A
W52-FC Porto, vencedora das últimas cinco edições, parte mais uma vez como
grande favorita à conquista da Volta a Portugal, numa 80.ª edição em que o
Sporting-Tavira surge, novamente, como grande rival.
Com
quatro antigos vencedores na equipa que na quarta-feira vai partir de Setúbal,
a União Ciclista de Sobrado, estrutura atualmente como o nome de W52-FC Porto,
será novamente o alvo a abater pelas restantes equipas, numa edição da Volta
que deverá ser discutida pelas equipas lusas.
Os
espanhóis Raúl Alarcón, que vai partir com o dorsal número um, por ter vencido
em 2017, e Gustavo Veloso, vencedor em 2014 e 2015, são os nomes grandes dos
'dragões', que podem ter em António Carvalho, vencedor do Grande Prémio JN, um
plano C.
O
favoritismo ‘azul e branco’ é reforçado pelo domínio das provas nacionais, com
os triunfos de Alarcón no GP Nacional 2 e José Neves no Troféu Joaquim
Agostinho, além da vitória de Carvalho no JN.
A
experiente equipa comandada por Nuno Ribeiro conta ainda com dois antigos
vencedores da Volta na equipa - Rui Vinhas (2017) e Ricardo Mestre (2011).
O
Sporting-Tavira assume-se como principal candidato a interromper a hegemonia
dos portistas, apresentando-se com três nomes para a classificação geral - o
português Jóni Brandão, segundo em 2015, o espanhol Alejandro Marque, vencedor
em 2013, e o italiano Rinaldo Nocentini.
Depois
de, por motivos de saúde, ter falhado a edição de 2017, Jóni Brandão, segundo
nos Nacionais, parece ser o ciclista mais forte dos 'leões'.
Última
equipa a vencer antes do domínio da equipa do Sobrado, então com o espanhol
David Blanco, em 2012, a Efapel surge num segundo grupo de favoritos, com
Henrique Casimiro e o experiente Sérgio Paulinho, oitavo e nono em 2017,
respetivamente, como chefes de fila.
Confirmada
a presença do espanhol Vicente García de Mateos, depois de ter estado suspenso
provisoriamente devido a irregularidades no passaporte biológico, o terceiro
classificado em 2017 é também um dos candidatos aos primeiros lugares da Volta,
numa Aviludo-Louletano que conta ainda com Luís Mendonça, surpreendente
vencedor da Volta ao Alentejo.
Depois
de ter vencido a Volta a Madrid, Edgar Pinto vai comandar a
Vito-Feirense-Blackjack e vai tentar chegar mais uma vez ao pódio, depois de
ter sido terceiro em 2016, resultado aos quais junta o quarto lugar em 2013 e o
quinto em 2014.
Com
Domingos Gonçalves a envergar a camisola de campeão português de fundo e de
contrarrelógio, a Rádio Popular-Boavista também quer lutar pela geral, com João
Benta, sétimo em 2017, e Daniel Silva como outros nomes a poderem surgir.
As
outras três equipas portuguesas - Liberty Seguros, LA-Alumínios e
Miranda-Mortágua - deverão ter de se contentar com as fugas e a luta por
classificações secundárias, como a da juventude.
As
10 equipas estrangeiras, quatro das quais do escalão continental profissional,
dificilmente se poderão intrometer na luta pela Volta a Portugal, com a belga
WB Aqua Protect Veranclassic, terceira do 'ranking' europeu, a ser a mais
sonante, mas que irá apresentar-se com segundas linhas.
A
Caja Rural, também do segundo escalão internacional, vai trazer na sua equipa
dois portugueses, Joaquim Silva, que poderá tentar entrar na luta por um bom
lugar, e o contrarrelogista Rafael Reis.
A
80.ª edição da Volta a Portugal, que começa em Setúbal na quarta-feira e
termina em 12 de agosto em Fafe, terá uma novidade, com as equipas a terem
menos um ciclista, sendo, que, com apenas sete corredores, poderá ser mais
difícil para as principais equipas controlarem a corrida.
Fonte:
Sapo on-line
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