Foto: Turismo do Algarve
Desidério Silva, presidente do
Turismo do Algarve, o líder do Turismo algarvio considera que o retorno seria
bem maior do que os 300 mil euros de investimento.
O presidente do Turismo do Algarve
defendeu hoje que é um erro não investir na transmissão televisiva da Volta ao
Algarve em bicicleta, uma vez que o investimento de 300 mil euros facilmente
teria retorno.
“A televisão não acontece, porque
ninguém se chega à frente. No domingo passado, estive a ver a Volta ao Dubai...
O Dubai tem dinheiro, mas o país também tem. É uma questão de prioridades.
Estou convencido de que haveria ‘sponsors’ para cobrir os custos de
transmissão. A verba é muito grande para uma única entidade se comprometer.
Tendo este naipe de ciclistas, é um erro não aproveitar... isto não é despesa,
é um investimento com retorno”, argumentou Desidério Silva, na apresentação da
42.ª edição da prova.
O presidente do Turismo de Algarve
reconheceu que em Portugal há dificuldades em separar os conceitos de
investimento e despesa.
“Nos contactos que fiz percebi que
fazer uma transmissão com nível mundial andará em torno dos 300 mil euros. A
região de turismo não os tem, porque as nossas verbas vêm do Orçamento do
Estado. Não estamos a falar de dois milhões de euros... são 300 mil, mas o
retorno é muito maior. Enquanto se considerar que estas verbas são despesas,
não há ninguém que o faça”, assumiu, mostrando-se, no entanto, convencido de
que para o ano haverá mais abertura para que tal aconteça.
Para o Turismo do Algarve, a Volta
ao Algarve é um evento estrutural. “Felicito a federação [de ciclismo, FPC]
porque não é fácil trazer estes ciclistas cá. A região do Algarve está a
trabalhar com a FPC para criar todas as condições para que os amantes de
ciclismo venham para o Algarve. A bicicleta é um forte atrativo, porque temos
trilhos, um clima que nestes meses é muito bom para o ciclismo e a segurança. O
nosso trabalho vai muito mais além, a prova é a âncora”, concluiu.
Já o adjunto do Secretário de
Estado da Juventude e do Desporto, José Cordovil, disse que tomará “boa nota”
sobre a cobertura televisiva. “Dentro da nossa esfera veremos o que pode ser
feito”, assegurou.
O presidente
da Federação Portuguesa de Ciclismo mostrou-se convencido que, dada adesão “sem
precedentes da comunicação social” à 42.ª edição, para o ano haverá condições
para a transmissão televisiva.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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