Por:
Pedro Filipe Pinto
Foto:
João Fonseca
A
Amore & Vita-Prodir é uma das equipas estrangeiras presentes nesta edição
da Volta a Portugal. A constituição deste conjunto dever ser praticamente
desconhecido para o público português, mas o diretor desportivo adjunto foi
reconhecido desde o primeiro dia. Trata-se de Alessio di Basco, antigo sprinter
italiano que festejou três vitórias na Portuguesa, duas em 1995 e uma em 1996,
ficando também conhecido como o ‘pesadelo das meninas do pódio’.
Neste
regresso a Portugal, o italiano, já com 54 anos, não poderia estar mais feliz,
visto que a sua equipa já leva duas vitória. "Prometemos à nossa
fornecedora de bicicleta, a Jorbi, que ganharíamos a primeira etapa em linha,
porque é a que abre e que todas as equipas querem ganhar. Conseguimos com o
Davide Appolonio e isso foi muito bom", refere a Record, mostrando-se
ainda mais feliz com a vitória de Marco Tizza: "Eu quero sempre mais e aí
está! Que grande vitória do Marco. Excelente não poderia estar mais feliz.
Agora porque não mais uma? Vamos continuar a lutarpela melhor classificação
possível na geral."
O
mais bem colocado da equipa sediada na Letónia é Danilo Celano, corredor em
quem Alessio di Basco deposita grandes expectativas: "Esteve muito bem na
Torre. Está a crescer dia após dia e, por isso, temos a esperança de conseguir
ganhar uma etapa com ele."
Amor pela Volta
Passados
tantos anos depois da última participação na Volta a Portugal, Alessio di Basco
não perdeu o amor por esta prova. No entanto, admite muitas mudanças.
"Ganhei aqui em Portugal em 1995 e 1996. A Volta era uma corrida linda,
fantástica, sempre gostei muito de correr aqui. Mas este ano percebo que
mudaram algumas coisas, as pessoas, a corrida, as equipas… muitas coisas.
Precisávamos de estar a falar muito tempo para te dizer todas as
diferenças", afirma.
Escudeiro de Cipollini
As
décadas de 80 e 90 foram ricas em sprinters de grande qualidade, com um
especial destaque para Mario Cipollini. Di Basco foi companheiro do recordista
de vitórias na Volta a Itália (42) na Saeco, nas temporadas 1996 e 1997, e
lembra esses momentos. "Eu era um bom sprinter numa era de muitos
sprinters excelentes! Havia o Sean Kelly, o Van Poppel, Cipollini… o Mario era
de outro mundo e foi muito bom correr ao lado dele", conclui.
Fonte:
Record on-line
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