Por: Ana Paula Marques
Foto: Luís Vieira
Filipe
Cardoso é um dos mais irreverentes ciclistas do pelotão nacional. Mas a sua
grande paixão são as quatro rodas. "Gosto mais de ralis do que de
ciclismo. Já fiz um shakedown no Alentejo com o Ricardo Teodósio."
Não podendo então fazer o gosto ao pé no que à carreira de piloto de ralis diz respeito, o ciclista da Efapel teve ontem a oportunidade de passar num dos locais mais emblemáticos do Rali de Portugal, o Salto da Pedra Sentada, em Fafe. Filipe Cardoso, acompanhado do seu mecânico pessoal, Jorge Santos, fez-se à estrada para testar um troço de terra, com pouco mais de 2 km, que faz parte do percurso da 2ª etapa da Volta a Portugal e que incluiu então a passagem pelo mítico salto, coincidente com uma contagem de 2ª categoria. Dali até à meta, em Fafe, distam 18 km.
"Não sabíamos o que íamos encontrar. Vimos a pressão e a largura dos pneus, o que será melhor usar. Mas depois deste teste, e tendo em conta que o piso está em ótimas condições, sem pedras afiadas e com apenas 2 km, não se justifica fazer alterações em relação a uma etapa normal", esclareceu o ciclista da Efapel. "Por norma, uso pneus largos. Vou manter."
A ter em conta
Mas se o troço em si não oferece grande ‘resistência’ aos ciclistas, há no entanto outros fatores a ter em conta. "A organização tem de ter em atenção os carros que seguem à frente do pelotão. Nesse troço terão que estar a uma maior distância dos ciclistas por causa da nuvem de pó que vão provocar. Por outro lado, mas agora para nós ciclistas, há que ter em conta a forma como se abordará a entrada no troço de terra. Como os ciclistas já vêm a subir em estrada, todos quererão entrar na frente ali. Não só os que estão na discussão da Volta para precaver azares, como os que querem estar na discussão da etapa. A aproximação ao troço de terra vai fazer-se de forma rápida."
Para Filipe Cardoso, o Salto da Pedra Sentada não será uma dor de cabeça. "É verdade que se pode perder a Volta aqui. Mas também em muitos outros locais. Numa curva perigosa, a descer a Serra da Estrela. Há até troços mais perigosos, como estradas com buracos, passagens estreitas..."
Que chegue então o dia 29 de julho para se viverem as emoções de uma etapa diferente. E como disse o escocês voador, Colin McRae, de quem Filipe Cardoso era fã, "em caso de dúvida, prego a fundo". Uma frase que está, aliás, eternizada na curva do Confurco, local onde se fará a transição da estrada para a terra.
Não podendo então fazer o gosto ao pé no que à carreira de piloto de ralis diz respeito, o ciclista da Efapel teve ontem a oportunidade de passar num dos locais mais emblemáticos do Rali de Portugal, o Salto da Pedra Sentada, em Fafe. Filipe Cardoso, acompanhado do seu mecânico pessoal, Jorge Santos, fez-se à estrada para testar um troço de terra, com pouco mais de 2 km, que faz parte do percurso da 2ª etapa da Volta a Portugal e que incluiu então a passagem pelo mítico salto, coincidente com uma contagem de 2ª categoria. Dali até à meta, em Fafe, distam 18 km.
"Não sabíamos o que íamos encontrar. Vimos a pressão e a largura dos pneus, o que será melhor usar. Mas depois deste teste, e tendo em conta que o piso está em ótimas condições, sem pedras afiadas e com apenas 2 km, não se justifica fazer alterações em relação a uma etapa normal", esclareceu o ciclista da Efapel. "Por norma, uso pneus largos. Vou manter."
A ter em conta
Mas se o troço em si não oferece grande ‘resistência’ aos ciclistas, há no entanto outros fatores a ter em conta. "A organização tem de ter em atenção os carros que seguem à frente do pelotão. Nesse troço terão que estar a uma maior distância dos ciclistas por causa da nuvem de pó que vão provocar. Por outro lado, mas agora para nós ciclistas, há que ter em conta a forma como se abordará a entrada no troço de terra. Como os ciclistas já vêm a subir em estrada, todos quererão entrar na frente ali. Não só os que estão na discussão da Volta para precaver azares, como os que querem estar na discussão da etapa. A aproximação ao troço de terra vai fazer-se de forma rápida."
Para Filipe Cardoso, o Salto da Pedra Sentada não será uma dor de cabeça. "É verdade que se pode perder a Volta aqui. Mas também em muitos outros locais. Numa curva perigosa, a descer a Serra da Estrela. Há até troços mais perigosos, como estradas com buracos, passagens estreitas..."
Que chegue então o dia 29 de julho para se viverem as emoções de uma etapa diferente. E como disse o escocês voador, Colin McRae, de quem Filipe Cardoso era fã, "em caso de dúvida, prego a fundo". Uma frase que está, aliás, eternizada na curva do Confurco, local onde se fará a transição da estrada para a terra.
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