“Continuamos
a transformar Lisboa numa cidade mais acessível com a ajuda de todos. Sabemos
que ainda há muito caminho pela frente, mas já percorremos muitos quilómetros.
Na verdade, já foram feitas mais de 10 mil viagens com o Lisboa Bike Sharing”,
refere a EMEL, numa nota hoje enviada aos utilizadores.
A
fase de teste do projeto arrancou a 21 de junho, com a EMEL a estimar que
durasse um mês. Contudo, deverá continuar a decorrer.
“Graças
aos 2.800 'beta testers' [utilizadores da fase de teste] que já tiveram acesso
a este serviço em primeira mão, podemos continuar a melhorar e a trabalhar em
conjunto para uma cidade com mais bicicletas”, indica a empresa, assinalando
que são, ao todo, 4.200 os participantes já aprovados (nem todos testaram).
Segundo
a EMEL, das melhorias sugeridas constam “comentários à bicicleta, ao sistema e
à aplicação”.
Ainda
assim, a empresa frisa que a aplicação “está preparada para facilitar a
deslocação na cidade” e para “ajudar a localizar tanto estações como bicicletas”.
Em
meados de fevereiro passado, a EMEL divulgou que iria abrir candidaturas para
os voluntários que quisessem, durante o mês de março, testar a rede de
bicicletas partilhadas no Parque das Nações.
Porém,
a introdução “de melhoramentos” na rede e a “instalação das infraestruturas”
originaram atrasos no arranque, apontou fonte da empresa na altura.
Em
causa está uma rede de 1.410 bicicletas (940 elétricas e 470 convencionais)
distribuídas por 140 estações: 92 no planalto central da cidade, 27 na baixa e
frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo entre as avenidas
Fontes Pereira de Melo e da Liberdade.
Inicialmente,
avança apenas uma fase piloto com 10 estações e um máximo de 100 bicicletas no
Parque das Nações.
Todas
as bicicletas estarão associadas a uma aplicação móvel (intitulada Lisboa Bike
Sharing), através da qual será possível utilizar a rede.
O
investimento da EMEL no projeto é na ordem dos 23 milhões de euros, através de
um contrato de prestação de serviços celebrado com a empresa portuguesa Órbita,
para um período de oito anos.
De
acordo com o plano de negócio do projeto, divulgado em fevereiro do ano
passado, o passe anual deverá custar 36 euros e o bilhete diário dez euros,
pelo que a empresa perspetiva uma receita de 897.321 euros por ano.
Relativamente
à publicidade, o plano de negócio prevê a cobrança de 350 euros por bicicleta,
o que deverá representar um encaixe financeiro anual superior a 400 mil euros.
Fonte:
Sapo on-line
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