Com dois municípios estreantes, Miranda do Corvo e Pampilhosa da Serra, a 81ª Volta a Portugal Santander aí está! No calor de 31 de julho a 11 de agosto, o país volta a agitar-se no frenesim das bicicletas com 1531 quilómetros de competição repartidos entre Viseu e o Porto. Numa edição de regressos, há 30 anos que a Avenidas dos Aliados não recebia o final da prova, faz-se homenagem à tão carismática Serra da Estrela que volta a ter um final de etapa na Torre.
O município de Viseu que se
assume como tendo a “Melhor Cidade para Viver”, foi o escolhido para dar as
boas vindas à 81ª edição da Volta a Portugal Santander. Esta será a terceira
vez na história, depois de 2010 e 2015, que as pedaladas iniciais da prova
começam em Viseu, autarquia que, desde sempre, é umas das mais ativas no
acolhimento da Volta. As primeiras emoções têm partida e chegada na Avenida da
Europa, no último dia de julho, com um prólogo de 6km.
A primeira etapa acontece na
terra da Chanfana, prato típico à base de carne de cabra e marca a estreia de
Miranda do Corvo na Volta a Portugal. Os trepadores hão de ficar alerta logo
nos primeiros quilómetros na Serra da Lousã onde está uma contagem de primeira
categoria. O percurso acidentado de 174.7km passa ainda por Alvaiázere e Pombal
até chegar a Leiria, cidade que já foi final de etapa da Volta 18 vezes.
Com o primeiro fim-de-semana
de agosto à porta acontece a etapa mais longa desta edição. São 198,5km com
início na Marinha Grande que após 29 anos regressa à Volta. O final da
“maratona” vai ser empinado em Santo António dos Cavaleiros, freguesia do
município de Loures, às portas da capital. Esta autarquia, à semelhança da
Marinha Grande, não recebia a prova desde 1990.
Ao quarto dia o pelotão
regressa à zona centro do país numa viagem quase tão longa como na véspera. São
194,1km de percurso alternado entre as duas margens do Rio Tejo, com partida de
Santarém. O destino é a “veterana” cidade de Castelo Branco que já recebeu 38
chegadas da Volta a Portugal, a última há dois anos.
No domingo, 4 de agosto, será
a vez da vila de Pampilhosa da Serra se estrear na Volta a Portugal Santander e
logo como ponto de partida da considerada etapa Rainha que termina na Serra da
Estrela. Este ano, a batalha faz-se numa jornada de 145km com cinco contagens
de montanha. A escalada final pela vertente da Covilhã termina na Torre, o que
já não acontece desde 2015.
Antes do dia de folga, os
derradeiros 158km da fase inicial da prova começam em Oliveira do Hospital e
subir continuará a ser a palavra de ordem. Parte desta quinta etapa será feita
nas faldas da vertente norte da Estrela. No fim, as dificuldades da ascensão à
Guarda, a cidade mais alta de Portugal, deve deixar o pelotão ainda com mais
expectativas sobre o dia de repouso.
Pelotão “carrega
baterias” na cidade mais alta
Terminada a quinta etapa
descansam os “guerreiros do asfalto” e começa a animação na Guarda. O município
oferece nessa noite à população e à caravana da prova o Concerto da Volta. O
espectáculo de Ana Bacalhau tem entrada livre. A vocalista dos Deolinda, que se
apresenta a solo, sobe ao palco na Praça Luís de Camões, junto à Sé da Guarda,
às 22 horas. Após o espetáculo, a animação vai continuar noite fora no GIN
GIBRE, espaço de diversão noturna bem junto ao concerto. Na terça-feira, 6 de
agosto, Dia Descanso, respira-se o ar puro da Guarda e enquanto isso a cidade é
invadida…
Inscrições
abertas para a 13ª Etapa da Volta Via Verde RTP
Com o pelotão profissional a
repousar manda a tradição que quem pedala são os cicloturistas. São esperados
cerca de mil participantes na Etapa da Volta Via Verde RTP, iniciativa que vai
provocar grande impacto económico na região. A Etapa da Volta é uma das
iniciativas paralelas à grande competição mais aguardada pela comunidade dos
amantes das duas rodas. Este ano a partida está agendada para as 10h00 no
Jardim José de Lemos (Largo General Humberto Delgado) na zona histórica.
