Por:
Alexandre Reis
Foto:
João Fonseca
O
início da Volta a Portugal foi espetacular. A Praça do Império, um local
carregado de simbolismo, com os Jerónimos e o Padrão dos Descobrimentos como
pano de fundo, serviu à mil maravilhas para que a capital, interessada na
promoção turística e desportiva, pudesse aproveitar todo o layout proporcionado
pelos organizadores para um começo de arromba.
Mas
quem quer ter a Volta tem de pagar. E um início, como em Lisboa, ou um final,
que será em Viseu, pode custar mais de 200 mil euros às respetivas autarquias.
Mas há preços para todos, como seja uma partida de etapa (40 mil), uma chegada
(70 mil) ou até uma meta volante (2.500).
Joaquim
Gomes, diretor da corrida, explica como são apurados os preços: "Muitas
vezes têm a ver com questões simples de segurança e policiamento, que têm os
seus custos. Mas as contrapartidas são enormes, pois para além da promoção das
terras, os municípios podem usufruir de todo um conjunto de benefícios, ter os
seus convidados e parceiros envolvidos nesta festa."
A
história deste investimento tem confirmado que há quem saiba aproveitar o
potencial económico da Volta a Portugal, devido ao seu mediatismo, com impacto
direto nas finanças do alojamento e da restauração.
"Estão
sempre a perguntar-me o porquê de a Volta a Portugal não ir ao Algarve... Mas
será que na região existe interesse em ter mais gente na época alta? Faço
sempre a proposta, mas para ir ao Algarve também gostaríamos de ter concelhos
carismáticos a acolher a prova, como Loulé, Tavira, Portimão ou
Albufeira", desejou Joaquim Gomes.
Fonte:
Record on-line
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