O português Rui Oliveira (UAE Emirates), depois de ter ajudado a reduzir a distância do pelotão para a fuga, foi 174.º, a 27.06 minutos, caindo para 173.º na geral, a 42.08
Por: Lusa
O esloveno Tadej Pogacar (UAE
Emirates) já tem a tão ambicionada camisola rosa da Volta a Itália em
bicicleta, depois de vencer hoje a segunda etapa, mesmo depois de ter furado e
caído no início da derradeira subida.
Depois de na véspera ter
falhado por pouco o triunfo, Pogacar mostrou hoje ser o mais forte na ‘Corsa Rosa’ e
venceu isolado a tirada, que ligou San Francesco al Campo ao Santuário di
Oropa, em Biella (161 quilómetros), em 03:54.20 horas, passando a ter triunfos
em etapas em todas as grandes voltas.
“É um
sonho tornado realidade, uma vitória incrível. Depois de ter ganhado na Vuelta
e no Tour, consegui ganhar uma etapa em todas as grandes voltas. Não é algo que
todo o mundo tenha e é algo grande no ciclismo”,
disse ‘Pogi’.
Contudo, Pogacar não evitou um
susto e, na entrada para a subida final, de primeira categoria, sofreu um furo
e, à entrada de uma curva, acabou por ver o pneu da frente fugir e sofreu uma
pequena queda.
Já com uma nova bicicleta, o
duas vezes vencedor do Tour conseguiu, com a ajuda de alguns companheiros de
equipa, regressar ao pelotão, com a UAE Emirates a impor praticamente de
imediato um ritmo maior na frente da corrida, preparando o esperado ataque do
seu líder.
A 4,4 quilómetros do final,
Pogacar desferiu um ataque, a que apenas responderam o australiano Ben O’Connor
(Decathlon AG2R La Mondiale) e o britânico Geraint Thomas (INEOS), que,
experiente, soube ir no seu ritmo, pois sabia que iria pagar mais à frente
tentar seguir com o esloveno.
“Todos
sabemos que Tadej é…é o Tadej”, afirmou Thomas, segundo
classificado no Giro de 2023 e que cortou a meta 27 segundos depois de Pogacar,
na terceira posição, com o mesmo tempo do colombiano Daniel Martínez
(BORA-hansgrohe), segundo.
O ataque de Pogacar parecia ir
deixar os adversários ainda mais longe na geral, mas, mesmo assim, o esloveno
já tem 45 segundos de avanço sobre Thomas e Martínez, segundo e terceiro da
geral, respetivamente.
“Não
conhecia bem a subida, mais penso que tínhamos um bom plano. Acelerei depois do
último esforço do Rafal Majka. O meu sonho era vestir a camisola rosa e agora
posso relaxar uns dias”, referiu o novo líder.
Ben O’Connor acabou por pagar
o esforço de tentar perseguir Pogacar e acabou na 13.ª posição a etapa, já a
1.00 minuto, tal como o colombiano Esteban Chaves (EF Education – EasyPost) e o
cazaque Alexey Lutsenko (Astana).
Na luta pelo pódio, o jovem
belga Cian Uijtdebroeks (Visma-Lease a Bike) subiu a quarto, a 54 segundos, em
igualdade com o colombiano Einer Rubio (Movistar), com Lorenzo Fortunato
(Astana) a ser o melhor entre os italianos, na sexta posição, a 1.05 minutos.
O português Rui Oliveira (UAE
Emirates), depois de ter ajudado a reduzir a distância do pelotão para a fuga,
foi 174.º, a 27.06 minutos, caindo para 173.º na geral, a 42.08.
O único luso no pelotão da
‘Corsa Rosa’ vai ter na segunda-feira um papel mais importante, tentando levar
o colombiano Juan Sebastián Molano ao triunfo na terceira etapa, a primeira com
hipótese de chegada ao sprint, entre Novara e Fossano (166 quilómetros).
Fonte: Sapo on-line
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