É o mesmo local que no dia
anterior serve de final de etapa da Volta. Esta jornada cicloturista terá uma
distância aproximada de 70km, feitos em roda livre a partir do quilómetro 43. O
percurso vai passar por alguns dos melhores cenários da região serrana. Após um
início rolante, os atletas irão descer pelo Vale da Ribeira da Teixeira
visitando a praia fluvial de Valhelhas, banhada pelo Rio Zêzere.
A partir daí seguem-se as
contagens de montanha até à meta. Todos os participantes terão o tempo de prova
cronometrado através de chip e no fim serão publicados os registos de todos os
atletas (com exceção dos participantes em bicicleta elétrica). O evento termina
com uma entrega de prémios no imponente pódio da Volta a Portugal.
MEMÓRIA DA ETAPA
DA VOLTA
Bicicleta de 1974 ganha em
pleno séc. XXI Pode parecer “fake news” mas é bem verdade. Em 2014, a 8ª Etapa
da Volta teve uma “Classe Vintage” que permitiu a participação de bicicletas de
estrada construídas antes de 1987. Para além do prémio para a máquina mais
rápida na distância maior do evento foi também premiada a mais bonita bicicleta
vintage. O título foi entregue a José Almeida que surgiu na Etapa da Volta com
uma bicicleta Alan de 1974. A Classe Vintage esteve em vigor até 2016 quando o
mesmo participante se destacou novamente ao ganhar a competição mas dessa vez
por ser o mais rápido da categoria.
Segunda parte da
Volta arranca de Torre de Moncorvo
A segunda fase da competição começa na
quarta-feira, 7 de agosto em Torre de Moncorvo, município que não recebe uma
partida da Volta desde 1931 quando se correu a 2ª edição. Curiosamente essa
etapa também terminou em Bragança como vai acontecer este ano. Desta vez a
tirada tem 189,2km e também vai atravessar o nordeste transmontano terminando
com uma longa reta de meta.
Esta viagem pelo mapa da 81ª
Volta a Portugal Santander continua para Nordeste, rumo às Terras do Barroso. O
início acontece em Bragança e segue com destino a Montalegre e à Serra do
Larouco, a segunda mais alta de Portugal continental, que coincide com uma
contagem de montanha de 1ª categoria. Antes de apreciar a vista, o pelotão tem
de pedalar 156,2km.
Na oitava e antepenúltima
etapa, os corredores saem de Viana do Castelo atravessando o Rio Lima pela
Ponte Eiffel que no ano passado comemorou 140 anos. Até à meta no Monte de Stª
Quitéria, em Felgueiras vão percorrer 156,6km. Este final é mais um regresso à
Volta porque desde a edição 70 que o município felgueirense não recebia a
prova. Em 2008 foi palco do Grande Final com um difícil “crono” que culminou
precisamente no Monte de Stª Quitéria.
A ligação entre Fafe onde
terminou a Volta de 2018 e Mondim de Basto com 133,5 km representa a etapa em
linha mais curta deste ano mas nem por isso será menos exigente. Das cinco
contagens de montanha três são de primeira categoria. A subida ao Monte
Farinha, depois de atravessar o “mar de gente” de Mondim é sempre algo muito
especial na Volta. Depois de treparem à Senhora da Graça serão muito poucos os
que ainda aspiram ao triunfo. O cansaço acumulado dos últimos dias e o desgaste
desta tirada vão provavelmente sentenciar parte da Volta.
Contrarrelógio
decisivo define vencedor nos Aliados
A Avenida dos Aliados, centro
nobre da cidade do Porto, está de regressou à competição 30 anos depois de
receber a festa de um final de Volta a Portugal. Os resistentes do pelotão vão
enfrentar nos derradeiros quilómetros de 2019 um fantástico contrarrelógio com
vista para o Douro e passagem na Ponte do Infante. Os ciclistas terão de fazer
um esforço final de quase vinte quilómetros, 19,5 Km, entre Vila Nova de Gaia e
o Porto antes de abrirem o champanhe nos Aliados.
A 81ª Volta a
Portugal Santander comentada pelo diretor de prova, Joaquim Gomes
Prologo – 31 de
Julho - quarta-feira
VISEU – 6 Km
Maioritariamente planos, os
seis quilómetros do Prólogo de Viseu, que mais uma vez estarão sediados na
imponente Avenida da Europa, terão na travessia da zona histórica da cidade a
maior componente técnica. Apesar da curta extensão poderão surgir diferenças
acentuadas entre os principais candidatos.
