Por: José Carlos Gomes
O português Rui Oliveira foi
hoje o nono classificado na terceira etapa da Volta a França do Futuro, uma
ligação de 138 quilómetros, percorrida a alta velocidade, entre Missillac e
Châteaubriant.
A tirada, percorrida a mais
de 47 km/h, foi agitada por inúmeras tentativas de fuga, cuja diferença para o
pelotão nunca foi superior a um minuto. Francisco Campos esteve envolvido numa
dessas movimentações, mas acabaria mesmo por ser o pelotão compacto a discutir
a vitória.
O mais veloz no terceiro dia
de competição foi o campeão mundial de fundo na categoria de sub-23, Kristoffer
Halvorsen, da Noruega. Seguiram-se o colombiano Álvaro José Hodeg e o britânico
Christopher Lawless.
A Equipa Portugal esteve,
mais uma vez, na luta pelas posições cimeiras e Rui Oliveira assegurou um posto
no top 10, fechando a tirada na nona posição. Também no grupo principal, com o
mesmo tempo do vencedor, chegaram Tiago Antunes, 44.º, Hugo Nunes, 46.º,
Francisco Campos, 54.º, José Neves, 75.º, e André Carvalho, 123.º.
“Foi uma etapa disputada a
grande velocidade. Formaram-se muitos grupos e conseguimos colocar o Francisco
Campos num desses grupos. O André Carvalho também desferiu um ataque, mas a
velocidade foi tão elevada que nenhuma fuga resultou. Hoje corrigimos aspetos
que não correram tão bem nos dias anteriores. Foi possível trabalhar em equipa
para colocar o Rui para o sprint”, explica o selecionador nacional, José
Poeira.
O dinamarquês Kasper Asgreen
segue na dianteira da classificação geral, tendo 4 segundos de vantagem sobre
os 112 corredores que lhe sucedem na tabela. Tiago Antunes é o melhor luso, no
32.º lugar, Hugo Nunes é 37.º, Rui Oliveira 39.º e Francisco Campos 104.º,
todos no lote de ciclistas a 4 segundos da camisola amarela. José Neves é 118.º
e André Carvalho 119.º, os dois a 43 segundos.
A Equipa Portugal está na
17.ª posição coletiva, com o mesmo tempo da formação segunda classificada, ou
seja, a 4 segundos da Dinamarca, que comanda.
Etapa de segunda-feira
21 de Agosto: 4.ª Etapa:
Derval - Saumur, 166,6 km (1383 metros de acumulado)
Ao quarto dia, os sprinters
continuam a jogar em casa... Desde que as equipas com os melhores velocistas
consigam ter mão no pelotão, o que não é fácil com o espírito combativo das
corridas de sub-23 e com blocos de apenas seis corredores por formação.
Fonte: FPC
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