Fotos: FADU
Terminou o Campeonato
Mundial Universitário de Ciclismo 2018 que decorreu de 31 de julho a 4 de
agosto e que teve como palco a UMinho e as cidades de Braga, Guimarães e Fafe.
Depois de quatro dias de intensas provas, muita competição e um convívio saudável,
ficam para a história os resultados que sagraram campeões, a Austrália e
República Checa em Contrarrelógio, Alemanha e Bélgica em Cross Country
Olímpico, Portugal e Alemanha em DownHill e Polónia e Holanda na prova de
Fundo. Portugal terminou a sua participação com um título e quatro medalhas no
DownHill.
Neste que foi o
último dia de competição do mundial universitário de ciclismo, a última etapa
foi a prova de Fundo, que iniciou em Braga, em frente ao Campus de Gualtar,
passou por Guimarães e Póvoa de Lanhoso, terminando de onde partiu.
Esta sagrou campeões,
Marta Lach da Polónia que fez a prova em 2:54:57 e Van Engelen da Holanda que
demorou precisamente 02:56:33, no feminino e masculino respetivamente. Soraia
Silva e Marcelo Salvador foram os melhores portugueses em prova,
classificando-se no oitavo e sétimo lugar respetivamente.
Marcelo Salvador
contou que as suas expectativas “eram fazer o melhor lugar possível, se
possível chegar ao pódio”, relatando ter andado “a corrida toda a pensar ser
possível chegar ao pódio, mas na última volta acabei por me sentir um pouco
mal, comecei a ficar desidratado devido às temperaturas elevadas e não foi
possível fazer melhor”. O atleta nacional parabenizou ainda a organização “o
campeonato estava muito bem organizado, gostamos muito de estar cá, não nos
faltou nada, fomos muito bem acolhidos e a organização está de parabéns”,
disse.
A prova de Fundo
contou a participação de 22 atletas femininas e 62 masculinos, os quais tinham
de cumprir um trajeto de 89,2 km para o feminino e 105 km no masculino.
A prova feminina teve
inicio pelas 09h00 e terminou cerca das 12:30, sagrou ainda como vice-campeã
Karolina Sowa (2:54:57) também ela da Polónia, a medalha de bronze foi para
Jaqueline Dietrich da Alemanha (2:56:23).
Para Marta Lach
vencer a corrida sempre esteve na sua cabeça “na minha cabeça eu achava que era
possível, mas neste tipo de corrida tudo é possível. Sabia que tinha de ser
forte e consegui ganhar”, disse. Segundo a mesma, o calor foi o grande problema
“não gosto quando está tanto calor, mas a nossa equipa deu-nos água e gelo e
conseguimos ganhar”. Sobre Portugal e a organização, a atleta afirmou
“diverti-me muito, são todos muito simpáticos, a organização é boa. Portugal é
muito agradável”.
No masculino, a prova
iniciou às 14h00 e terminou cerca das 17h30, sagrando como vice-campeão, o
também holandês Mathijs de Lange, que cumpriu em 02:57:35, a medalha de bronze
foi para o australiano Liam Magennis que terminou com 02:57:35.
O campeão holandês
mostrou-se muito feliz pela vitória, transmitindo que “queria muito vencer, mas
não estava à espera”, realçando que a prova “foi muito dura”, pelo que no final
se sentiu mesmo no limite, afirmando que “se aguentei esta prova, nestas
condições, sinto que estou preparado para outras grandes competições”. O atleta
disse ainda que “adora Portugal, adoro os portugueses. Portugal é o país mais
bonito do mundo!”
Após quatro dias de
competição que contou com a participação de 19 países e mais de 160 atletas
vindos dos quatro cantos do mundo, Braga, Guimarães e Fafe foram as cidades
onde foram atribuídos os títulos mundiais universitários de Ciclismo de Estrada
(fundo e contrarrelógio), BTT Cross Country Olímpico e BTT Down Hill,
respetivamente.
Estiveram ainda
envolvidos, cerca de 150 pessoas, entre voluntários, organização, nesta que foi
uma organização atribuída pela Federação Internacional do Desporto
Universitário (FISU) à Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) em
parceria com a Universidade do Minho (UMinho) e com a Associação Académica da
Universidade do Minho (AAUM).
Mundial
Universitário de Ciclismo encerra com passagem de testemunho à Holanda
Após a entrega das
medalhas aos vencedores da prova de Fundo, o evento culminou com a cerimónia de
encerramento e ritual protocolar da FISU, com a passagem da bandeira da FISU ao
próximo país a receber este Campeonato Mundial Universitário de Ciclismo, que
decorrerá em 2020, na Holanda.
Fonte: CMU Ciclismo
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