1ª Etapa – 1 de
Agosto - quinta-feira
MIRANDA DO
CORVO» LEIRIA – 174.7 Km
Catalogada como de média
dificuldade, a primeira etapa da Volta que concede a Miranda do Corvo a estreia
absoluta na prova, terá na Serra da Lousã, na fase inicial da tirada, a maior
dificuldade. Apesar do relevo irregular apresentar mais alguns obstáculos, o
principal destaque, como sempre nos primeiros dias, será a enorme tensão no
pelotão. Apesar de tudo, considerando a ausência de dificuldades na fase final
da etapa, julgo que os melhores velocistas vão ser protagonistas na fantástica
reta de 600 metros da Avenida Dr. João Soares, em Leiria.
2ª Etapa – 2 de
Agosto - sexta-feira
MARINHA GRANDE »
LOURES (St.º António dos Cavaleiros) – 198.5 Km
O regresso da Marinha Grande,
um dos históricos da prova, apadrinha a mais longa etapa. Com quase 200
quilómetros mas com relevo menos agressivo que o do dia anterior, teremos a
Região Oeste, um dos berços do ciclismo nacional, a marcar parte substancial da
etapa. Será, contudo, já em pleno concelho de Loures que o relevo mais
acentuado poderá arredar da discussão da vitória alguns dos melhores velocistas.
Destaque particular para os 1400 metros finais, em plena subida, com uma
pendente média de 7% que deverá abrilhantar a estreia de Santo António dos
Cavaleiros na Volta.
3ª Etapa – 3 de
Agosto – sábado
SANTARÉM»
CASTELO BRANCO – 194.1 Km
Santarém e os municípios
vizinhos há muito que mereciam este regresso da Volta. Região com enorme
notoriedade na modalidade, por via de lhe ter proporcionado alguns dos seu
maiores ídolos, o Ribatejo marca o primeiro terço da etapa. Será depois de
Abrantes, quando rumarmos a Mação, mas sempre com o Rio Tejo à vista, que o
percurso mais acidentado, recheado de Prémios de Montanha de 3ª e 4ª categoria,
poderá arrastar dificuldades. Ainda assim, Castelo Branco assume-se como o
local de fim de etapa com mais probabilidades de assistir a um sprint massivo
dedicando total protagonismo aos velocistas.
4ª Etapa – 4 de
Agosto - domingo
PAMPILHOSA DA
SERRA» COVILHÃ (TORRE) – 145 Km
Com a estreia da Pampilhosa da
Serra a marcar o desejado regresso da Torre à “Volta”, será neste novel
município a integrar o percurso da prova que se iniciam as dificuldades.
Considerando a curta extensão da etapa, todas as possibilidades estão em
aberto: desde o prolongamento de uma eventual batalha inicial até ao último
metro da Torre, ou, mais provável, uma corrida calculista em que outros
movimentam a etapa e os grandes protagonistas se reservam para a escalada final
à Torre, mais uma vez apadrinhada pela Covilhã. Será o dia mais importante da
primeira fase da prova.
5ª Etapa – 5 de
Agosto - segunda-feira
OLIVEIRA DO
HOSPITAL» GUARDA – 158 Km
Depois da Torre e da mais
clara definição dos potenciais “líderes” da prova, Oliveira do Hospital vai
conduzir a caravana ao merecido dia de descanso, na Guarda. Com o percurso a abraçar a maior parte dos
municípios sob influência da vertente norte da Serra da Estrela será nos
últimos 20 quilómetros que a escalada à mais alta cidade do país vai revelar
quem recuperou bem da importante batalha da véspera.
6ª Etapa – 7 de
Agosto - quarta-feira
TORRE DE
MONCORVO» BRAGANÇA – 189.2 Km
Após uma longa ausência, Torre
de Moncorvo regressa à Volta como porta de entrada no Nordeste Transmontano.
Com um relevo muito agreste cuja dificuldade não se esgota nos três Prémios de
Montanha de 3ª categoria, esta será uma das mais interessantes etapas da Volta
e ficará definitivamente marcada pela bela travessia do Parque Natural do Douro
Internacional. Para os que conseguirem chegar na frente, a magnífica reta de
400 metros, em ligeira inclinação, do Parque do Eixo Atlântico, reserva para
Bragança a última oportunidade para os velocistas puros.
