domingo, 31 de março de 2024
“Volta a Flandres feminina Elisa Longo Borghini vence ao sprint”
Por: José Morais
Foi num sprint emocionante que
a ciclista Elisa Longo Borghini conquistou com uma vitória brilhante, a Volta à
Flandres 2024 com ciclista da equipa da Lidl-Trek a mostrar ao mundo como parar
a equipa da Team SD Worx - Protime.
Após uma queda forte do início
da prova, onde deixou as ciclistas Lizzie Deignan e Marlen Reusser em péssimas
condições, surgiu uma fuga que iniciou por criar uma grande vantagem, um grupo
de oito ciclistas seguia na frente, incluindo Lorena Wiebes, Katarzyna
Niewiadoma, Puck Pieterse e Elisa Longo Borghini, entre outras, apenas as
ciclistas Demi Vollering e Lotte Kopecky não tenham conseguido seguido na fuga.
Demi Vollering era a ciclista
que liderava o grupo de perseguição na Taaienberg, Kopecky, começou a perder o contacto,
o que originou a ficar fora de combate, apesar da campeã do mundo ter
conseguido juntar-se na zona mais plana, assim que surgiu a subida, a mesma
ficou novamente para trás, porem, Demi Vollering estava a deixar o grupo de
perseguição de outra forma, a de atacar.
Porem, Elisa Longo Borghini
pressentiu a chegada da vencedora da Volta a França, aumentou o ritmo do grupo
da frente, negando assim a Demi Vollering a oportunidade de poder respirar, e
partiu para o sprint e foi a primeira a cortar a linha de chegada.
“António Morgado “super feliz” com quinto lugar na Volta a Flandres”
O jovem luso gabou o trabalho da equipa para levar Politt ao pódio e mostrou-se agradado com a presença da família na meta
Por: Lusa
Foto: Twitter @COPPORTUGAL
O ciclista português António
Morgado (UAE Emirates) mostrou-se hoje “super
feliz” com o quinto lugar na Volta a Flandres, o melhor
resultado nacional neste ‘Monumento’ belga, conquistado pela terceira vez pelo
neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck).
“Estou
super feliz, não esperava um bom resultado como este. Não acreditaria se me
dissessem que ia fazer ‘top 5’, mas estou muito feliz com a prestação da equipa
e a minha performance”, declarou o jovem ciclista de 20 anos,
após cortar a meta.
O dia em que ‘MVDP’, de 29 anos, somou o quinto ‘Monumento’ do
seu palmarés foi também aquele em que Morgado integrou pela primeira vez o ‘top 10’ numa das cinco mais emblemáticas
clássicas do ciclismo, sendo quinto classificado, a 1.02 minutos do vencedor, e
conseguindo o melhor resultado de sempre de um ciclista nacional na Volta a
Flandres.
O luso de 20 anos, a fazer a
sua estreia na prova flamenga e em ‘Monumentos’, chegou à meta no grupo que
discutiu o pódio, com o italiano Luca Mozzato (Arkéa-B&B Hotels) a levar a
melhor sobre Michael Matthews (Jayco AlUla) na luta pelo segundo lugar o
australiano haveria de ser desclassificado por sprint irregular, com o alemão
Nils Politt (UAE Emirates) a ser promovido a terceiro.
O vice-campeão do mundo sub-23
de fundo tentou, inclusivamente, atacar a corrida e isolar-se, mas admitiu,
após a prova, que sentiu “dores de cabeça ao
início”, mantendo-se motivado em “terminar
a corrida, um dos objetivos” para
o ano 2024, de estreia no World Tour.
“Trabalhei
para isto. A meio da corrida, comecei a sentir-me super bem e aí, sim, sabia
que podia lutar por um ‘top 10’. Sofri muito, porque não estava na melhor
posição”, contou.
O jovem luso gabou o trabalho
da equipa para levar Politt ao pódio e mostrou-se agradado com a presença da
família na meta, num dia em que se apercebeu que pode “lutar por grandes corridas” no ano de estreia entre a elite.
“Não
achava que fosse possível este ano. Agora, tenho essa motivação. Estou a
começar a gostar destas corridas, não é que não gostasse, mas é um novo
desafio”, afirmou.
Esta época, de resto, a
temporada de clássicas já vinha indiciando uma forte apetência do jovem das
Caldas da Rainha para a primavera belga, e em domingo de Páscoa confirmou as
credenciais que trazia foi segundo na Le Samyn e defendeu-se bem noutras
corridas World Tour.
O próximo grande desafio, no
que ao ciclismo diz respeito, é já no próximo domingo, com a temida e afamada
Paris-Roubaix, para a qual estão escalados o super favorito Van Der Poel e
António Morgado.
Fonte: Sapo on-line
“Van der Poel conquista Volta a Flandres e António Morgado faz um histórico 5.º lugar”
Melhor resultado de sempre de um ciclista português neste Monumento
Por: Lusa
Mathieu van der Poel ganhou
pela terceira vez a Volta a Flandres, igualando o recorde de vitórias no 'Monumento' belga após confirmar o
estatuto de favorito único com um ataque a mais de 40 quilómetros da meta.
As várias baixas provocadas
pela queda grave ocorrida na quarta-feira na Através da Flandres deixaram o
ciclista neerlandês da Alpecin-Deceuninck como destacado favorito ao triunfo no
final dos 270,8 quilómetros entre Antuérpia e Oudenaarde e, hoje, o campeão
mundial de fundo não dececionou, isolando-se a 45 quilómetros da meta, que
cortou com o tempo de 06:05.17 horas.
