sábado, 10 de agosto de 2019

“81ª Volta a Portugal/10ª Etapa”

Partida:

Vila Nova de Gaia

O Município de Vila Nova de Gaia fica situado na frente atlântica do vale terminal do Rio Douro. O seu território ocupa as plataformas litorais, separadas dos vales interiores dos rios Febros e Uíma que correm para norte a desaguar no Douro, pelas pequenas elevações da Serra de Negrelos e do Monte Murado. 

Os vestígios da ocupação humana do seu território até agora conhecidos remontam a 100.000 anos (Paleolítico Médio europeu), a que se seguem os monumentos funerários neolíticos designados por mamoas, ainda pouco estudados, que remontarão ao Calcolítico (cerca de 3.000 a. C.). O Bronze Final (cerca de 750 a. C.) está representado na necrópole de Gulpilhares I e pelo achado de machados de talão.
A Idade do Ferro está evidenciada nos povoados castrejos distribuídos pelas elevações estratégicas, sendo o maior o Castro do Monte Murado em Pedroso, onde foram encontradas duas placas de bronze (Tesseraehospitales) datadas dos anos 7 e 9 com um texto em latim gravado que refere um pacto de hospitalidade entre os Túrdulos Velhos, a etnia local vinda do Mediterrâneo no século V. a. C., e os Romanos que se vinham a implantar no território, aqui chegados por mar à Barra do Douro e por terra à medida que foi sendo construída a estrada que ligava Olisipo a Bracara, ainda hoje o principal eixo viário do país.

São por isso numerosos os vestígios romanos que a Arqueologia vai pondo a descoberto no território, nomeadamente nos castelos de Gaia e de Crestuma, dois povoados castrejos fortificados para controlo do Rio Douro e das mercadorias que um intenso comércio de longo curso aqui trazia e daqui levava para o mundo mediterrânico. 

No século XX Vila Nova de Gaia alterou-se profundamente na sua área urbana, com o rasgar da Avenida da República, que mudou o centro nevrálgico do município para a cota alta, onde foi construído o novo edifício da Câmara Municipal, desenhado em 1916 pela grande arquiteto gaiense Oliveira Ferreira, o rasgar de novas vias e a construção de diversos equipamentos coletivos Continuando hoje o município a ser conhecido pelas suas empresas de vinhos do Porto e do Douro, indústria automóvel, vidreira e de componentes eletrónicos, pelos seus artistas músicos, pintores, escultores e arquitetos e pelas atividades turísticas que acolhem por ano milhares de visitantes, sendo um dos maiores municípios da região e do país, tem pela sua frente um enorme potencial de desenvolvimento em convergência com os restantes municípios da Frente Atlântica do Rio Douro.


Chegada:

Porto

O Porto é a segunda cidade e o quarto município mais populoso de Portugal situada no noroeste do país.

É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal.

Cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO 1996.

Em 2001, o Porto, é Capital Europeia da Cultura. Artistas de renome participam nos eventos do Porto 2001, dando a este ano uma oportunidade de ouro para desenvolver o gosto da população pelas diversas manifestações artísticas.

Uma cidade cheia vida que é conhecida também pelas artes, investigação, inovação e empreendedorismo. O Porto foi eleito o melhor destino Europeu de 2017 pela terceira vez.

A qualidade dos seus restaurantes e a sua gastronomia, pela sua principal universidade pública, Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo e entre as 100 melhores universidades da Europa e claro pelo seu magnífico rio Douro.

O território do Porto tem uma área de 45 quilómetros quadrados e uma população de cerca de 240 mil pessoas, sendo a segunda maior aglomeração urbana do país.

A cidade do Porto tem um clima mediterrânico. 

Fonte: Podium

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