7ª Etapa – 8 de
Agosto - quinta-feira
BRAGANÇA»
MONTALEGRE (LAROUCO) – 156.2 Km
Bragança que se destaca nesta
edição da prova como único município que recebe simultaneamente uma chegada e
uma partida vai lançar a caravana para uma das mais belas jornadas da Volta
2019. Com a primeira metade da etapa a decorrer nas exigentes “barbas” do
Parque Natural de Montesinho, será depois de ultrapassado o município de Chaves
que a corrida se decidirá nas fantásticas “Terras do Barroso”. Neste
particular, as exigentes escaladas à aldeia de Torneiros, em Boticas, e,
obviamente, o final na Serra que recebeu o nome do Deus Larouco, vão contribuir
decisivamente para a história desta edição da Volta.
8ª Etapa – 9 de
Agosto - sexta-feira
VIANA DO
CASTELO» FELGUEIRAS (St.ª QUITERIA) – 156.6 Km
Pelo relevo orográfico não
será, em absoluto, uma das mais decisivas etapas da prova. Mas este dia que vai
começar em Viana do Castelo confirmará que a nossa Volta preserva a enorme
popularidade que começou a granjear desde a primeira edição em 1927. Municípios
como Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, St.º Tirso, Paços de
Ferreira, Valongo, Paredes, Penafiel, Lousada e Felgueiras que fazem desta
etapa a mais urbana da Volta, vão certamente merecer a presença de milhares de
adeptos na estrada. Desportivamente, as maiores dificuldades iniciam-se
sensivelmente a meio da etapa com a Serra da Agrela mas nada que retire
protagonismo à escalada final, de 1600 metros e que atinge pontualmente os 12%
de inclinação, ao Santuário de Santa Quitéria, em Felgueiras.
9ª Etapa – 10 de
Agosto – sábado
FAFE» MONDIM DE
BASTO (Sr.ª da GRAÇA) – 133.5 Km
Fafe, que de forma inédita,
recebeu o final da Volta em 2018, surge, agora como palco de partida da mais
decisiva etapa da prova. Com pouco mais de 130 quilómetros, a mais curta desta
edição da Volta, tem o condão de promover o definitivo confronto direto entre
os candidatos. Para este último “assalto” teremos um primeiro embate no Viso,
contagem de montanha de 2ª categoria, para de seguida, já no concelho de Mondim
de Basto, os corredores terem de ultrapassar nos restantes 75 quilómetros três
Prémios de Montanha de 1ª categoria, o último dos quais coincidente com a
mítica “Sr.ª da Graça”. Para vencer aqui, ou consolidar lideranças, só os mais
fortes o podem fazer, e destes somente os que usufruam de uma enorme capacidade
de recuperação que lhes permita física e animicamente assimilar todo o desgaste
de uma exigente prova por etapas. Será ainda necessário ter reservas para o
contrarrelógio final onde, espero, possamos ter dois ou três candidatos em
condições de discutir a corrida.
10ª Etapa – 11
de Agosto - domingo
CRI - VILA NOVA
DE GAIA» PORTO – 19.5 Km
Após 30 anos de ausência, o
Porto receberá mais uma vez o Grande Final da Volta. O Rio Douro assume
destacado papel na parceria que juntou V. N. de Gaia e o Porto para a
concretização dos 19,5 quilómetros de extensão do contrarrelógio final. O percurso
misto alterna zonas planas, subidas e descidas com alguma componente técnica.
Realce para os derradeiros dois quilómetros quando abandonarmos definitivamente
a marginal do Douro, na Ribeira, e nos encaminharmos para a meta final da 81ª
Volta a Portugal Santander, na Avenida dos Aliados.
Resumo
Geral
A 81ª Volta a Portuga
Santander que recupera a importante presença do Nordeste Transmontano consegue,
de forma equilibrada, unir com fases de adaptação, transição e recuperação os
dias mais exigentes da prova, em que se destacam os finais na Serra da Estrela,
Serra do Larouco e Sr.ª da Graça. Entendendo a Volta como um fenómeno social
com responsabilidades bem mais abrangentes, em analogia com aquelas que se
esgotam no campo desportivo, conseguimos, ainda e cumprindo um dos seus grande
desígnios, promover estreias absolutas, como o caso das partidas de Miranda do
Corvo e Pampilhosa da Serra. Algo que, após 92 anos de história, se torna cada
vez mais difícil.
