Por:
Alexandre Reis
Foto:
DR RECORD
Uma
entrada de leão. É como se pode classificar a experiência do Sporting-Tavira na
Tropicale Amissa Bongo, que terminou no Gabão.
Esta
é a opinião de Vidal Fitas, diretor desportivo do Sporting-Tavira, pois a
equipa cumpriu os objetivos a que se propôs para estar bem na Algarvia em
fevereiro.
"Ao
nível físico, os ciclistas saíram melhor do que quando entraram. Foi um teste
positivo. Ao nível desportivo, também tivemos boa participação, com as duas
vitórias em etapas de Rinaldo Nocentini e o 6º lugar da geral. Não fosse a
lesão do Fábio Silvestre, seria uma semana perfeita", considerou Vidal
Fitas.
Para
o técnico, a organização africana esteve bastante razoável, pese as
adversidades próprias da dureza da estrada: "Logo nos primeiros dias
deparámo-nos com temperaturas de 40 graus. O Joni Brandão, o Mário Gonzalez e o
Nicola Toffali tiveram problemas gástricos, passando dias complicados por causa
da desidratação. Foram obrigados a ingerir muitos líquidos, alguns com açúcar,
pelo que o corpo não está preparado neste início de época. Se não fosse isso,
até poderíamos ter feito melhor na geral, mas no dia em que a fuga pegou
deixámos ir para não forçar.
Outro
dos problemas foi a logística: "A organização tudo fez para fornecer
alojamento e alimentação. Mas nem sempre encontrámos o que precisávamos, pois
não conhecíamos a corrida", contou.
Corrida de Abertura antes da Algarvia
O
Sporting-Tavira iniciou um período de descanso ativo, prevendo-se que, segundo
Vidal Fitas, "regresse ainda em melhor forma" na Corrida de Abertura
a 4 de fevereiro (Aveiro).
Será
o último teste antes da Volta ao Algarve (14 a 18 de fev.). Já Fábio Silvestre
vai ser operado à tíbia fraturada e avaliado o tempo de paragem. Há a hipótese
do Sporting-Tavira ir ao mercado.
Fonte:
Record on-line
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