Van der Poel conquistou,
assim, pela terceira vez a clássica belga -- também ganhou em 2020 e 2022 -,
igualando os 'locais' Achiel Buysse (1940, 1941, 1943), Eric Leman (1970, 1972,
1973), Johan Museeuw (1993, 1995, 1998) e Tom Boonen (2005, 2006, 2012), o
italiano Fiorenzo Magni (1949-1951) e o suíço Fabian Cancellara (2010, 2013,
2014), recordistas de triunfos na prova.
"Ganhar na Flandres como
campeão do mundo é muito especial. É algo que tenho de assimilar", resumiu
o vencedor, que considerou esta edição a mais dura que disputou, devido às
condições meteorológicas: "Foi uma prova
de sobrevivência. [...] Nos últimos 20 quilómetros, sofri muito e cheguei à
meta de olhos fechados. Estava tão esgotado que pouco pensei".
O dia em que 'MVDP', de 29 anos, somou o quinto 'Monumento' do seu palmarés foi também
aquele em que jovem português António Morgado (UAE Emirates) integrou pela
primeira vez o 'top 10' numa
das cinco mais emblemáticas clássicas do ciclismo, sendo quinto classificado, a
01.02 minutos do vencedor, e conseguindo o melhor resultado de sempre de um
ciclista nacional na Volta a Flandres.
O luso de 20 anos, a fazer a
sua estreia na prova flamenga e em 'Monumentos',
chegou à meta no grupo que discutiu o pódio, com o italiano Luca Mozzato
(Arkéa-B&B Hotels) a levar a melhor sobre Michael Matthews (Jayco AlUla) na
luta pelo segundo lugar o australiano haveria de ser desclassificado por sprint
irregular, com o alemão Nils Politt (UAE Emirates) a ser promovido a terceiro.
Numa 'Ronde' com vencedor declarado, a fuga
tardou em formar-se, não por falta de tentativas, como as do irrequieto
Morgado, mas por excesso delas. Oito 'anónimos'
conseguiram, finalmente, sair quando já estavam decorridos mais de 40 dos 270,8
quilómetros entre Antuérpia e Oudenaarde.
Bert Van Lerberghe (Soudal
Quick-Step), Luke Durbridge e Elmar Reinders (Jayco AlUla), David Dekker
(Arkéa-B&B Hotels), Damien Touzé (Decathlon AG2R La Mondiale), Stanislaw
Aniolkowski (Cofidis), Lionel Taminiaux (Lotto Dstny) e Jelle Vermoote (Bingoal
WB) construíram uma vantagem próxima dos quatro minutos, controlada desde o
pelotão pelos homens da Alpecin-Deceuninck.
A mais de 100 quilómetros da
meta, no entanto, começaram as 'escaramuças'
entre os candidatos, com Matteo Jorgenson, promovido a líder da Visma-Lease a
Bike após a vitória na Através da Flandres e da 'baixa'
do azarado Wout van Aert, a abrir as hostilidades, e Mads
Pedersen (Lidl-Trek) a seguir-se-lhe, em movimentações cujo objetivo era
desgastar os companheiros do favorito-único Van der Poel.
Quando faltavam exatamente uma
centena de quilómetros para o final, o dinamarquês da Lidl-Trek acelerou de
forma brutal, selecionando ainda mais o grupo de candidatos, numa altura em que
os fugitivos já só tinham um minuto de vantagem, e voltou a fazê-lo duas
dezenas de quilómetros mais adiante, desta vez na companhia de Gianni
Vermeersch (Alpecin-Deceuninck).
Os dois conseguiram mesmo
isolar-se na frente da corrida, com cerca de 30 segundos de vantagem, mas, mal 'MVDP' acelerou no Kwaremont, a aventura
do campeão mundial de fundo de 2019 acabou.
O vencedor estava 'anunciado' antes mesmo do arranque da
Volta a Flandres e, sem competição à altura, Van der Poel confirmou que os
prognósticos não foram exagerados: a 45 quilómetros, no Koppenberg, arrancou e
não mais parou rumo à vitória.
Jorgenson ainda tentou
acompanhar o neerlandês da Alpecin-Deceuninck, mas, apesar do fulgurante e
inesperado salto de qualidade nas clássicas, o norte-americano, 31.º no final,
percebeu hoje que ainda está a 'anos-luz' do camisola arco-íris, que está num mundo à parte
na luta por 'Monumentos' tem
já cinco no currículo, os mesmos do esloveno Tadej Pogacar, pois também venceu
o Paris-Roubaix e a Milão-San Remo no ano passado.
O triunfo de hoje torna 'MVDP'
ainda mais favorito à revalidação do título em Roubaix, com a mais emblemática
de todas as clássicas agendada para o próximo domingo.
Fonte: Record on-line
“Seleção Nacional/Renato da Silva em progressão na Taça da Europa de BMX”
Por: José Carlos Gomes
O português Renato da Silva
alcançou hoje os quartos-de-final na quarta ronda da Taça da Europa de BMX, em
Zolder, Bélgica, local onde ontem tinha conseguido chegar aos oitavos-de-final.
Numa jornada com menos chuva e
com a pista menos escorregadia, houve menos quedas e os resultados foram mais
determinados pela capacidade física e pelas qualidades técnicas do que pela
sorte de escapar aos infortúnios.
Renato da Silva conseguiu
passar a primeira ronda diretamente, sem necessidade de repescagem. Seguiram-se
mais duas rondas em que o algarvio conseguiu progredir, com qualificações
diretas. Foi assim nos dezasseis avos e nos oitavos-de-final.
O corredor da Seleção Nacional garantiu um lugar nos 32 corredores que disputaram os quartos-de-final. Disputando a última série dos quartos-de-final, Renato da Silva foi o sétimo classificado nesta corrida, de fora dos quatro que passaram às semifinais.
