Com
a Gala Fé no Triatlo à porta, esta temporada fica completa reconhecendo o
trabalho e resultados obtidos pelos Campeões Nacionais Absolutos de Triatlo.
Parabéns a todos!
O
Campeonato Nacional de Clubes Masculino contou com quatro etapas, iniciando em
Lagoa, depois no Sabugal, de seguida em Montemor-o-Velho e por último em
Lisboa, com a Associação Portugal Talentus a conquistar o primeiro lugar nas
três primeiras etapas, participando na última competição já com uma grande
margem para vencer. Foi em Lisboa, no dia 6 de outubro, no dia seguinte ao
Campeonato Europeu de Clubes por estafetas mistas, que o terceiro lugar na
última etapa de clubes confirmou o título para o Portugal Talentus, ganho pela
terceira vez.
«O
objetivo era conquistar o título nacional, objetivo esse que foi alcançado.
Este ano conseguimos ganhar com uma margem maior do que nos outros anos. A
última etapa já foi só quase controlar, ficámos em terceiro, mas o título foi
nosso», diz Alexandre Nobre, triatleta do Portugal Talentus. Quanto à época
internacional, Alexandre Nobre quer participar em provas nacionais para depois
estar presenta na Taça da Europa de Quarteira na melhor forma possível e, face
aos resultados obtidos, decidir os objetivos da época.
«Os
objetivos foram cumprimos na íntegra este ano», refere António Nobre,
presidente da Associação Portugal Talentus. Segundo António Nobre, o clube de
triatlo Portugal Talentus foi inicialmente criado com o objetivo de criar
mecanismos de apoio aos atletas que residiam em Alverca e que treinavam amiúde
juntos. O clube foi crescendo step by step, o resto veio por acréscimo, e com o
trabalho que tem sido desenvolvido estes resultados eram expectáveis.
«Para
esta época, as alterações que foram publicadas no site federativo no que diz
respeito ao Campeonato Nacional de Clubes Absoluto para a próxima época não vão
ao encontro do desenvolvimento da modalidade.» Na opinião do presidente do
Portugal Talentus, ‘as alterações parecem ter sido feitas para impedir que
clubes de triatlo que apostem exclusivamente no alto rendimento possam ter
êxito e atingir os níveis qualitativos e competitivos que atingiram nas últimas
quatro épocas. Quanto ao resto das competições, parece-nos que o calendário é
equilibrado.’
As
alterações em causa propostas pela FTP prendem-se com o aumento do número de
atletas que pontuam para a classificação coletiva, medida que pretende
responder ao crescimento do número de atletas, quer em quantidade quer em
qualidade, promovendo assim eventos mais participados e disputados.
A
próxima época será para o detentor do título de campeão nacional uma
época-charneira face às alterações das regras competitivas que a FTP quer
implementar. «Iremos adaptar-nos, sem que a questão do êxito competitivo do
clube se sobreponha à necessidade de apoio ao desenvolvimento das carreiras dos
atletas que nos representam. Isso está sempre em primeiro lugar.» A estratégia
do clube para 2019 está decidida com o clube a acreditar que continua no
caminho da obtenção de resultados a nível competitivo. Os atletas nacionais que
contribuíram que o clube fosse tri-campeão nacional de triatlo foram Alexandre
Nobre, David Luís e Filipe Azevedo, dois espanhóis, Antonio Benito e Hector
Arevalo, dois franceses, Jérémy Quindos e Aurelien Jem, dois ingleses, Calum
Johnson e Elliot Smales e um luxemburguês, Bob Haller. «Contamos com todos eles
para 2019, e esperamos que David Luís regresse à competição após uma paragem
devido a lesão prolongada.» remata o presidente do Portugal Talentus.
O
título de Campeão Nacional Absoluto de Triatlo Feminino foi para o Alhandra
Sporting Club, o clube nacional que também detém o maior número de atletas
femininas, com uma grande adesão desde 2005, altura em que o clube foi criado.
E que tem vindo a aumentar todos os anos. «Relativamente ao CN Clubes Femininos
estou completamente satisfeito, pois mais uma vez o Alhandra conseguiu ser
Campeão Nacional de Clubes. Acho que não havia mais nada a alcançar, visto que
o clube conseguiu igualmente ser Campeão Nacional de Duatlo e ainda ganhar a
Taça de Portugal», diz Rafael Ribeiro, treinador do Alhandra Sporting Club.
Foram
três títulos nacionais arrecadados pelo Alhandra no Campeonato Nacional
Feminino ‘o que não é fácil, mas será sempre um objetivo do clube’. A próxima
época, com o calendário feito, pouco há para alterar na estratégia, que é,
segundo o treinador, «a presença das atletas nas provas mais importantes para o
clube. E que cada uma se orgulhe em representar o Alhandra Sporting Club». O
treinador reforça os laços afetivos como uma das vantagens das atletas: «Mais
do que colegas de treino, as atletas também são amigas e isso influencia sempre
muito, positivamente, nos treinos.» Um outro benefício é usufruírem de uma
piscina que pertence mesmo ao clube, com os treinadores a terem uma chave, caso
seja necessário, o que ‘traz uma grande vantagem de treinos de manhã.
Neste
clube todas as atletas são importantes e dão o seu contributo, ainda que o
façam indiretamente. Os resultados em provas também dependem dos treinos
anteriores e por isso o treinador defende que ao ajudar as outras colegas de
treino, as atletas estão a dar um contributo que pode ser valioso. «Mesmo que
as atletas não tenham contado diretamente para a pontuação dos resultados,
somos um grupo e o nosso grupo ajuda-se quer em prova, quer em treino», afirma
o treinador do Alhandra.
Depois
de uma época 2018 muito competitiva, é altura de abordar a que se aproxima,
desejando uma excelente época aos campeões nacionais masculinos e femininos e a
todos os outros clubes nacionais!
Fonte:
FTP
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