Na geral, Ivo Oliveira é 117.º, a 43.10 minutos de Jorgenson, enquanto Iúri Leitão é 129.º, a mais de 47 minutos
Foto: Ricardo Costa
João Almeida ‘caiu’ hoje na
‘armadilha’ da Visma-Lease a Bike e ficou afastado da luta pela geral do
Paris-Nice, ao perder quase dois minutos para o líder Matteo Jorgenson, numa
sexta etapa ganha pelo ciclista dinamarquês Mads Pedersen (Lidl-Trek).
O campeão mundial de fundo de
2019 foi o melhor do reduzido grupo que cortou a meta com o tempo de 04:25.37
horas, batendo ao sprint os britânicos Joshua Tarling e Samuel Watson, ambos da
INEOS, com o camisola amarela a ser oitavo, com o mesmo tempo do vencedor.
Os 209,8 quilómetros entre
Saint-Julien-en-Saint-Alban e Berre l'Étang eram, teoricamente, ‘inofensivos’
para as contas da geral, mas a Visma-Lease a Bike, ‘afetada’ pela desistência
de Jonas Vingegaard antes do início da tirada, tinha outras ideias.
Calculista, a formação do
camisola amarela Matteo Jorgenson ‘revolucionou’ a corrida, com a colaboração
da INEOS, provocando ‘abanicos’ que ‘eliminaram’ candidatos à geral, como João
Almeida e Lenny Martinez (Bahrain Victorious).
Em nova jornada da ‘Corrida ao
Sol’ perturbada por terríveis condições climatéricas, o ciclista português
ficou ‘cortado’ quando a equipa neerlandesa acelerou na frente do pelotão, a
cerca de 60 quilómetros da meta, aproveitando o vento lateral que se fazia
sentir, com a má colocação de Almeida e a desatenção da sua UAE Emirates a
custar-lhe as opções de sonhar com a amarela final.
O corredor de A-dos-Francos
(Caldas da Rainha) perdeu 01.54 minutos para Jorgenson, ficando, salvo
percalços inesperados, definitivamente afastado da luta pela geral – é agora
quinto, a distantes 02.40 do norte-americano.
O campeão em título lidera com
40 segundos de vantagem sobre o alemão Florian Lipowitz (Red
Bull-BORA-hansgrohe), com o dinamarquês Mattias Skjelmose (Lidl-Trek) na
terceira posição, a 59 segundos.
A bem-sucedida jogada
estratégica de Visma-Lease e Bike e INEOS ‘promoveu’ o neerlandês Thymen
Arensman a quarto da geral, a 01.20, com o ciclista da equipa britânica a
parecer ser o último em condições de lutar pelo pódio, uma premissa para
confirmar já no sábado, nos 109,3 quilómetros entre Nice e Auron, onde a meta
coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria.
Outras ‘vítimas’ dos cortes
provocados por estas duas equipas e pelo vento foram Ivo Oliveira (UAE
Emirates) e Iúri Leitão (Caja Rural), que chegaram num grupo que perdeu 08.57
minutos para o vencedor.
Na geral, Oliveira é 117.º, a
43.10 minutos de Jorgenson, enquanto Leitão é 129.º, a mais de 47 minutos.
Fonte: Sapo on-line
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