Por: JPYG // NFO/Lusa/fim
Foto: Manuel Araújo
A Federação Portuguesa de
Ciclismo considerou, esta terça-feira, que o adiamento de Tóquio2020, devido à
pandemia de covid-19, foi "uma decisão positiva e acertada", e que
veio "estabilizar" a comunidade desportiva.
"Permitiu que a
realização dos Jogos se adapte a esta conjetura anormal que vivemos, e ainda
bem que esta questão se resolveu rapidamente. Foi uma decisão positiva e
acertada que estabilizou a comunidade desportiva", disse o presidente do
organismo, Delmino Pereira, à agência Lusa.
O dirigente considerou ainda
que esta medida "retira ansiedade aos atletas" e permite uma
preparação "mais equitativa" a todos que estariam presentes nestes
Jogos no Japão.
"Um desportista vive
focado na competição e tenta sempre perceber como estão a trabalhar os seus
adversários. Se souberem que estão a treinar em melhores condições, isso
cria-lhe uma enorme ansiedade. Acredito que com esta decisão do adiamento se
garantiu uma maior igualdade de circunstância", analisou Delmino Pereira.
O líder da Federação Portuguesa
de Ciclismo, que tem três vagas para as provas da modalidade, admitiu que o
adiantamento de Tóquio 2020 vai aumentar "os custos de preparação que se
prolonga por mais um ano", mas lembrou que, por outro lado, "a
preparação para Paris2024 será encurtada".
Os Jogos Olímpicos Tóquio2020
foram adiados para 2021, devido à pandemia da covid-19, anunciaram hoje o
Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos, em
comunicado.
"Nas presentes
circunstâncias e baseado nas informações dadas hoje pela Organização Mundial de
Saúde (OMS), o presidente do COI [Thomas Bach] e o primeiro-ministro do Japão
[Shinzo Abe] concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada em Tóquio devem ser
remarcados para uma data posterior a 2020 e nunca depois do verão de 2021",
lê-se no comunicado.
O novo coronavírus,
responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em
todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.
Depois de surgir na China, em
dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização
Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele
onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do
mundo com mais vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos. Segundo as
autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.
Em Portugal, há 30 mortos e
2.362 infetados confirmados. Portugal encontra-se em estado de emergência desde
as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Fonte: Record on-line
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