Por: José Morais
Para Peter Sagan, o velocista do Bora-Hansgrohe que é um grande lutador,
ainda espera vir a ter muitas vitórias, o mesmo está preparado para voltar aos
Clássicos em 2021, além de participar tanto no Giro de Itália como no Tour de
França, numa temporada muito cheia de provas, vão surgir os Jogos Olímpicos e
Campeonatos Mundiais sendo dois dos alvos pretendidos.
A agenda para este ano de Sagan é muito idêntica à de 2020, antes de surgir
a pandemia, onde deitou tudo a perder, optou por cumprir a sua promessa de participar
no Giro, o que deu origem a perder as grandes clássicos da primavera, as quais
passaram para outono.
O diretor Jan Valach da Bora-Hansgrohe, desvendou os planos para o tricampeão
mundial para este ano, começando pelas clássicas da primavera, seguido do Giro,
o Tour de França, as Olimpíadas, e Mundiais, estes os destaques para Sagan.
Porem, as grandes provas do ano, e como está o estado atual da pandemia,
espero que estejam programadas para seguir em frente como foi planeado, Sagan
já teve de alterar planos provocados pelo coronavírus, após as restrições às
equipas estrangeiras não terem sido autorizadas na Volta a San Juan na Argentina.
Ainda não está bem definido onde Sagan fará a sua primeira aparição este
ano, já que ele é um estranho em corridas de preparação na Europa no início da
época, ele não participa no fim de semana de abertura das clássica da Bélgica
desde 2017, mas pode participar no Strade Bianche a realizar no início de março,
antes de participar no Tirreno-Adriático, afim de se preparar para os
principais clássicos, começando pelo Milan-San Remo a realizar a 20 de março, e
logo depois os tradicionais de paralelepípedos no Paris-Roubaix marcado para 11
de abril.
A escolha que ele fizer diz Jan Valach, terá de ser programada muito
cuidadosamente a sua preparação, já que o Giro está marcado para se iniciar a 8
de maio, pouco menos de quatro semanas, tem o Tour de França pela frente, e
seguido de menos uma semana após terminar o Tour, em Tóquio num traçado
montanhoso, terá a corrida olímpica.
Sagan é o tipo de ciclista preparado que pode suportar muita pressão, e se
beneficiar da mesma, não se cansa, e cada vez vai ficar melhor e mais forte,
afirmava Valach seu diretor, e que também afirmava que não estavam preocupados
com os requisitos das quarentena para os ciclistas na sua chegada a Tóquio, porem,
se lhe sobrar forças, Sagan irá redefinir e definir os seus objetivos para a
sua quarta camisola arco-íris, a 26 de setembro em Flandres no Mundial.
A equipa deve este ano virar atenção aos especialistas em paralelepípedos,
e devem de ficar centrados nas ambições de Sagan nos próximos dois anos. Vejo um
espaço muito grande nas Clássicos, já falamos várias sobre sobre o assunto,
estando Sagan na idade ideal para elas, afirmou Valach diretor da Bora-Hansgrohe.
Peter Sagan ainda possui um alto desempenho, e analisando a experiência que
tem, ele pode aplicar a mesma, podendo ser bem-sucedido quem sabe até na casa
dos 40 anos. Este os seus principais objetivos nas próxima época, estamos a
trabalhar em força, estando ansioso por isso, para ver resultados.
Temos de relembrar o longo período que passou em 2020, ao perder pontos
tanto no Tour como no Giro, acabando por descartar qualquer conversa em
declínio da sua carreira, com uma cintilante vitória numa etapa do Giro
sozinho.
Será muito importante que ele retenha a sua energia mental, ou se
simplesmente se ele gosta de fazer as coisas de qualquer maneira, Valach afirma
que ele é um grande lutador, podendo ainda conquistar em especial nas etapas
clássica, podemos também ganhar nas etapas de sprint, se a ocasião fosse a
ideal no final.
Atualmente Peter Sagan está a treinar com a sua equipa a Bora-Hangrohe no
Lago Garda, seguirá depois para as Ilhas Canárias, onde irá continuar o seu
treino de preparação, para depois de fazer à estrada em força, afirmava o
diretor da Bora-Hansgrohe Jan Valach.
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