O diretor da Volta a
Portugal em bicicleta, Joaquim Gomes, confirmou hoje a substituição “inédita”
da Guarda Nacional Repúblicana pela Polícia de Segurança Pública no
contrarrelógio da 10.ª e última etapa, por decisão do Governo.
“Os 32 quilómetros da
etapa de amanhã [domingo] decorrem na íntegra na área de jurisdição do comando
metropolitano da PSP de Lisboa, com os comandos de Vila Franca de Xira, Loures
e Lisboa. A PSP entendeu que podia assegurar o policiamento na totalidade, isto
é algo inédito, e só a particularidade do percurso decorrer na área da PSP pode
ajudar a entender”, afirmou Joaquim Gomes à agência Lusa.
Na partida para a nona
e penúltima etapa, em Alcácer do Sal, Joaquim Gomes procedeu a uma homenagem
aos militares da GNR, que acompanharam a caravana desde 27 de julho, quando foi
disputado o prólogo, em Oliveira de Azeméis. “Fiz questão de distinguir o
capitão Lobo Moita, o comandante do destacamento de trânsito eventual, com o
relógio oficial da Volta, numa ação simbólica para reconhecer o excelente
serviço no acompanhamento desde Oliveira de Azeméis até ao final da etapa de
hoje, em Setúbal, nos quase 1.600 quilómetros da Volta a Portugal”, frisou.
Joaquim Gomes recusou
que esta mudança seja um risco para a corrida, realçando a dimensão do dispositivo
policial alocado à operação de segurança, por se tratar de um contrarrelógio
individual, que leva ao corte dos 32 quilómetros da estrada, entre Vila Franca
de Xira e a Praça do Comércio, em Lisboa.
“O policiamento
estático vai cortar o percurso durante mais de duas horas e meia e vai ser
complementado ainda com um número considerável de motas, que, numa regularidade
de, pelo menos cinco em cinco minutos, vão salvaguardar possíveis travessias de
espetadores”, referiu.
Além disso, os últimos 10 corredores a iniciarem o ‘crono’, que vão partir
de dois em dois minutos, ao contrário dos anteriores, que arrancam de minuto a
minuto, também vão estar acompanhados por motas da PSP. “No fundo, era o
dispositivo dinâmico que a GNR estava preparada para fazer, que criou algumas
dúvidas, relativamente aos procedimentos finais a adotar desta etapa, mas uma
decisão superior, do Ministério da Administração Interna, acabou por atribuir o
policiamento à PSP”, rematou.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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