Feitas as contas, Renato da
Silva foi o 28.º classificado entre os 105 sub-23 presentes na quarta ronda da
Taça da Europa de BMX. É um resultado que cumpre as expectativas do
selecionador nacional, Alexandre Almeida, que esperava uma melhoria face ao
resultado de ontem, tendo em conta que Renato da Silva ainda está no primeiro
ano de sub-23.
Depois da queda na etapa de
ontem, o júnior Bernardo Rocha não competiu nas provas deste domingo, uma
medida de precaução face aos sintomas dolorosos.
“O Renato
entrou hoje no ritmo dos melhores, com tempos ao nível dos melhores. Tem
aspetos a melhorar, mas conseguiu cumprir todos os objetivos, ficando no
primeiro terço da classificação e fazendo tempos de referência”,
avalia Alexandre Almeida.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Sabgal / Anicolor Julius Johansen é o vencedor dos Sprints Especiais no XXV Gran Premio Miguel Indurain”
Fotos: Sprint Cycling Agency
Julius Johansen, a mais recente contratação da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, venceu este sábado a classificação dos Sprints Especiais no XXV Gran Premio Miguel Induráin, corrida espanhola de renome, subindo ao pódio que foi partilhado com alguns dos melhores corredores do mundo. O dinamarquês conseguiu entrar na fuga do dia, após o excelente trabalho realizado por toda a estrutura, que assinalou neste sábado a sua quarta participação internacional da época, terceira em Espanha.
Foram 198,1 km de um percurso duro e exigente, que teve partida e chegada a Estella – Lizarra, em Navarra, no País Vasco, onde houve um constante sobe e desce. Estava difícil sair a fuga e mais difícil seria entrar nela. Mas Julius Johansen conseguiu esse feito, ao ser um dos aventureiros que integrou o grupo de sete corredores que fugiu, sensivelmente 30 km depois da partida. Uma escapada que durou até 40 km da meta, onde o estadunidense Brandon McNulty (UAE Team Emirates) venceu ao sprint.
“Foi uma corrida muito dura, sabíamos desde o início que ia ser assim. Tivemos de trabalhar muito para conseguir entrar na fuga e eu tive a sorte de conseguir e fazer um bom trabalho. Consegui ganhar os Sprints Especiais, o que foi muito bom para a equipa. Senti-me bem e acho que temos de estar muito orgulhosos de todo o trabalho que fizemos hoje juntos nesta corrida”, disse Julius Johansen.
Para Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor, “hoje foi um bom dia para a equipa, acho que fizemos um grande trabalho. Julius Johansen foi incrível! Esteve na fuga do dia, uma fuga bastante difícil de se dar e que foi tirada a ferros, mas Julius conseguiu entrar nessa fuga e acabou por vencer os Sprints Especiais, o que é muito gratificante. Estar no pódio de uma corrida como é o Gran Premio Miguel Induráin para nós é muito importante. Estarmos presentes já é muito importante e estar no pódio ainda mais importante é, numa corrida deste nível. O resto da equipa também esteve bem, temos alguns corredores um pouco mais débeis fisicamente, ainda a recuperar de lesões e de problemas de saúde, mas de forma geral a equipa esteve bastante bem. Foi uma equipa bastante jovem que esteve aqui presente hoje, mas acho que estiveram ao nível e correspondeu e acho que daqui para a frente as coisas podem-nos correr muito bem”.
CLASSIFICAÇÕES:
XXV Gran
Premio Miguel Induráin
Estella-Lizarra
– Estella-Lizarra » 198,1 km
CLASSIFICAÇÃO
GERAL INDIVIDUAL – AMARELA
1.º Brandon McNulty (UAE Team
Emirates), 04h55m48s
2.º Maxim Van Gils (Lotto
Dstny), mt
3.º Oscar Onley (Team
dsm-firmenich PostNL), a 02s
34.º Mathias Bregnhøj (Sabgal
/ Anicolor), a 01m31s
91.º Julius Johansen (Sabgal /
Anicolor), a 09m47s
102.º Duarte Domingues (Sabgal
/ Anicolor), a 16m14s
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
sábado, 30 de março de 2024
“Brandon McNulty vence Grande Prémio Miguel Induráin à frente de Van Gils”
Ruben Guerreiro (Movistar) foi o melhor português, no 23.º posto
Por: Lusa - SIF // AMG
O ciclista norte-americano
Brandon McNulty (UAE Emirates) venceu este sábado o Grande Prémio Miguel
Induráin, ao cruzar a meta primeiro em Estella após bater ao sprint o belga
Maxim van Gils (Lotto-Dstny).
McNulty, terceiro no
Paris-Nice e vencedor da Volta à Comunidade Valenciana este ano, cumpriu os
198,1 quilómetros com início e fim em Estella em 4:55.48 horas, batendo sobre a
meta o rival belga, num sprint a dois.
A dois segundos chegou o
britânico Oscar Onley (dsm-firmenich), em terceiro lugar, no corolário de um
final digno de filme, com McNulty, isolado à entrada para os últimos
quilómetros, subitamente alcançado por Van Gils.
O belga saiu do grupo de
perseguidores como uma 'flecha',
fechando uma margem de 15 segundos em poucas centenas de metros para alcançar o
norte-americano e, depois, superá-lo, já à entrada dos últimos 1.000 metros.
Foi aí que o norte-americano
se recompôs, aproveitando uma descida em que Van Gils foi cauteloso para o
alcançar, batendo-o depois no sprint final após um dia com quatro montanhas
categorizadas e vários outros 'Altos' sem
pórtico a testarem os trepadores.
Ruben Guerreiro (Movistar) foi
o melhor português, no 23.º posto, a 1.12 minutos do vencedor, enquanto o
dinamarquês Mathias Bregnhoj foi o melhor da portuguesa Sabgal-Anicolor, no
34.º lugar, depois de a formação nacional ter lançado o seu compatriota Julius
Johansen na fuga do dia.
