola Branca Fundação INATEL, símbolo da
juventude.
Uma
etapa frenética O primeiro grupo a dar nas vistas formou-se logo após a saída
de Santiago do Cacém pela iniciativa de Tiago Machado (Sporting/Tavira) que
levou na roda outros quatro corredores onde seguia também James Fouche (Team
Wiggins Lecol).
O
neozelandês aproveitou o dia para somar pontos para a liderança da montanha em
Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo. Pela ação mais interventiva das equipas
Efapel e W52/FC Porto, o pelotão alcançou os resistentes da fuga quando ainda
faltavam cerca de 60 quilómetros para a chegada, mas o coletivo voltou a
fracionar-se em dois grupos depois da passagem por Arraiolos. Na frente estavam
os favoritos, entre eles o anterior comandante da prova Enrique Sanz
(Euskadi Basque Coutry-Murias). Foi este
cenário que se manteve até Mora.
Dois
em um Depois de três dias de competição, o fim-de-semana começa com uma etapa
dupla que na verdade são duas. Em Ponte de Sor, que regressa ao convívio da
“Alentejana” após 26 anos de ausência, o dia começa com uma etapa relativamente
pequena mas com a exigência de duas montanhas, uma de 4ª categoria no Crato e a
5,4 km da meta uma contagem de 2ª categoria no Cabeço do Mouro. Antes da
chegada a Portalegre, perto das 12h20, os corredores ainda têm a Meta Volante
de Alter do Chão.
O
sábado tem no período da tarde o contrarrelógio de Castelo de Vide. A pitoresca
vila vai proporcionar uma muito decisiva luta contra o cronómetro de 8,4 km. À
semelhança de 2018, o percurso deste exercício individual vai ascender à Ermida
da Sr.ª da Penha, na Serra de S. Paulo, para terminar junto ao Parque João José
da Luz, no centro urbano.
Fonte:
Podium
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