Este
ano o projeto contou com a ajuda preciosa dos CTT, que perdeu o rasto a dois
dos equipamentos. O Ciclismo 24 por 24 já apresentou reclamação junto dos CTT.
O diretor Diogo Santos relata abaixo o que se sucedeu em pormenor.
Mais
se informa que a leiloar ainda estão equipamentos de Vicente de Mateos,
Alejandro Marque, Fábio Silvestre, Amaro Antunes e Rui Costa.
Reclamação Online nº ROR00000000000068821 Reclamação Física nº 24988263
Reclamação no Portal da Queixa nº 16477018
5
dos 9 ciclistas inseridos neste 3º Leilão utilizaram os CTT como meio de
transporte, António Pereira Barbio (na altura da Efapel), Nuno Bico (Movistar),
Fábio Silvestre e Alejandro Marque (Sporting – Tavira), Ricardo Vilela (Manzana
Postobon), tendo sido esta a ordem de envio. Para meu espanto, os equipamentos
de Alejandro Marque, Fábio Silvestre e Ricardo Vilela chegaram-me primeiro às
mãos que os de António Pereira Barbio e Nuno Bico. Os dias foram passando, até
que no dia 21 de Dezembro de 2017 (Quinta-feira) me dirigi aos CTT de São Domingos
de Benfica para averiguar a situação. Fui reencaminhado para o respetivo Centro
de Distribuição Postal (CDP), onde a minha presença começou quase a ser diária.
A resposta que me foi facultada até ao final do ano civil de 2017 foi sempre
“Época natalícia, greve, tem que ter paciência”.
Após
a entrada no novo ano civil, verifiquei junto dos dois atletas se os respetivos
equipamentos tinham sido devolvidos. Recebi resposta negativa de ambas as
partes. Dirigi-me de novo aos CDP à procura de melhor sorte com a entrada no
novo ano. A partir daí, ouvi de tudo, desde “O correio vai ser normalizado em
breve”, “É estranho”, “Teremos de verificar a situação junto do respetivo
carteiro”, até que aos
O
Leilão 24 por 24 tem tido um enorme sucesso nas anteriores edições.
12
dias de Janeiro ouvi o chefe dos CDP de São Domingos de Benfica (cujo nome
nunca me foi revelado) “Espere mais uns dias- Se nada for estregue, dê o
paradeiro de ambas as encomendas como desaparecido. Lamento.”. Nada me foi
entregue até então.
Especificando,
estamos a falar de:
Camisola Efapel do ciclista António Pereira Barbio. Assinada pelo próprio.
Enviada a 4 de Dezembro de 2017 de Sobral de Monte Agraço. A respetiva camisola
tem um preço PVP de 30,00€. Estima-se que a mesma, assinada, ascenda a um valor
de 50,00€. Camisola Movistar do ciclista Nuno Bico. Assinada pelo próprio.
Enviada a 12 de Dezembro de 2017 de Viseu. A respetiva camisola tem um preço
PVP de 69,99€. Estima-se que a mesma, assinada, ascenda a um valor de 90,00€.
Estamos
a falar de um prejuízo em termos materiais a rondar os 140,00€, fora
licitações. Os envios foram efetuados através de Correio Normal. Para quem está
minimamente dentro da dura realidade que é a vida de um ciclista sabe que o
diferencial entre o envio em Correio Normal e o envio em Correio Registado/CTT
Expresso faz bastante diferença nas suas vidas. Por isso, não é correto
pedir/exigir o envio registado ou via CTT Expresso de algo que gentilmente se
propõem a dar.
Público
ou privado, os CTT são um serviço do povo para o povo. Existe de modo a tornar
mais seguro e rápido o envio de mercadorias entre elementos da sua população e
além-fronteiras. Há falta de um, são dois equipamentos desaparecidos! Como é
possível? Certo que estamos a falar de envios em Correio Normal e que os CTT
podem não se responsabilizar por tal, o que para todos os efeitos é incoerente
entre si. Tratando-se de um serviço prestado por estes, a responsabilidade é
dos mesmos. É uma regra nobre e básica de bom viver em civilização.
Perante
todos os factos aqui expostos, gostaria, em nome do meu projecto, apurar
responsabilidades quanto aos desaparecimentos e se possível, descobrir os
paradeiros dos equipamentos, por forma a continuarmos a ajudar quem mais
precisa.
Por
isso vos escrevo, pois acredito que apenas com a vossa divulgação da presente
situação será possível obter uma solução junto dos CTT relativamente à mesma.
Por:
Diogo Santos (diretor)
Fonte:
Ciclismo 24 por 24
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