O campeão do mundo júnior de
fundo em 2017, o 'reforço'
mais sonante do pelotão nacional para 2024, venceu ainda a classificação dos
sprints, pelo esforço ao longo da fuga do dia, subindo ao pódio no final.
Johansen acabou em 91.º, com
Duarte Domingues em 102.º lugar, num dia em que Tiago Silva, Guillermo Garcia,
Frederico Figueiredo e Gabriel Baptista abandonaram.
Fonte: Record on-line
“Volta ao Concelho de Loulé 3ª etapa”
Daniel Moreira volta a ganhar na consagração de Enrique Maranchon
Por: José Carlos Gomes
O espanhol Enrique Maranchon
(Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo) sucedeu hoje ao compatriota Luis
Lajarín como vencedor da Volta ao Concelho de Loulé. A última etapa foi
conquistada por Daniel Moreira (Paredes/Fortunna).
Os derradeiros 118,2
quilómetros da competição, com início e final na cidade de Loulé, ficaram marcados
pela exigência do percurso, proporcionando uma seleção muito fina de valores.
Os ciclistas acabaram por chegar a conta-gotas.
De entre o grupo dianteiro,
três corredores revelaram-se mais potentes na luta pelo triunfo de etapa.
Daniel Moreira, que ontem vencera o segundo setor da segunda etapa, voltou a
impor-se.
O vianense cortou a meta com 3h13m25 (média de 36,667 km/h). Com o mesmo tempo chegaram Enrique Maranchon, carimbando o triunfo na geral, e José Maria Pina (Valverde Team/Ricardo Fuentes).
Depois de ganhar vantagem com
a vitória em solitário no primeiro dia e com o contrarrelógio individual do
primeiro setor de ontem, Enrique Maranchon controlou a corrida para terminar
vestido de amarelo. Num pódio totalmente espanhol, José Maria Pina foi segundo,
a 1m24s, seguindo-se Héctor Celda (Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo), a
1m25s.
Daniel Moreira, quinto, a
1m40s, José Salgueiro (Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo), nono, a 2m24s,
e João António (ABTF Betão/Bairrada), décimo, a 2m37s, foram os representantes
portugueses no top 10 final.
Enrique Maranchon também
venceu a classificação para os juniores de primeiro ano e contribuiu para o
triunfo coletivo da Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo. Daniel Moreira
conquistou a classificação por pontos e Gonçalo Rodrigues
(Landeiro/KTM/Matias&Araújo) terminou a prova como melhor trepador.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Seleção Nacional/Renato da Silva chega aos oitavos-de-final”
Por: José Carlos Gomes
Renato da Silva foi o melhor
elemento da Seleção Nacional na etapa de hoje da Taça da Europa de BMX,
alcançando os oitavos-de-final na categoria de sub-23, numa competição que
decore em Zolder, Bélgica.
A ronda belga da Taça da
Europa está a ser marcada pela chuva, que torna a pista escorregadia e provoca
muitas quedas. Os dois elementos da Seleção Nacional convocados para Zolder
estiveram entre os acidentados deste sábado, embora com consequências
distintas.
O júnior Bernardo Rocha caiu
logo na primeira fase de qualificação, ficando de imediato arredado da prova,
sem possibilidade de disputar as eliminatórias seguintes.
Já entre os sub-23 Renato da Silva passou a primeira fase e foi ao solo nos dezasseis-avos-de-final. Numa das curvas mais problemáticas da pista, apenas o corredor que seguia ligeiramente destacado na frente escapou à queda. Os restantes cinco participantes, incluindo o algarvio, caíram.
Renato da Silva foi dos mais
lestos a retomar a marcha e, com isso, garantiu a passagem à fase seguinte da
competição. Nos oitavos-de-final, Renato da Silva acabou no quinto lugar,
falhando a passagem por uma posição, uma vez que se apuraram os quatro
primeiros.
Na classificação final, o
português foi o 39.º entre 107 participantes, muito perto da meta definida pelo
selecionador nacional. Alexandre Almeida tinha como objetivo uma colocação dos
portugueses no primeiro terço da classificação.
Amanhã realiza-se em Zolder
mais uma etapa da Taça da Europa. Portugal tenta recuperar fisicamente Bernardo
Rocha e vai bater-se por melhorar a classificação final de Renato da Silva.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
sexta-feira, 29 de março de 2024
“Feliz Páscoa…”
A Páscoa é uma das datas mais importantes do calendário cristão e representa a renovação da vida e da fé, nesta data, é comum trocar mensagens de Páscoa e compartilhar votos de paz, amor e união com as pessoas que amamos.
No domingo de Páscoa os
cristãos em todo o mundo, se reúnem em igrejas e em suas casas para participar
de cerimônias religiosas e compartilhar refeições especiais em família. Além
disso, é comum trocar presentes e chocolates simbolizando renovação e renascimento.
Deixamos assim a nossa
mensagem de Páscoa…
“Que
neste dia de Páscoa renasça a alegria,
Da
criança que existe em si.
Que o
milagre da vida encante o seu coração
E que a
nossa amizade sempre se renove…”
Feliz Páscoa para todos.
“Vamos recordar…”
1ª Bênção Nacional dos Ciclistas em Fátima
Por: José Morais
Foto: Arquivo
Hoje vamos recordar passado 20
anos, a 1ª “Bênção Nacional dos Ciclistas” em Fátima, foi a 26 de janeiro de
2003, realiza no recinto do Santuário, e como todas as restantes 18 edições,
pelo nosso saudoso “Carlos Vieira”.
