Por: Emma Halasz / Flickr
A nova técnica consiste em
desligar os motores de bicicletas elétricas ao entrar em áreas residenciais. O
objetivo é reduzir as mortes nas estradas que são causadas por veículos que têm
cada vez mais potência.
A tecnologia digital, que foi
testada com sucesso em 4 km de ciclovias no aeroporto de Schiphol, foi
financiada pelo Ministério de Infraestruturas.
O Townmaking Institute é a
associação sem fins lucrativos que está por trás do conceito, e já começou a
trabalhar em conjunto com fabricantes de bicicletas elétricas e com as
autoridades governamentais. Espera-se que a tecnologia de redução de velocidade
possa ser implementada até 2022.
Cerca de 65 pessoas morreram
no ano passado enquanto andavam de e-bikes. Estas bicicletas têm um motor
elétrico integrado para impulsionar as rodas, o que permite maior velocidade. A
e-bike atinge velocidades de 20km por hora, mas nos modelos mais avançados esta
pode ser superior.
O uso da tecnologia já está a
ser discutido para Amesterdão, onde há um elevado tráfego e bicicletas. Mas
também as cidades de Gelderland e Holanda do Norte mostraram interesse no
projeto.
Indranil Bhattacharya, da
Townmaking Institute, disse ao The Guardian que esta é uma forma de proteger as
pessoas num contexto coletivo, pois “ao reduzir a velocidade, estamos a tornar
as cidades mais seguras para todos”.
A tecnologia pode também
informar a e-bike sobre os próximos obstáculos que esta vai encontrar,
alertando os ciclistas com uma suave vibração.
Bhattacharya explica que usar
esta nova técnica é fácil. “É como ligar o telemóvel. Assim que tiver o
software instalado e ligado à bicicleta, este estará sempre alerta e assim
enviará um aviso em caso de perigo”.
O Ministério das
Infraestrutura forneceu cerca de 1,3 milhões de euros para financiar o projeto,
uma quantia igualada por Schiphol, que quer incentivar os seus funcionários a
ir de bicicleta para o trabalho.
Fonte: ZAP//AEIOU
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