Ciclista britânico prometeu ao diretor da Volta a França que não vai abandonar
Por: Lusa
Foto: REUTERS
O ciclista britânico Mark
Cavendish (Deceuninck-QuickStep) confessou esta quarta-feira que prometeu ao
diretor da Volta a França que não vai abandonar a prova, apesar das
dificuldades sentidas para chegar dentro do controlo nas etapas de montanha.
Depois de, no domingo, ter
chegado ao alto de Tignes, em lágrimas, a pouco mais de um minuto do fecho do
controlo, esta quarta-feira o corredor de 36 anos teve uma jornada mais
tranquila, apesar da dupla ascensão ao Mont Ventoux, cortando a meta sete
minutos antes do tempo estipulado para finalizar a 11.ª tirada e 40.40 minutos
depois do vencedor, o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma).
"Sabíamos
que não ia ser tão próximo do limite do controlo como no domingo, mas também
sabíamos que tínhamos de passar todo o dia concentrados para evitá-lo. Os meus
companheiros estiveram comigo, a ajudar-me nas subidas e nas descidas",
notou 'Cav', que na 11.ª tirada foi 'escoltado' pelo seu habitual lançador, o
dinamarquês Michael Morkov, e ainda por Davide Ballerini, Tim Declercq e Dries
Devenyns.
O camisola verde, que na
quinta-feira poderá igualar o recorde de vitórias do belga Eddy Merckx (34), no
final da ligação de 159,4 quilómetros entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Nîmes,
confessou estar "muito cansado".
"Suponho que o estamos
todos. Fiz muitas Voltas a França e garanto que esta está a ser uma das mais
duras", disse o sprinter britânico, a cumprir a sua 13.ª participação na
Grande Boucle.
'Cav' revelou ainda que deu a
sua palavra ao diretor da prova, Christian Prudhomme, que não abandonará a
108.ª edição do Tour, que termina em 18 de julho, em Paris.
"Expliquei-lhe
que amo esta corrida. Sou um homem de palavra, pelo que não penso desistir:
continuarei a lutar tudo o que puder",
assegurou.
O segundo ciclista mais
vitorioso da história da Volta a França lembrou ainda que, lá por ter vencido
três etapas até ao momento nesta edição, não é garantido que celebre novo
triunfo na quinta-feira, porque "não é fácil" ganhar.
Fonte: Record on-line
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