Por:
Lusa
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EPA
A
101.ª edição da Volta a Itália, que vai para a estrada entre 4 e 27 de maio,
terá oito chegadas em alto, incluindo ao temível Monte Zoncolan, e vai
homenagear o campeoníssimo ciclista italiano Gino Bartali.
O
percurso de 3546 quilómetros, apresentado esta quarta-feira em Milão, vai
iniciar-se com um curto contrarrelógio em Jerusalém, primeira paragem da
incursão da 'corsa rosa' por Israel, que servirá para homenagear o
'campeoníssimo' Gino Bartali, triplo vencedor do Giro (1936, 1937 e 1946),
reconhecido pelo seu papel durante a II Guerra Mundial.
"As
[três] etapas em Israel ser-lhe-ão dedicadas", confirmou hoje o diretor da
prova, Mauro Vegni.
Após
o 'crono' inicial de 9,7 quilómetros, o pelotão permanecerá outros dois dias em
território israelita, antes de rumar à Sicília, onde enfrentará a primeira
chegada em alto, no final da sexta etapa.
A
montanha, ao contrário dos contrarrelógios -- além daquele que os ciclistas vão
cumprir no primeiro dia, só haverá outro, na 16.ª etapa, num total de 34,5
quilómetros, entre Trente e Rovereto -, vai estar bem presente, com a 14.ª
tirada a escalar o 'assustador' Zoncolan, pela mais difícil vertente de Ovaro
(dez quilómetros com uma pendente média de 11% e troços de 22% de inclinação).
Para
a última semana ficou reservado um 'tríptico' alpino, com o percurso a encadear
chegadas consecutivas a Prato Nevoso (18.ª), Bardonnèche (19.ª) e Cervinia
(20.ª).
No
último dia, o vencedor da 101.ª edição poderá exibir a sua camisola rosa nos
118 quilómetros da última etapa, que vai começar e acabar em Roma, cidade que
só em três ocasiões (1911, 1950 e 2009) recebeu o pódio final do Giro.
Fonte:
Record on-line
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