Uma reportagem minha feita
para a Revista Super Ciclismo, juntou nesse ano cerca de 1500 participantes,
entre eles o conhecido nome do ciclismo nacional “Joaquim Gomes”, a foi
presidida por D. Serafim Ferreira e Silva, foi sem dúvida uma Bênção muito
especial, o arranque mais 18 edições, infelizmente que as mesmas ficaram pelo
caminho, pela perda de um grande amigo.
Hoje recordamos assim essa
primeira edição, e o seu mentor, deixamos assim a foto desses momentos,
juntamente com uma foto do seu mentor.
“Volta ao Concelho de Loulé 2ª etapa”
Daniel Moreira e Enrique Maranchon protagonistas na jornada dupla
Por: José Carlos Gomes
O português Daniel Moreira
(Paredes/Fortunna) e o espanhol Enrique Maranchon (Picusa Academy/Grupo
Desportivo Cortizo) dividiram as vitórias nos dois setores da segunda etapa da
Volta ao Concelho de Loulé, disputada nesta sexta-feira.
De manhã realizou-se um
contrarrelógio individual de 11 quilómetros, com partida e chegada em Loulé.
Partindo com a vantagem confortável granjeada, ontem, na etapa inaugural,
Enrique Maranchon voltou a demonstrar uma grande superioridade.
O espanhol concluiu o
exercício individual em 14m14s, menos 27 segundos do que Tiago Carmo (ABTF
Betão/Bairrada). O terceiro, a 30 segundos, foi o espanhol Luis Lajarín
(Valverde Team/Ricardo Fuentes), vencedor da Volta ao Concelho de Loulé.
O setor vespertino, 76,3 quilómetros de percurso ondulado entre Quarteira e Loulé, acabou por não mexer com a classificação geral. Os melhores disputaram a vitória ao sprint, com superioridade de Daniel Moreira. Seguiram-se, com o mesmo tempo, José Pina (Valverde Team/Ricardo Fuentes) e Enrique Maranchon.
Apesar de ser ainda júnior de
primeiro ano, Enrique Maranchon ocupa o topo da geral com uma vantagem sólida
sobre a concorrência. O segundo classificado é Luis Lajarín, a 1m21s, a mesma
diferença registada pelo terceiro, Santiago Basso (Polti Kometa Junior/Fundación
Contador).
Há quatro portugueses no top
10 da geral. Daniel Moreira é sexto, a 1m40s, Tiago Carmo ocupa a oitava
posição, a 1m42s, José Miguel Moreira (Polti Kometa Junior/Fundación Contador)
é nono, a 1m44s, e José Salgueiro (Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo)
fecha os dez melhores, a 1m45s.
Enrique Maranchon também é
primeiro nas classificações dos pontos e da juventude. Cedeu, no entanto, a
camisola da montanha, agora em posse de Guilherme Lino
(Landeiro/KTM/Matias&Araújo). Por equipas manda a Picusa Academy/Grupo
Desportivo Cortizo.
A Volta ao Concelho de Loulé
termina neste sábado. A última tirada é vista como a etapa-rainha. Com partida
e chegada em Loulé, a viagem terá 118,2 quilómetros, pautados por subidas
longas para a categoria júnior. O traçado inclui passagens pela Picota, Alte,
Freixo Seco e Barranco do Velho, além da empinada subida de Tôr. A partida será
dada às 11h50, esperando-se a chegada entre as 14h30 e as 15h00.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Este domingo 31 de março realiza-se o Tour de Flandres”
Por: José Morais
O Tour de Flandres, é sem
dúvida uma das mais prestigiadas provas da primavera europeia, o ciclista Mathieu
Van Der Poel, foi o vencedor desta clássica monumento em 2020 e em 2022, e vai chegar
como favorito, num percurso de 2024 que irá terá 270,8km
O Tour de Flandres, ou Ronde van Vlaanderen, como dizem os locais, será disputado neste domingo 31 de março na Bélgica, a prova, que começou a ser realizada no ano de 1913, é a segunda das cinco clássicas monumento, que são a Milão San-Remo, Tour de Flanders, Paris-Roubaix, Liege-Bastogne-Liege e Il Lombardia, e uma das mais prestigiadas provas de um dia do World Tour.
O percurso de 2024 vai ter 270,8 quilómetros, com partida em Antuérpia pelas 10 horas (horário local) e tem chegada em Oudenaarde, que recebe a prova desde 2012, por volta das 16 horas e 30 minutos (hora local), a cidade de Meerbeke, que recebia a chegada do Tour de Flandres desde 1973, foi substituída depois que Oudennarde oferecer mais incentivos à organização, e melhores condições para a transmissão de televisão do circuito final, em Oudenaarde, inclusive, existe o Centrum Ronde van Vlaanderen, um museu dedicado à prova.
Em 2024, o percurso sofre
alterações por questões de segurança, mas a final, com Paterberg e Oude
Kwaremont, permanecem inalterada, irão ser dezassete subidas curtas, as
helligen, e sete trechos de paralelepípedos, os kasseien, e vai ainda existir a
versão feminina, também no domingo, com percurso de 163 quilómetros.
Em 2023 foi Tadej Pogacar da
equipa da UAE Emirates, o vencedor, o qual não vai disputar a clássica este
ano, após a grave queda sofrida por Wout Van Aert da equipa da Visma-Lease a Bike,
na Dwars door Vlaanderen na quarta-feira, Mathieu van der Poel da equipa da Alpecin
-Deceuninck, vencedor em 2020, quando derrotou Van Aert, e em 2022, é o
favorito entre os favoritos, especialmente depois da vitória na equipa da E3
Saxo Classic e o segundo lugar na Gent-Wevelgem.
