Por: José Morais
Foto: Getty Images
A luta da União Ciclística
Internacional-UCI contra o tramadol, parece que a mesma venceu essa guerra, a substância
que durante anos tem sido usada no pelotão, é um analgésico extremamente
poderoso, já que pertence à família dos opiáceos, já que o mesmo atua no
sistema nervoso central, e apesar do mesmo não ter benefícios no que diz
respeito no desempenho desportivo, gerou sem dúvida muitas polemicas.
Porem, a suspeita é que uma
grande percentagem das quedas nos últimos anos, se deve aos efeitos colaterais
do tramadol, já que entre outras reações, o medicamento causa sonolência, e o
que é ainda muito viciante.
O tramadol que por regra não
era sancionado, no ciclismo tornou-se uma substância na lista negra, e a partir
de um de janeiro de 2024, será oficialmente retirado, sendo banido
definitivamente, de relembrar que o ciclista Nairo Quintana no seu controle,
mostrou a presença de tramadol.
Alguns dias antes do início de
um novo estatuto sobre o tramadol, a União Ciclística Internacional-UCI veio
revelar que o consumo do mesmo quase desapareceu do pelotão, ao revelarem que
antes de 2019 era usado entre 4 e 6% dos ciclistas, comparando a atualidade que
está com 0,2 a 0,5%.
A União Ciclística
Internacional-UCI disse ainda que para rastreios desde 2019, apenas existiram
três casos positivos, foram, Mykhaylo Kononenko no campeonato do mundo de 2022,
Nairo Quintana na Volta a França de 2022, e Alex Baudin no Giro d'Itália de
2023.
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