O jovem ciclista da Axeon lamenta perder "um dos
objetivos da época".
A
34.ª Volta ao Alentejo arranca hoje sem um dos grandes favoritos, o português
Ruben Guerreiro (Axeon-Hagens Berman), que viu o seu sonho de vestir de amarelo
no regresso a casa derrubado por uma amigdalite. "Desde sábado que tenho
sentido fortes sintomas gripais e não recuperei a tempo para estar presente na
Volta ao Alentejo. Treinei bastante bem durante o inverno e posso dizer que
estava em excelente forma. O Alentejo era, sem dúvida, um dos objetivos da
época, porque ia para a competição para ganhar a geral final", assumiu o
jovem português à agência Lusa.
Uma
das grandes promessas do ciclismo nacional, Ruben Guerreiro mudou-se, no ano
passado, de armas e bagagens para a norte-americana Axeon, uma equipa ‘viveiro'
de novos talentos, orientada por Axel Merckx, filho do mítico Eddy Merckx.
Com
um currículo de luxo nos escalões jovens, pontuado pela vitória na Volta a
Portugal do Futuro em 2014, o agora ‘crescido' corredor do Montijo, de 21 anos,
aproveita cada regresso a casa para evidenciar-se diante do público nacional.
"Regressar
ao nosso país e rever todos os amigos tem um significado especial",
confessou, lamentando não poder dar nas vistas como fez no ano passado, quando
venceu o Troféu Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e fez segundo numa etapa
da ‘Alentejana'.
Apesar
deste pequeno contratempo, Guerreiro não podia estar mais satisfeito com a
decisão que tomou há dois anos, quando escolheu a Axeon para dar as primeiras
pedaladas do seu futuro profissional. "Desde o início desta aventura que
estou convicto de que tomei a melhor decisão, é sem dúvida das melhores equipas
do mundo de sub-23. A equipa tem um excelente programa, que passa por lançar
jovens promessas para as melhores equipas do mundo e ainda nos proporciona a
oportunidade de correr grandes corridas, como por exemplo a Volta a
Califórnia", sublinhou.
O
vice-campeão nacional de sub-23 realça, contudo, que para dar o salto lá para
fora não basta ter talento, é preciso uma pontinha de sorte, a mesma que faltou
a Joaquim Silva, que foi segundo na Volta a Portugal do Futuro que ganhou.
"O Joaquim, como grande corredor que é, penso que
mais tarde ou mais cedo vai conseguir sair lá para fora para uma grande
equipa", defendeu, referindo-se ao amigo, que alinha na W52-FC Porto e que
também vai falhar a ‘Alentejana' por ter fraturado a clavícula no fim-de-semana
passado.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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