“Open da Arrábida a caminho de Sesimbra e Setúbal”
A Clássica da Arrábida é uma corrida internacional de ciclismo de estrada, mas é também um evento com a preocupação de dinamizar a prática informal e lúdica da modalidade, cativando mais crianças e jovens para a bicicleta.
O instrumento para este
objetivo de natureza social é o Open da Arrábida, que permite a crianças entre
os 3 os 12 anos aprenderem a dar as primeiras pedaladas, além de se divertirem
com gincanas e com a pista insuflável da Federação Portuguesa de Ciclismo.
O Open da Arrábida percorre os
três concelhos que recebem a Clássica. Palmela juntou 75 crianças no mesmo dia
em que acolheu a chegada da edição de 2024 da Clássica da Arrábida.
Em abril chega a vez de
Sesimbra, dia 6, e de Setúbal, dia 14. Em ambos os casos, as atividades
decorrem entre as 10h00 e as 17h00.
As atividades das escolas de
ciclismo e do ciclismo de iniciação são patrocinadas por Fidelidade.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Sabgal / Anicolor está em Espanha para disputar amanhã o XXV Gran Premio Miguel Induráin”
Amanhã, dia 30 de março e véspera de Páscoa, a Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor vai disputar o XXV Gran Premio Miguel Induráin, em Navarra, Espanha, corrida considerada como uma das mais importantes do país. A estrutura que tem sede em Águeda vai ser a única portuguesa a participar na prova, que reúne um pelotão de luxo, com 22 conjuntos, 11 deles do escalão World Tour, onde vão figurar algumas das estrelas mundiais.
Os sete corredores que Rúben
Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor, selecionou para estar na
estrada amanhã são os dinamarqueses Julius Johansen e Mathias Bregnhøj,
Frederico Figueiredo, Duarte Domingues, Guillermo García, Gabriel Baptista e
Tiago Caetanita.
O percurso duro da 25.ª edição do Gran Premio Miguel Induráin vai ter 198,1 km, que vão partir de Estella-Lizarra às 12H05 espanholas (menos 1 hora em Portugal), da Plaza de los Fueros, para terminar cerca das 17H05 (menos 1 hora em solo nacional) em Estella-Lizarra, Paseo da Inmaculada. Desta viagem fazem parte três Metas Volantes e dois Sprints Especiais, mas o destaque vai para os quatro Prémios de Montanha: Alto de Erául (97,3 km, 2.ª categoria), Alto de Guirguillano (132,1 km, 1.ª categoria), Alto de Lezaun (150,6 km, 2.ª categoria) e Alto de Erául (188,3 km, 2.ª categoria).
“O Gran
Premio Miguel Induráin é uma prova bastante importante, com muito nível, num
pelotão com várias equipas do escalão World Tour. Só vão estar presentes duas
equipas continentais, nós e uma espanhola. Para a nossa estrutura esta participação
é muito importante e somos muito gratos à organização por este voto de
confiança e por ter-nos convidado uma vez mais para estarmos presentes neste
grande evento. Queremos estar em destaque e fazer o melhor possível para
mostrar as cores da equipa”, disse Rúben Pereira.
A prova vai ser transmitida
pelo canal Eurosport 1, a partir das 14H30 de Portugal até ao final, com
comentários de Paulo Martins e Frederico Bártolo.
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
“Artur Lopes distinguido pela UEC”
O presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Ciclismo, Artur Lopes, recebeu a Licença de Ouro da União Europeia de Ciclismo (UEC), no dia 17 de março, durante o Congresso anual do organismo que superintende o ciclismo europeu.
A distinção reconhece mais de
50 anos de dedicação à modalidade, desde o trabalho na secção de ciclismo do
Grupo Desportivo de Lousa até aos mais prestigiados cargos internacionais.
Artur Lopes destacou-se como
presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, entre 1992 e 2012, mas foi
também vice-presidente da União Ciclista Internacional (UCI) e da UEC, membro
do Comité Diretor da UCI durante mais de 15 anos, presidente e membro de
diferentes comissões da UCI, entre outros funções.
O homenageado é um dos mais
prestigiados dirigentes de todo o desporto português, sendo vice-presidente do
Comité Olímpico de Portugal, desde 1997, e tendo já recebido outras distinções,
nacionais e internacionais.
O Governo português atribuiu a
Artur Lopes a Medalha de Mérito pelos bons serviços prestados ao desporto
português. Três anos depois recebeu a Medalha de Mérito da UCI e em 2015 foi
laureado com a Medalha de Mérito da UEC. Artur Lopes é Presidente Honorário da
Federação Portuguesa de Ciclismo e Membro Honorário do Comité Diretor da UCI.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Melgaço recebe europeu de xco em 2025”
Melgaço irá acolher o Campeonato da Europa de Elite de XCO (cross-country olímpico) em 2025. A confirmação aconteceu a 19 de março, dia em que a Melsport - empresa municipal de gestão desportiva do concelho de Melgaço - e a União Europeia de Ciclismo (UEC) assinaram o protocolo para a realização do evento.
O europeu da categoria máxima
da disciplina olímpica do BTT irá decorrer entre 24 e 27 de julho, no Centro de
Estágios de Melgaço, que conta com uma pista permanente de XCO. A capacidade do
complexo desportivo foi comprovada ao longo dos últimos anos, com a realização
de várias provas internacionais, incluindo a primeira prova de ciclocrosse
internacional realizada em Portugal ou, por exemplo, o já habitual XCO de
Melgaço, que também faz parte do calendário UCI e já recebeu alguns dos nomes
mais importantes do BTT mundial.
Recorde-se que o processo
começou em 2021, quando a Federação Portuguesa de Ciclismo, a Associação de
Ciclismo do Minho e a Câmara Municipal de Melgaço apresentaram a candidatura à
realização do evento.
