terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

“CTT Sem Rasto de Dois Equipamentos”

O Ciclismo 24 por 24 lançou pelo 3º ano consecutivo o seu Leilão Solidário, em parceria com o IPO Porto. Como se trata de um projeto sem qualquer tipo de remuneração, o processo de leilão é efetuado após a doação de equipamentos de ciclistas que aderem a esta causa nobre, após apresentação da mesma. O fim deste leilão destina-se em 60% a favor do IPO Porto e a restante verba para o apoio ao desenvolvimento dos jovens que acompanhamos.

Este ano o projeto contou com a ajuda preciosa dos CTT, que perdeu o rasto a dois dos equipamentos. O Ciclismo 24 por 24 já apresentou reclamação junto dos CTT. O diretor Diogo Santos relata abaixo o que se sucedeu em pormenor.

Mais se informa que a leiloar ainda estão equipamentos de Vicente de Mateos, Alejandro Marque, Fábio Silvestre, Amaro Antunes e Rui Costa.

 Reclamação Online nº ROR00000000000068821  Reclamação Física nº 24988263  Reclamação no Portal da Queixa nº 16477018

5 dos 9 ciclistas inseridos neste 3º Leilão utilizaram os CTT como meio de transporte, António Pereira Barbio (na altura da Efapel), Nuno Bico (Movistar), Fábio Silvestre e Alejandro Marque (Sporting – Tavira), Ricardo Vilela (Manzana Postobon), tendo sido esta a ordem de envio. Para meu espanto, os equipamentos de Alejandro Marque, Fábio Silvestre e Ricardo Vilela chegaram-me primeiro às mãos que os de António Pereira Barbio e Nuno Bico. Os dias foram passando, até que no dia 21 de Dezembro de 2017 (Quinta-feira) me dirigi aos CTT de São Domingos de Benfica para averiguar a situação. Fui reencaminhado para o respetivo Centro de Distribuição Postal (CDP), onde a minha presença começou quase a ser diária. A resposta que me foi facultada até ao final do ano civil de 2017 foi sempre “Época natalícia, greve, tem que ter paciência”.

Após a entrada no novo ano civil, verifiquei junto dos dois atletas se os respetivos equipamentos tinham sido devolvidos. Recebi resposta negativa de ambas as partes. Dirigi-me de novo aos CDP à procura de melhor sorte com a entrada no novo ano. A partir daí, ouvi de tudo, desde “O correio vai ser normalizado em breve”, “É estranho”, “Teremos de verificar a situação junto do respetivo carteiro”, até que aos

O Leilão 24 por 24 tem tido um enorme sucesso nas anteriores edições.

12 dias de Janeiro ouvi o chefe dos CDP de São Domingos de Benfica (cujo nome nunca me foi revelado) “Espere mais uns dias- Se nada for estregue, dê o paradeiro de ambas as encomendas como desaparecido. Lamento.”. Nada me foi entregue até então.

Especificando, estamos a falar de:

 Camisola Efapel do ciclista António Pereira Barbio. Assinada pelo próprio. Enviada a 4 de Dezembro de 2017 de Sobral de Monte Agraço. A respetiva camisola tem um preço PVP de 30,00€. Estima-se que a mesma, assinada, ascenda a um valor de 50,00€.  Camisola Movistar do ciclista Nuno Bico. Assinada pelo próprio. Enviada a 12 de Dezembro de 2017 de Viseu. A respetiva camisola tem um preço PVP de 69,99€. Estima-se que a mesma, assinada, ascenda a um valor de 90,00€.

Estamos a falar de um prejuízo em termos materiais a rondar os 140,00€, fora licitações. Os envios foram efetuados através de Correio Normal. Para quem está minimamente dentro da dura realidade que é a vida de um ciclista sabe que o diferencial entre o envio em Correio Normal e o envio em Correio Registado/CTT Expresso faz bastante diferença nas suas vidas. Por isso, não é correto pedir/exigir o envio registado ou via CTT Expresso de algo que gentilmente se propõem a dar.

Público ou privado, os CTT são um serviço do povo para o povo. Existe de modo a tornar mais seguro e rápido o envio de mercadorias entre elementos da sua população e além-fronteiras. Há falta de um, são dois equipamentos desaparecidos! Como é possível? Certo que estamos a falar de envios em Correio Normal e que os CTT podem não se responsabilizar por tal, o que para todos os efeitos é incoerente entre si. Tratando-se de um serviço prestado por estes, a responsabilidade é dos mesmos. É uma regra nobre e básica de bom viver em civilização.

Perante todos os factos aqui expostos, gostaria, em nome do meu projecto, apurar responsabilidades quanto aos desaparecimentos e se possível, descobrir os paradeiros dos equipamentos, por forma a continuarmos a ajudar quem mais precisa.

Por isso vos escrevo, pois acredito que apenas com a vossa divulgação da presente situação será possível obter uma solução junto dos CTT relativamente à mesma.

Por: Diogo Santos (diretor)

Fonte: Ciclismo 24 por 24

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