Por:
Alexandre Reis
Foto:
João Fonseca/Podium
Depois
de declarações polémicas nas redes sociais, em que classificou Raúl Alarcón e
Amaro Antunes, como dois ‘óvnis’ no ataque da etapa rainha, o italiano Rinaldo
Nocentini desdramatizou, dando os parabéns aos vencedores.
"Demonstraram
que são a equipa mais forte. Foram mais fortes hoje [ontem] no contrarrelógio,
ganharam nos sprints, venceram na montanha. Não há muito mais para dizer, a não
ser que esperava mais das outras equipas na escalada da Torre, pois ninguém
ajudou", considerou Nocentini.
Aquele
que chegou a andar de amarelo no Tour ficou com um sabor agridoce no final da
sua segunda Volta a Portugal, pois queria terminar no pódio e vencer uma etapa:
"Hoje [ontem], não estava muito bem. Fiz o possível, dei o máximo e esta
Volta foi um dos melhores momentos nos últimos anos da minha carreira. É certo
que vou acabar a carreira no Sporting-Tavira", revelou o ciclista
transalpino, de 39 anos, ainda com mais uma época de contrato.
Nocentini
destacou a evolução da equipa, que está apenas há dois anos na estrada, pois de
um ano para o outro o Sporting-Tavira conseguiu estar na discussão da corrida
até à penúltima etapa: "O grupo está mais unido, somos mais fortes, temos
maior conhecimento e houve uma evolução natural. Na próxima Volta estaremos
melhor."
Costela
partida
Também
o espanhol Alejandro Marque, um dos candidatos à partida e vencedor de uma
Volta a Portugal, queria mais para si e para o Sporting-Tavira, mas não foi
possível: "Fomos ao limite todos os dias. Infelizmente, não pude dar o meu
melhor, pois fiquei com uma fissura numa costela após queda na 2ª etapa e as
dificuldades em respirar ditaram o meu mau resultado na Senhora da Graça.
Atendendo a isso, o top 5 na geral acaba por não ser mau."
Fonte:
Record on-line
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