Em julho de 2022, uma
delegação da Federação Portuguesa de Ciclismo e da UEC esteve em Melgaço para
avaliar os recursos do município, tendo dado um parecer positivo em setembro do
mesmo ano, ancorado nas condições naturais de Melgaço e na capacidade da
infraestrutura do Centro de Estágios.
A assinatura do protocolo, que
teve lugar no Solar do Alvarinho, em Melgaço, e contou com a presença de
representantes das diversas entidades envolvidas na organização do evento, foi
o último passo rumo ao Campeonato da Europa.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Ciclismo português em números”
9 vitórias de ciclistas portugueses em provas UCI no mês de março, em três vertentes: estrada, pista e BTT. Iúri Leitão impôs-se na última etapa da Volta ao Alentejo e venceu a corrida por pontos e o madison (em dupla com João Matias) no Troféu Internacional Artur Lopes. Na mesma competição, Ivo Oliveira e Maria Martins triunfaram no omnium. A ribatejana foi também a primeira em scratch. Daniela Campos venceu a corrida por pontos. A algarvia dedicou-se depois à estrada e conquistou a última etapa da Volta à Guatemala. Raquel Queirós venceu o XCO Internacional de Torrenueva, em Espanha.
31 anos. Daniela Campos ganhou a última etapa da Volta à
Guatemala. Foi a primeira vitória de uma ciclista portuguesa no calendário
internacional de estrada desde o triunfo de Ana Barros no prólogo do GP Tensai,
em 1993. Ou seja, primeiro triunfo ao fim de 31 anos. E foi a primeira vitória
feminina portuguesa fora de Portugal em provas internacionais de estrada.
4
vitórias em 15 dias de competição. O início da época
profissional de estrada em Portugal, marcado por 12 dias de corrida UCI num
total de 15 dias de competição, viu as equipas portuguesas ganharem quatro
vezes. O argentino Tomás Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) foi o melhor
na Prova de Abertura - Região de Aveiro. Seguiram-se dois vencedores
portugueses, em provas pontuáveis para a Taça de Portugal de Elite. Francisco
Campos (AP Hotels & Resortes-Tavira-SC Farense) ergueu os braços na
Clássica da Primavera e Fábio Costa (ABTF Betão-Feirense) não deu hipótese na
Clássica Santo Thyrso. O venezuelano Leangel Linarez (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua) foi o mais veloz na segunda etapa da Volta ao Alentejo.
1472
participantes. Março
foi palco do arranque da Taça de Portugal das diferentes disciplinas de BTT. No
total realizaram-se cinco provas pontuáveis para os troféus de regularidade,
juntando um acumulado de 1472 ciclistas. O evento mais participado foi o início
da Taça de Portugal de XCO, em Melgaço, com 324 participantes. Também acima das
três centenas de participantes encontramos a prova da Taça de Portugal de DHI
presented by Shimano, em Vila Cova à Coelheira, Seia, com 317, e a Maratona de
Mortágua, pontuável para a Taça de Portugal de XCM, com 311. Foram 278 os que
alinharam na corrida da Taça de Portugal de DHI na Padela, Viana do Castelo.
Deslocaram-se 242 corredores à prova da Taça de Portugal de Enduro presented by
Shimano, disputada em S. Brás de Alportel.
29
corredores na Seleção Nacional. Após o
primeiro trimestre da época, já 29 corredores representaram a Seleção Nacional
em competição, disputando provas em oito países e em quatro continentes - só
África ainda não foi visitada na campanha de 2024. Portugal já competiu em
provas masculinas e femininas, de apuramento para os Jogos Olímpicos de Paris
2024, mas também de desenvolvimento de capacidades em jovens talentos.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Óbidos Cycling Team com garra na Volta ao Alentejo”
Por: Helena Dias
Fotos: Matias Novo / Podium
Events)
A Óbidos Cycling Team entrou
ao ataque na Volta ao Alentejo, sendo protagonista das fugas principais em três
das cinco etapas, que percorreram o Alentejo ao longo dos 852,7 quilómetros da
41ª edição. A garra demonstrada pela equipa da Região Oeste culminou com Diogo
Pinto a fechar entre os melhores ciclistas da classificação da juventude, na
11ª posição.
Logo no primeiro dia de competição,
a Óbidos Cycling Team colocou dois ciclistas na fuga de nove corredores. João
Silva e Sérgio Saleiro integraram a escapada do dia, que durou até à falta de
10 quilómetros para a meta. No final dos 168 quilómetros, que ligaram Castro
Verde a Beja, a vitória foi disputada ao sprint com o uruguaio Thomas Silva
(Caja Rural-Seguros RGA) a erguer os braços. Mark Kryuchkov e Diogo Pinto foram
os primeiros ciclistas da Óbidos Cycling Team a terminar o dia a 26 e 27
segundos, ocupando na classificação da juventude o 11º e 12º lugares
respectivamente. Esta primeira etapa ficou marcada por algumas quedas, onde
Theodor Obholzer foi um dos ciclistas desafortunados do dia ao sofrer fratura
de clavícula devido ao forte impacto sofrido à falta de 5 quilómetros para a meta.
O ciclista britânico foi transportado para o hospital local e submetido a
exames médicos, viajando posteriormente para o Reino Unido, onde foi submetido
a cirurgia e garantido estar “já de olhos no futuro para poder estar novamente
em competição”.
Na segunda etapa, a Óbidos Cycling Team concluiu o dia com três ciclistas inseridos no pelotão, que disputou o final ao sprint. Diogo Pinto, João Silva e Mikel Mujika cruzaram a meta com o mesmo tempo do vencedor, Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), que triunfou na jornada que percorreu 180,9 quilómetros entre a Vidigueira e Grândola. Diogo Pinto manteve-se nos lugares cimeiros da classificação da juventude, ocupando o 11º lugar.
