Prova
terá uma extensão total de 3.329 quilómetros, a mais longa desde 1980
Por:
Lusa
Foto:
Reuters
A
edição de 2018 da Volta à França vai ter como 'etapa-rainha' um percurso de 65
quilómetros nos Pirenéus, cuja meta estará instalada no alto de Portet, uma
subida inédita na prova, revelou esta quarta-feira a organização.
Esta
105.ª edição do Tour, apresentada hoje pelo seu diretor, Christian Prudhomme,
tem início previsto para 7 de julho, em Noirmoutier-en-l'Ile en Vendée, e terá
uma extensão total de 3.329 quilómetros, a mais longa desde 1980.
Entre
as novidades, realce para a estreia de dois altos, o de La Rosiere, nos Alpes,
e o de Portet, nos Pirenéus, cujo formato de 65 quilómetros já não ocorre na
prova gaulesa há mais de 30 anos.
A
organização do Tour, que conseguiu reduzir para oito o número de corredores por
cada equipa, pretende atenuar de alguma forma o domínio exercido pela equipa
Sky, cujo chefe-de-fila, o britânico Chris Froome, procura alcançar a sua
quinta vitória, feito que lhe permitiria igualar os franceses Jcques Anquetil e
Bernard Hinault, o belga Eddy Merckx e o espanhol Miguel Indurain.
A
prova gaulesa, cuja partida em 7 de julho permitirá a Noirmontier se tornar na
quarta ilha a acolher a largada, contará com três chegadas em alta montanha e
outras tantas etapas montanhosas com meta em terreno plano.
A
exemplo do que sucedeu em 2015, quando o Tour partiu de Utrecht, na Holanda, as
primeiras nove etapas da competição vão decorrer em terreno plano, contando-se,
entre elas, um contrarrelógio por equipas de 35 quilómetros, na terceira etapa.
Nesta
primeira parte da prova, o primeiro grande obstáculo está situado na nona
etapa, agendada para 15 de julho, dia da final do campeonato do mundo de
futebol, a ser disputado na Rússia, em que a organização introduziu uma forte
componente de 'pavês' (21,7 quilómetros).
Depois
da primeira semana, seguem-se três jornadas nos Alpes, sendo que a segunda, La
Rosiere, será a primeira das três com chegada no alto, enquanto a terceira
passa pelo Alpe d'Huez.
À
17.ª tirada chega a denominada 'etapa-rainha', com apenas 65 quilómetros - a
etapa em linha mais curta deste século.
"Le
Portet é um gigante, um Tourmalet duplo", afirmou um entusiasmado Prudhomme,
quando apresentava a subida de 16 quilómetros com pontos com mais de oito por
cento de inclinação.
Dois
dias depois, a última etapa em montanha apresenta um percurso mais tradicional,
com os 'clássicos' Tourmalet e Aubisque, sendo que a tendência para reduzir a
quilometragem dos contrarrelógios se mantém.
Desta
feita, os corredores contarão apenas com 31 quilómetros de contrarrelógio
individual, num percurso acidentado nas colinas do País Basco, ao qual o 'Tour'
regressa depois de 2006.
A
consagração está prevista para a 21.ª etapa, em 21 de julho, com a tradicional
chegada aos Campos Elísios, em Paris.
Fonte:
Record on-line
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