Por:
José Morais
Imagens:
Pesquisa Google/Associação Cicloturismo do Côa
É
um dos ciclistas mais acarinhados pelo amante do ciclismo, despediu-se da
competição em 2017 na Volta a Portugal em Bicicleta, chama-se Rui Miguel Sousa
Barbosa, nasceu em Barroselas no concelho de Viana do Castelo a 17 de Julho de
1976.
Aos
41 anos de idade, e ao serviço da Rádio Popular/Boavista foi o protagonista da
6ª etapa da Volta a Portugal de 2017, ao cortar a meta em 1º saindo a chorar,
naquela que foi ser a sua despedida da modalidade, com dedicação e
profissionalismo, com que marcou os 20 anos de ciclismo.
Atualmente
dedica-se a tempo inteiro à União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, da
qual é presidente, e ainda da sua empresa de aves e de animais exóticos.
Não
lhe são conhecidas quaisquer habilitações académicas sabendo-se apenas que se
destacou por ter sido 4 vezes 3º classificado e 1 vez 2º classificado na Volta
a Portugal, prova que nunca conquistou, apesar de ter sido campeão nacional de
estrada em 2010
Ligado
igualmente à columbófila, e ao comércio de aves, Rui Sousa ingressou no
ciclismo, como juvenil, pelas mãos do Núcleo Desportivo de Barroselas em 1991 e
assina o primeiro contrato profissional em 1998 com a equipa Troia
Marisco-Porta da Ravessa, onde permaneceu até 2001 sendo 6º classificado na
Volta a Portugal de 2001 e 24º no Mundial de Ciclismo, prova que decorreu nesse
ano em Portugal.
Entre
2002 e 2004 Rui Sousa representou a Maia Milaneza-MSS, ao serviço da qual foi o
25º na Clássica Paris-Nice, 16º na Volta a Espanha e 3º na Volta a Portugal de
2002. No entanto, foi também, durante esse Triénio que contraiu uma lesão no
joelho direito, que o afastou durante algum tempo da competição, sendo forçado
a falhar a Volta a Portugal de 2003.
Com
a camisola da Liberty Seguros venceu uma das míticas etapas da Volta a Portugal
na edição de 2008, a chegada à Torre e conquistou a camisola amarela, mas só a
manteve durante mais 5 etapas e terminou a edição desse ano na 3ª posição da
Geral Individual, lugar que viria a repetir na Volta a Portugal de 2011 e na
Volta a Portugal de 2012, vencendo nesta última edição o prémio da Montanha.
Na
Volta a Portugal de 2013 assumiu o papel de chefe de fila da
Efapel-Glassdrive-Skoda e apesar de ser apontado como um dos principais
candidatos à vitória final, apenas venceu a 2ª etapa na chegada ao Alto de
Santa Luzia, em Viana do Castelo e voltou a vestir a camisola amarela após a
etapa rainha do Alto da Torre, terminando a prova novamente no 3º lugar do
pódio. Terminou o ano despedido da equipa com o diretor desportivo a acusar
"o corredor de comportamento disciplinar grave".
Em
2014 mudou-se para a Rádio Popular-Onda assumindo-se como chefe de fila e como
um dos candidatos à vitória na Volta a Portugal de 2014, voltou a vencer a
etapa-rainha, a chegada ao Alto da Torre, repetindo o triunfo de 2008, e mais
uma vez não foi além no 2º lugar da classificação geral. Com 40 anos, Rui Sousa
volta a alinhar em 2017 pela Rádio Popular-Boavista.
Rui
Sousa, o ciclista/presidente da Junta/vendedor de aves exóticas, tem um sonho,
o de ter um parque zoológico aberto ao público.
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