Ao terceiro dia de prova, a
equipa voltou a estar entre os protagonistas na frente da corrida com Mark
Kryuchkov a ser dono de uma grande prestação. O jovem ciclista fez parte do
quinteto da fuga do dia, que levou o pelotão a percorrer 168,4 quilómetros
entre Mourão e Reguengos de Monsaraz. A escapada tomou a frente da corrida com
cerca de 18 quilómetros pedalados e durou até à falta de 30 quilómetros para o
final. Kryuchkov destacou-se nas metas intermédias do dia ao ser 3º no prémio
de montanha da Serra d’Ossa e igualmente 3º na meta volante do Alandroal. Após
a fuga ser alcançada pelo pelotão, o grande grupo rolou compacto até ao sprint
final com o checo Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA) a bater a concorrência
e o companheiro de equipa Iúri Leitão a ser segundo, subindo à liderança da
geral. João Silva e Diogo Pinto cruzaram a meta integrados no pelotão, com o
mesmo tempo do vencedor, o que garantiu a Diogo Pinto manter-se no 11º lugar da
classificação da juventude.
A etapa-rainha da 41ª Volta ao
Alentejo surgiu ao quarto dia, no qual foram pedalados 147,7 quilómetros, entre
Monforte e Castelo de Vide, de um sobe e desce constante com seis prémios de
montanha. Várias fugas foram tentadas, numa das quais com Mark Kryuchkov, mas
só nos quilómetros finais cinco ciclistas conseguiram ganhar uma vantagem
confortável para disputar entre si a vitória. Eduard Prades (Caja Rural-Seguros
RGA) foi o vencedor do dia e vestiu a camisola amarela. A Óbidos Cycling Team
conseguiu superar a exigência da jornada com Diogo Pinto a manter-se no Top 15
da classificação da juventude, no 12º lugar.
A quinta e última etapa
disputou-se entre Nisa e Évora num total de 187,9 quilómetros, com Diogo Pinto
e Mark Kryuchkov a protagonizarem um final emocionante na Volta ao Alentejo.
Depois de um início agitado com várias tentativas de fuga, um trio conseguiu
ganhar vantagem e formar a escapada do dia, à qual se juntou posteriormente a
dupla da Óbidos Cycling Team. Os dois jovens chegaram à frente da corrida
quando faltavam 35 quilómetros para o final, dando um novo vigor à fuga. Na
meta volante de Arraiolos, Diogo foi primeiro e Mark terceiro, mantendo o ânimo
para levar a fuga a bom porto. Contudo, o pelotão encetou uma perseguição feroz
à medida que a meta se aproximava, levando a que fossem alcançados já dentro
dos 1500 metros finais. A vitória jogou-se ao sprint com triunfo de Iúri Leitão
(Caja Rural-Seguros RGA) e a camisola amarela a ficar para o companheiro de
equipa Eduard Prades. Nas contas finais da juventude, Diogo Pinto fechou em 11º
e Mark Kryuchkov no 21º lugar.
Micael
Isidoro, diretor-desportivo:
“Participámos
na Volta ao Alentejo com bastante ambição, tendo em conta algumas
características dos nossos ciclistas. Infelizmente, sofremos uma queda logo no
primeiro dia, com consequências algo graves – fratura de clavícula do Theodor
Obholzer – que condicionou as nossas aspirações em relação a etapas que
tínhamos marcado como um dos objetivos da Óbidos Cycling Team. A equipa teve
vários azares, muitas avarias mecânicas, mas conseguiu estar nas principais
fugas em três dos cinco dias de prova, buscando sempre visibilidade, mostrando
a sua consistência e tentando agarrar as oportunidades. Inclusive no último dia
estivemos muito perto de estar na discussão da vitória de etapa, sendo
alcançados praticamente à entrada do último quilómetro com dois ciclistas
sub-23 numa fuga de cinco corredores, o que demonstra que a Óbidos Cycling Team
esteve bastante ativa e sempre na luta pelos seus objetivos”.
Classificação
Geral:
1º Eduard Prades (Caja
Rural-Seguros RGA) 20h22m56s
2º Francisco Penuela (Rádio
Popular-Paredes-Boavista) +4s
3º Abner González (Efapel
Cycling) +6s
…
47º Diogo Pinto (Óbidos
Cycling Team) +8m16s
100º Mark Kryuchkov (Óbidos
Cycling Team) +32m15s
Geral
Juventude:
1º Sergi Darder (Illes Balears
Arabay Cycling)
11º Diogo Pinto (Óbidos Cycling
Team)
21º Mark Kryuchkov (Óbidos
Cycling Team)
Pau
Rodríguez Vidal em destaque na Catalunha
Pau Rodríguez Vidal esteve em
competição na Catalunha, Espanha. O ciclista espanhol da Óbidos Cycling Team
alcançou uma posição de destaque na 70ª edição da Klassika Olot – Trofeu Festes
del Tura ao concluir a prova de 150 quilómetros entre os melhores sub-23, no 8º
lugar da juventude, entre os 36 jovens classificados. Na geral, fechou na 16ª
posição.
Classificação
Geral:
1º Lev Gonov (PC Baix Ebre)
3h37m49s
2º F. Shischkin (Team MP
Group-Doltcini) mt
3º Ilya Saverin (Controlpack)
+3m15s
…
16º Pau Rodríguez Vidal
(Óbidos Cycling Team) +5m56s
Geral
Juventude:
1º F. Shischkin (Team MP
Group-Doltcini)
8º Pau Rodríguez Vidal (Óbidos
Cycling Team)
Fonte: Equipa Ciclismo Óbidos
Cycling Team
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
- Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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- Redacção: José Morais
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