Ciclista português revela que não passou muito bem a noite
Por: Lusa
Fotos: Instagram Rúben
Guerreiro
Desistir é uma palavra que não
consta no vocabulário do ciclista português Ruben Guerreiro, que, apesar de ter
o lado esquerdo do corpo "sem pele",
após ter caído novamente na segunda etapa, vai continuar na Volta a França.
"Caí
nos primeiros quilómetros da ponte [do Grande Belt]. Quando tentava sair
daquela confusão toda pelo lado esquerdo, o ciclista da TotalEnergies travou à
minha frente e não pude evitar o toque com a sua roda traseira e acabei por
cair", descreveu à agência Lusa o português da EF
Education-EasyPost.
Ruben Guerreiro ficou
envolvido no sábado na queda que apanhou o camisola amarela Yves Lampaert
(Quick-Step Alpha Vinyl) entretanto 'destronado'
pelo também belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), a 18 quilómetros da meta, no
início da travessia da ponte do Grande Belt.
Inicialmente creditado com o mesmo tempo do vencedor da etapa, o neerlandês Fabio Jakobsen (Quick-Step Alpha Vinyl), o ciclista de Pegões acabou 'despromovido' ao último lugar da geral, depois de o colégio de comissários da Volta a França contabilizar os 11.04 minutos que o português perdeu na meta, uma vez que a sua queda aconteceu fora dos últimos três quilómetros da ligação de 202,2 entre as cidades dinamarquesas de Roskilde e Nyborg.
"Não parti
nada, mas o lado esquerdo do corpo está sem pele, não passei muito bem a noite
e agora vou seguir neste Tour um dia de cada vez. Desistir é palavra que não
está no meu vocabulário", garantiu à Lusa.
Para Guerreiro, que já tinha
caído no contrarrelógio da primeira etapa, ser lanterna-vermelha da 'Grande
Boucle', a 12.43 minutos de Van Aert, é sinal que ainda está na corrida "e isso é mais importante".
A 109.ª Volta a França
prossegue este domingo com a derradeira etapa na Dinamarca, uma ligação de 182
quilómetros entre Vejle e Sonderborg.
Fonte: Record on-line
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