Organização quer evitar aglomerados de pessoas e caravanas ao longo das míticas montanhas
Por: Ana Paula Marques
Foto: EPA
A uma semana do arranque da
Volta a França, vão-se conhecendo mais alguns detalhes sobre o rigoroso plano
sanitário elaborado pela organização e pela UCI, tendo em vista diminuir ao
máximo qualquer risco de contágio por Covid-19 a quem estiver na caravana, mas
visando sobretudo os ciclistas.
E uma das medidas certamente deixará
muitos fãs desiludidos. É que a organização quer evitar, o mais que conseguir,
os aglomerados de espectadores e de veículos, sobretudo nas míticas subidas, de
modo a que não se vejam os adeptos a tocarem nos ciclistas e ou a deitarem-lhes
água para cima em momentos de grande tensão. E como travar então os
ajuntamentos nos Pirenéus e Alpes? Fechar o acesso às subidas pelo menos dois
dias antes de ali passar o pelotão.
Outras regras vão ser
implementadas, uma delas dentro das equipas: se uma apresentar pelo menos dois
casos positivos, entre ciclistas ou staff, será afastada da corrida, estando
previsto que os ciclistas se submetam a dois testes, seis e três dias antes de
a prova começar. Durante as três semanas, os atletas voltarão a fazer testes
nos dois dias de descanso.
Governo tem a última palavra
A uma semana do início do Tour
não é expectável que haja novo volte-face, mas a última palavra será sempre do
governo francês.
Se houver um aumento
significativo em França da propagação do coronavírus nos dias que antecedem a
corrida, há grande risco de o Tour não ir para a estrada. “Estamos perante um
dos nossos maiores desafios”, frisou o diretor da prova, Christian Prudhomme.
Fonte: Record on-line
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