Foto: DR
O ciclista
Edgar Pinto assegurou à Agência Lusa que, praticamente dois anos depois de ter
abandonado o pelotão português, está satisfeito com a opção que fez ao emigrar
para os Emirados Árabes Unidos, para representar a Skydive Dubai.
Há dois anos, Edgar Pinto trocou a vida pacata que levava em Albergaria-a-Velha (Aveiro) pela agitação citadina do Dubai e, ao contrário do que se poderia pensar, pela distância ou pelo calendário maioritariamente asiático, está longe de estar arrependido.
"Claro que em casa estamos mais perto da família e dos amigos, mas não me arrependo. Foi o abrir de novas fronteiras, conhecer novos colegas, novas culturas", disse à Agência Lusa o corredor da Skydive Dubai.
O ciclista, de 30 anos, recebeu o convite da equipa continental dos Emirados Árabes Unidos e não hesitou em deixar para trás oito anos de evolução no pelotão nacional - começou no Benfica (2007/2008), passou pela Liberty Seguros (2009) e singrou nas variações da LA-Antarte.
"A experiência está a ser interessante. Estamos a correr mais na Europa este ano, temos um diretor italiano, o Alberto Volpi, que tem aberto portas em corridas importantes, como o Giro de Trentino, a Coppa Bartali. A equipa está em crescimento, é um país que está em desenvolvimento em termos de cultura velocipédica. Penso que a pouco e pouco a equipa está a crescer", analisou.
Edgar Pinto está realizado na Skydive Dubai, equipa na qual pode traçar objetivos anuais, ao invés do que acontecia em Portugal, onde todas as equipas se concentram quase exclusivamente na Volta a Portugal.
"Nós, lá fora, temos de fazer bons resultados o ano inteiro, não nos focamos só numa prova, num mês, e cá acontece isso, infelizmente. A culpa não é só dos ciclistas, também é dos diretores desportivos, que o deixam fazer. É pena para o nosso ciclismo, porque temos valor", lamentou.
De volta a Portugal, para representar a seleção nacional no 1.º Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, o albergariense reconhece que foi com orgulho que recebeu a chamada do selecionador José Poeira.
"É um reconhecimento do trabalho que tenho feito, embora tenha começado à relativamente pouco tempo -- vai ser a minha terceira corrida. Estou cá para tentar fazer o meu melhor", acrescentou.
Pinto está a aproveitar a oportunidade de estar junto dos seus, algo que, ainda assim, vai conseguindo fazer apesar da sua equipa ter base no Dubai.
"Consigo passar aqui algum tempo, mas também passo parte da temporada lá, porque entre corridas ficamos lá quatro, cinco dias. Temos os nossos apartamentos sempre disponíveis para a equipa. Fazemos lá as escalas. Tive de me adaptar ao calor e ao terreno. Lá é tudo muito a rolar e muito vento e eu tenho alguma dificuldade em treinar, porque não há grandes montanhas e para o meu tipo de treino necessito de montanha", reconheceu o trepador.
Há dois anos, Edgar Pinto trocou a vida pacata que levava em Albergaria-a-Velha (Aveiro) pela agitação citadina do Dubai e, ao contrário do que se poderia pensar, pela distância ou pelo calendário maioritariamente asiático, está longe de estar arrependido.
"Claro que em casa estamos mais perto da família e dos amigos, mas não me arrependo. Foi o abrir de novas fronteiras, conhecer novos colegas, novas culturas", disse à Agência Lusa o corredor da Skydive Dubai.
O ciclista, de 30 anos, recebeu o convite da equipa continental dos Emirados Árabes Unidos e não hesitou em deixar para trás oito anos de evolução no pelotão nacional - começou no Benfica (2007/2008), passou pela Liberty Seguros (2009) e singrou nas variações da LA-Antarte.
"A experiência está a ser interessante. Estamos a correr mais na Europa este ano, temos um diretor italiano, o Alberto Volpi, que tem aberto portas em corridas importantes, como o Giro de Trentino, a Coppa Bartali. A equipa está em crescimento, é um país que está em desenvolvimento em termos de cultura velocipédica. Penso que a pouco e pouco a equipa está a crescer", analisou.
Edgar Pinto está realizado na Skydive Dubai, equipa na qual pode traçar objetivos anuais, ao invés do que acontecia em Portugal, onde todas as equipas se concentram quase exclusivamente na Volta a Portugal.
"Nós, lá fora, temos de fazer bons resultados o ano inteiro, não nos focamos só numa prova, num mês, e cá acontece isso, infelizmente. A culpa não é só dos ciclistas, também é dos diretores desportivos, que o deixam fazer. É pena para o nosso ciclismo, porque temos valor", lamentou.
De volta a Portugal, para representar a seleção nacional no 1.º Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, o albergariense reconhece que foi com orgulho que recebeu a chamada do selecionador José Poeira.
"É um reconhecimento do trabalho que tenho feito, embora tenha começado à relativamente pouco tempo -- vai ser a minha terceira corrida. Estou cá para tentar fazer o meu melhor", acrescentou.
Pinto está a aproveitar a oportunidade de estar junto dos seus, algo que, ainda assim, vai conseguindo fazer apesar da sua equipa ter base no Dubai.
"Consigo passar aqui algum tempo, mas também passo parte da temporada lá, porque entre corridas ficamos lá quatro, cinco dias. Temos os nossos apartamentos sempre disponíveis para a equipa. Fazemos lá as escalas. Tive de me adaptar ao calor e ao terreno. Lá é tudo muito a rolar e muito vento e eu tenho alguma dificuldade em treinar, porque não há grandes montanhas e para o meu tipo de treino necessito de montanha", reconheceu o trepador.
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