Por:
Ana Paula Marques
Foto:
Filipe Farinha
Depois
dos bons desempenhos em 2016 e 2017, sobretudo o ano passado, com três
ciclistas nos dez primeiros, o pelotão nacional passou literalmente ao lado da
edição de 2018 da Volta ao Algarve. Um pelotão que até aumentou, de seis para
nove equipas, mas que esteve demasiado modesto em termos classificativos. Só se
mostrou nas fugas...mas isso para a história final da prova pouco importância
tem.
É
preciso então ir muito abaixo dos dez primeiros para encontrarmos o primeiro
ciclista das equipas portuguesas na classificação final. O espanhol Vicente de
Mateos (Aviludo-Louletano) surge em 17º, a 3.47 minutos do polaco Michal
Kwiatkowski (Sky).
O
segundo mais bem classificado também aparece alguns lugares depois, em 30º, o
galego Alejandro Marque (Sporting-Tavira). E se nos primeiros lugares é difícil
encontrar ciclistas do pelotão nacional, se invertermos a classificação, aí a
situação é diferente. Entre os 20 últimos, 17 são de equipas nacionais e oito
deles são mesmo os últimos posicionados.
Coletivamente,
o cenário não é muito diferente. Entre as 13 últimas formações, das 25 que
participaram, estão as nove portuguesas, com a curiosidade de a World Tour FDJ
só ter atrás de si duas delas.
‘Estrangeiro’
À
exceção de Amaro Antunes em 2016 e 2017, e de Tiago Machado, quando ainda
corria em Portugal, o melhor português na geral na Volta ao Algarve, desde
2007, ano em começou o domínio do World Tour na prova, tem sido sempre um
ciclista que compete por uma equipa estrangeira.
Este
ano o estatuto coube a Nelson Oliveira (Movistar), em 10º, depois de após o
contrarrelógio ter chegado ao pódio (3º). Mas a etapa do Malhão foi fatal.
Fonte:
Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário