Por:
Lusa
Foto:
EPA
O
campeão do mundo Peter Sagan, a equipa Bora-hansgrohe e a União Ciclista
Internacional (UCI) anunciaram esta terça-feira ter chegado a acordo para
terminarem a disputa legal em torno da desqualificação do eslovaco na Volta a
França.
Peter
Sagan foi desqualificado do Tour'2017, depois de ter estado envolvido num
acidente no final da quarta etapa, do qual resultou a desistência do britânico
Mark Cavendish, devido a lesão.
Em
comunicado, as três partes anunciaram um acordo, no mesmo dia em que o Tribunal
Arbitral do Desporto (TAS) deveria ouvir os envolvidos, por considerarem que o
acidente foi "um infeliz e não intencional incidente de corrida" e
que "os comissários da UCI tomaram a decisão com base no melhor julgamento
possível na circunstância".
De
acordo com o documento, os comissários tomaram a decisão sem recurso a imagens
do incidente, com o presidente da UCI, David Lappartient, a admitir que o
organismo está a estudar a entrada em vigor de um comissário de suporte, com
recurso a vídeo.
Para
Peter Sagan, "o passado já está esquecido", considerando que o importante
é "melhorar o desporto para o futuro".
"Congratulo-me
por o que me aconteceu em Vittel ter mostrado que o trabalho dos comissários é
difícil e que a UCI reconheceu que tem de facilitar o trabalho deles de forma
mais efetiva. Estou feliz por o meu caso promover desenvolvimentos positivos,
porque é importante para o nosso desporto tomar decisões justas e
compreensíveis, mesmo quando as emoções ficam mais quentes", disse Sagan.
O
eslovaco, tricampeão do mundo de fundo, tentava na edição de 2017 da 'Grande
Boucle' vencer a classificação por pontos pela sexta vez consecutiva e igualar
o recorde do alemão Erik Zabel.
Fonte:
Record on-line
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