Vila Nova de Gaia
O Município de Vila Nova de Gaia fica situado na frente atlântica do vale
terminal do Rio Douro. O seu território ocupa as plataformas litorais,
separadas dos vales interiores dos rios Febros e Uíma que correm para norte a
desaguar no Douro, pelas pequenas elevações da Serra de Negrelos e do Monte
Murado.
Os vestígios da ocupação humana do seu território até agora conhecidos
remontam a 100.000 anos (Paleolítico Médio europeu), a que se seguem os
monumentos funerários neolíticos designados por mamoas, ainda pouco estudados,
que remontarão ao Calcolítico (cerca de 3.000 a. C.). O Bronze Final (cerca de
750 a. C.) está representado na necrópole de Gulpilhares I e pelo achado de
machados de talão.
A Idade do Ferro está evidenciada nos povoados castrejos
distribuídos pelas elevações estratégicas, sendo o maior o Castro do Monte
Murado em Pedroso, onde foram encontradas duas placas de bronze
(Tesseraehospitales) datadas dos anos 7 e 9 com um texto em latim gravado que
refere um pacto de hospitalidade entre os Túrdulos Velhos, a etnia local vinda
do Mediterrâneo no século V. a. C., e os Romanos que se vinham a implantar no
território, aqui chegados por mar à Barra do Douro e por terra à medida que foi
sendo construída a estrada que ligava Olisipo a Bracara, ainda hoje o principal
eixo viário do país.
São por isso numerosos os vestígios romanos que a Arqueologia vai pondo a
descoberto no território, nomeadamente nos castelos de Gaia e de Crestuma, dois
povoados castrejos fortificados para controlo do Rio Douro e das mercadorias
que um intenso comércio de longo curso aqui trazia e daqui levava para o mundo
mediterrânico.
No século XX Vila Nova
de Gaia alterou-se profundamente na sua área urbana, com o rasgar da Avenida da
República, que mudou o centro nevrálgico do município para a cota alta, onde
foi construído o novo edifício da Câmara Municipal, desenhado em 1916 pela
grande arquiteto gaiense Oliveira Ferreira, o rasgar de novas vias e a
construção de diversos equipamentos coletivos Continuando hoje o município a
ser conhecido pelas suas empresas de vinhos do Porto e do Douro, indústria
automóvel, vidreira e de componentes eletrónicos, pelos seus artistas músicos,
pintores, escultores e arquitetos e pelas atividades turísticas que acolhem por
ano milhares de visitantes, sendo um dos maiores municípios da região e do
país, tem pela sua frente um enorme potencial de desenvolvimento em
convergência com os restantes municípios da Frente Atlântica do Rio Douro.
Chegada:
Porto
O Porto é a segunda cidade e o quarto município mais populoso
de Portugal situada no noroeste do país.
É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal.
É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal.
Cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes
e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico,
classificado como Património Mundial pela UNESCO 1996.
Em 2001, o Porto, é Capital Europeia da Cultura. Artistas de renome
participam nos eventos do Porto 2001, dando a este ano uma oportunidade de ouro
para desenvolver o gosto da população pelas diversas manifestações artísticas.
Uma cidade cheia vida que é conhecida também pelas artes, investigação,
inovação e empreendedorismo. O Porto foi eleito o melhor destino Europeu de
2017 pela terceira vez.
A qualidade dos seus restaurantes e a sua gastronomia, pela sua principal
universidade pública, Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores
universidades do Mundo e entre as 100 melhores universidades da Europa e claro
pelo seu magnífico rio Douro.
O território do Porto tem uma área de 45 quilómetros quadrados e
uma população de cerca de 240 mil pessoas, sendo a segunda maior aglomeração
urbana do país.
A cidade do Porto tem
um clima mediterrânico.
Fonte: Podium
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