O novo líder da geral da Volta a Itália, o australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe), disse hoje que vai “morrer pela camisola no domingo”, dia da 21.ª etapa, após hoje ‘destronar’ o equatoriano Richard Carapaz (INEOS)
Por: Lusa
Foto: AFP or licensors
O novo líder da geral da Volta
a Itália, o australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe), disse hoje que vai “morrer pela camisola no domingo”, dia da
21.ª etapa, após hoje ‘destronar’ o equatoriano Richard Carapaz (INEOS).
“Eu vou
morrer por esta camisola no domingo”, atirou, durante a ‘flash interview’ após a 20.ª etapa, que
acabou no topo do Passo Fedaia.
O italiano Alessandro Covi
(UAE Emirates), de 23 anos, cumpriu os 168 quilómetros entre Belluno e
Marmolada, no topo do Passo Fedaia, em 4:46.34 horas, sendo 32 segundos mais
rápido do que o esloveno Damen Novak (Bahrain-Victorious), segundo, e 37 do que
o compatriota Giulio Ciccone (Trek-Segafredo), terceiro.
Nas contas da geral, um ataque
de Hindley, sexto na tirada, deixou para trás o até aqui líder, o equatoriano
Richard Carapaz (INEOS). O australiano lidera agora com 1.25 minutos de
vantagem sobre o anterior ‘maglia rosa’, enquanto o espanhol Mikel Landa
(Bahrain-Victorious) é terceiro, a 1.51.
Ao todo, nos últimos três
quilómetros até à meta, no Passo Fedaia, e já depois do Passo Pordoi ter
testado as pernas do pelotão, Carapaz perdeu quase um minuto e meio, estando
agora a 1.25 minutos do novo ‘maglia rosa’.
Na ‘flash interview’, aconteceu de tudo ao
australiano de 26 anos, que só pôde dizer que tinha noção de que “esta seria a etapa crucial da corrida” antes de ser abraçado por um companheiro de
equipa.
“O final
era brutal e, tendo boas pernas, seria possível fazer a diferença. Tivemos
paciência e acabou por ser perfeito”, declarou, além de elogiar o
germânico Lennard Kämna, seu companheiro de equipa, que baixou da fuga para lhe
dar “um ‘empurrão’” no ataque final.
Pelo meio, ainda recebeu a ‘maglia rosa’, que passou a vestir, à
semelhança da edição de 2020, quando chegou à liderança após a 20.ª tirada. No ‘crono’ final,
perdeu a vitória final para o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS).
Quanto a Mikel Landa, admitiu
que não se sentiu “bem durante toda a etapa”.
“No final, não pude responder ao ataque de
Hindley, tive de gerir forças. Vi que Carapaz estava em dificuldade e tratei de
seguir próximo”, explicou o ciclista espanhol.
O segundo lugar do equatoriano
está a 26 segundos, ao alcance nos 17 quilómetros de ‘crono’ em Verona que
faltam na 105.ª edição, mas este não quis assumir a ‘candidatura’. “Darei tudo”, resumiu.
Nono na geral, o também
espanhol Juan Pedro López (Trek-Segafredo) viveu 10 dias como ‘maglia rosa’ e
tem praticamente garantido o título de melhor jovem, uma classificação ‘órfã’ do
português João Almeida (UAE Emirates), que abandonou na quinta-feira quando era
quarto na geral.
“Estou
sem palavras. Vinha com o objetivo de ganhar uma etapa, mas tudo isto, primeiro
a camisola e depois a ‘maglia bianca’, de melhor jovem... Estou emocionado”,
explicou.
No domingo, a 105.ª edição do
Giro termina com um contrarrelógio individual de 17,4 quilómetros em Verona.
Fonte: Sapo On-line
Sem comentários:
Enviar um comentário