Por:
José Carlos Gomes
A
segunda edição da Clássica da Arrábida – Cyclin’Portugal, prova internacional
de classe 1.2 que vai realizar-se no dia 11 de março, promete ser um espectáculo
velocipédico inesquecível.
A
corrida de 169,6 quilómetros, com partida em Sesimbra, chegada em Setúbal e
passagem por Palmela – os três municípios parceiros da Federação Portuguesa de
Ciclismo na organização -, vai beneficiar dos ingredientes que fazem da região
da Arrábida um local privilegiado para a prática de ciclismo: orografia e
percursos variados, sempre com uma paisagem de excelência como cenário.
A
edição de 2018 da Clássica da Arrábida intensifica o ingrediente que lhe deu
personalidade na estreia: os percursos de terra batida, conhecidos no meio como
“sterrato”. Os 169,6 quilómetros começam em terreno relativamente plano,
esperando-se que as hostilidades sejam abertas quando se aproximar o quilómetro
cem.
Entre
o quilómetro 95,4 e o quilómetro 117,1, os corredores vão encontrar quatro
setores de terra. No total serão 6 quilómetros naquele piso. O troço mais
marcante deverá ser o da Estrada da Cobra, que leva ao Castelo de Palmela e à
primeira contagem de montanha da corrida.
Depois
da subida de segunda categoria em Palmela, o pelotão, previsivelmente já muito
seccionado, vai ainda enfrentar três escaladas de terceira categoria: Alto das
Necessidades, Picheleiros e Arrábida, a última a 14,6 quilómetros da meta.
Adivinha-se
uma corrida de grande intensidade, como é normal nas grandes clássicas
internacionais. O vencedor terá de ser um corredor completo, capaz de
ultrapassar percursos exigentes e técnicos e com boa ponta final para poder
derrotar o pequeno grupo que poderá alcançar a meta mais adiantado.
A
Clássica da Arrábida – Cyclin’Portugal será disputada por todas as equipas
continentais portuguesas, às quais se juntam as equipas de clube e formações
internacionais de referência. Estão, nesta altura, confirmadas a equipa
continental profissional Hagens Berman Axeon, dos Estados Unidos da América, a
equipa continental britânica Team Wiggins, e a formação de clube espanhola Caja
Rural-Seguros RGA. A Seleção Nacional Portuguesa, com alguns dos grandes nomes
lusos que representam equipas internacionais, irá também enriquecer o pelotão.
O
dia 11 de março será uma jornada única de ciclismo na região da Arrábida. A
Clássica começa às 11h40, na Avenida da Liberdade, Sesimbra, esperando-se que
termine cerca das 16h00, na Avenida José Mourinho, Setúbal.
Além
da prova de alta competição, realiza-se no dia 11 de março o Arrábida
Granfondo, prova de participação de massas, na qual se espera a presença de
largas centenas de praticantes amadores, que poderão desafiar as suas
capacidades, aproveitando as riquezas naturais, paisagísticas e gastronómicas
da região.
O
Granfondo tem partida marcada para as 8h30, na Avenida José Mourinho, Setúbal,
com chegada ao mesmo local. Os participantes podem optar entre o Granfondo, de
119 km, o Mediofondo, de 89 km, e o Minifondo, de 53 km.
“Esta
iniciativa resulta de uma parceria com os municípios de Palmela, Sesimbra e
Setúbal, visando promover a região como grande destino para a prática de
ciclismo. Teremos uma corrida internacional com carisma e caráter, temos o
granfondo, evento de participação popular, e estamos a criar um guia,
homologado pela Federação, que carateriza e classifica os melhores percursos
para a prática de lazer na região, de forma a que qualquer ciclista fique a
conhecer os percursos possíveis adequados aos seus interesses particulares”,
afirmou o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, na
cerimónia de apresentação, na manhã de hoje, em Palmela.
Álvaro
Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, foi o anfitrião da cerimónia,
realizada na Casa Mãe da Rota dos Vinhos. “Queremos que este evento tenha um
forte impacto no desporto mas também na estratégia de marketing territorial da
Arrábida. É uma ecoprojeto, porque está enraizado no envolvimento e projeção
das populações”, salientou o edil palmelense.
Fonte:
FPC
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