Por: José Carlos Gomes
A Seleção Nacional conseguiu
limitar os danos na primeira etapa da Volta a França do Futuro, uma jornada de
muitas quedas, hoje disputada entre Carnac e La Gacilly, ao longo de 142,2
quilómetros.
A corrida iniciou-se nervosa e
a sucessão de quedas foi o resultado disso mesmo. José Bicho foi o primeiro
português acidentado, mas, ainda na fase iniciar da viagem, houve uma grande
queda coletiva, na qual se viram envolvidos António Morgado e Diogo Gonçalves.
Os três corredores terminaram a etapa – Morgado no pelotão principal -, embora
queixosos e a necessitarem de reavaliação médica.
Um dos envolvidos na queda
coletiva foi o norueguês Johannes Staune-Mittet, que partia como um dos
principais candidatos a conquistar a geral final, mas que teve de abandonar.
Após o reagrupamento do pelotão, a corrida retomou uma relativa normalidade e
deu-se uma fuga de cinco corredores. Seria o quinteto a discutir o triunfo na
etapa e a primeira camisola amarela.
O melhor do dia foi o
dinamarquês Anders Foldager, que bateu ao sprint o italiano Giacomo Villa e o
francês Pierre Thierry, segundo e terceiro, respetivamente. Apesar de a fuga
ter vingado, o pelotão registou um atraso de apenas 6 segundos.
No grupo principal chegaram os
portugueses António Morgado, 45.º, Gonçalo Tavares, 48.º, Alexandre Montez,
79.º, e Lucas Lopes, 81.º. Doridos, devido às quedas, Diogo Gonçalves foi
119.º, a 2m04s, e José Bicho foi 142.º, a 5m52. Sem bonificações, a geral
replica o resultado da etapa inaugural.
As mazelas da etapa de hoje
podem ter consequências nas jornadas vindouras, especialmente na terceira
etapa, um contrarrelógio coletivo de 27 quilómetros, no qual a capacidade
física de todos os elementos é essencial para manter intactas as aspirações
portuguesas de lutar por um bom lugar na geral final.
Antes desse primeiro teste, já
amanhã, corre-se a segunda etapa, 195 quilómetros, entre Nozay e Chinon. À
semelhança de hoje é uma tirada plana.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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