Ciclista belga venceu Tre Valli Varesine, onde bateu Pogacar e Roglic
Por: Record
Foto: Getty Images
A fusão entre Soudal-QuickStep
e Jumbo-Visma é um dos temas do momento no mundo do ciclismo, mas nem todos
estão particularmente entusiasmados com o cenário de união entre duas das mais
poderosas equipas do pelotão. E esta terça-feira houve mesmo uma espécie de
grito de revolta de alguém de dentro da equipa belga, quando após a vitória na
clássica italiana Tre Valli Varesine o belga Ilan Van Wilder deixou bem clara a
sua opinião sobre o tema.
"Estas
semanas têm sido duras para nós. Esta vitória é para o nosso staff e para os
meus companheiros de equipa, para mostrar que não concordamos com esta merda e
queremos continuar como Soudal-QuickStep. Somos fortes o suficiente e esperamos
que se mantenha assim. Esta foi a vitória mais inesperada da minha vida: tive
más pernas no Giro dell’Emilia, mas hoje estava bem. Absorvi muita energia pelo
que aconteceu nos últimos dias", declarou o ciclista belga,
que venceu a prova com 16 segundos para o grupo dos outros favoritos, onde
estavam Richard Carapaz, Aleksandr Valsov, Primoz Roglic ou Tadej Pogacar.
Esta é a segunda vez que um
ciclista da Soudal Quick-Step fala do tema, depois de também o francês Julian
Alaphilippe o ter abordado de forma breve, a pedir rapidez na resolução do
processo. "Não sabemos muito. É algo
complicado na mente de todos, por isso estamos a tentar manter-nos focados no
que temos de fazer em prova. Esperemos que a situação se resolva, pois é um
pouco irritante", assumiu.
Em causa está essencialmente o
cenário bastante provável de muitos dos atuais ciclistas da equipa belga
ficarem sem equipa para 2024, já que o limite de inscritos por equipa está
fixado nos 30 - a Jumbo-Visma tem 26 e a Soudal Quick-Step 23, o que em
conjunto dá 16 ciclistas a mais do que o máximo previsto.
Fonte: Record on-line
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