Em suma, esta é uma Volta
marcada decisivamente pelo regresso do final na Torre, utilizando a famosa
vertente da Covilhã - Penhas da Saúde - Torre, mas onde as chamadas etapas de
transição, muitas vezes marcadas pelo intenso calor e orografia adversa, se
podem tornar mais “madrastas” que as etapas teoricamente mais difíceis. Ainda
no campo desportivo importa referir algumas alterações regulamentares que
pretendem promover maior distinção dos velocistas, na luta pela classificação
por pontos. Algo que as características intrínsecas do nosso território e, em
particular, de muitas das nossas cidades, têm, ano após ano, arredado, os
melhores “sprinters”, do símbolo de guia que lhes estaria, legitimamente,
destinado, a Camisola Verde.
A terminar, e ainda que bem
longe das saudosas três semanas de competição, a Volta continua, pelos diversos
fatores que a influenciam, a apresentar um elevadíssimo grau de exigência. E é
este facto que vai, após 10 dias de competição, fazer do CRI de V. N. de Gaia
-Porto, colocado estrategicamente no último dia de prova, uma das etapas mais
importantes da corrida, dignificando o regresso destes dois municípios, há
muito notabilizados na história da Volta.
* América Tour Ranking
** Africa Tour Ranking
Os últimos 10
vencedores da Volta a Portugal
2018 - Raúl Alarcón (W52-FC
Porto)
2017 - Raúl Alarcón (W52-FC
Porto)
2016 - Rui Vinhas (W52-FC
Porto)
2015 - Gustavo Veloso
(W52/Quinta da Lixa)
2014 - Gustavo Veloso
(OFM/Quinta da Lixa)
2013 - Alejandro Marque
(OFM/Quinta da Lixa)
2012 - David Blanco
(Efapel-Glassdrive)
2011 - Ricardo Mestre
(Tavira-Prio)
2010 - David Blanco (Palmeiras
Resort)
2009 - David Blanco (Tavira)
Que comece a corrida às
camisolas! Desde sempre as camisolas ajudaram a distinguir os diversos líderes
na Volta a Portugal. Num pelotão em movimento, as cores diferenciadas,
consoante a classificação, alertam quem, à beira da estrada ou na televisão,
segue a corrida e ajudam a identificar os heróis. São quatro as camisolas em
discussão na 81ª Volta a Portugal Santander. Quem será o ciclista mais rápido,
o mais regular, o melhor trepador e o mais forte entre os jovens?
A Camisola Amarela Santander é
a mais desejada por todos. É o símbolo de liderança e de supremacia na
classificação geral individual. É entregue, todos os dias, ao corredor que
menos tempo totalizar no conjunto das etapas. O corredor que este ano envergar
de amarelo na Avenida dos Aliados, no Porto, ficará como qualquer outro
vencedor na história da Volta posicionando-se ao lado de nomes icónicos como
Nicolau, Trindade, Barbosa, Agostinho, Chagas, Gomes ou David Blanco.
A consistência em prova tem
outra cor e é representada pela Camisola Verde RUBiS GÁS, entregue ao líder da
classificação por pontos. Este ano estão em disputa 27 metas volantes. O “Rei
dos Trepadores” enverga a Camisola Azul Liberty Seguros, símbolo da liderança
da classificação do Prémio de Montanha. Para além da subida à Torre, na Serra
da Estrela, uma contagem de categoria especial, os corredores vão poder pontuar
em 33 prémios de montanha, cinco de 1ª categoria.
O líder da classificação da
juventude, onde entram os jovens nascidos depois de 1 de janeiro de 1996, será
destingido com a Camisola Branca que este ano, pela primeira vez, tem o
patrocínio dos Jogos Santa Casa.
Os vencedores das diversas
classificações da 81ª Volta a Portugal Santander e vencedores de cada etapa
serão também distinguidos com os Prémios Viúva Lamego, este ano desenhados pela
prestigiada artista plástica Joana Vasconcelos. O vencedor da classificação
geral vai inscrever para sempre o nome no troféu em estanho que simboliza todo
o historial de vitórias na Volta.
Recordando 2018
Raúl Alarcón foi o nome maior
da edição 80 da Volta a Portugal Santander. O espanhol da W52-FCPorto celebrou
a segunda vitória consecutiva na competição. Além da “amarela”, que conquistou
no fim da segunda etapa e manteve até ao fim, o corredor dos azuis e brancos
levou também para casa a “azul” da montanha, garantida na mítica Senhora da
Graça. Raúl Alarcón ganhou ainda o Prémio Combinado Kia que resultou da soma da
classificação geral individual por tempos, da geral por pontos e da geral da
Montanha- No pódio final de Fafe ainda se juntou aos companheiros de equipa
porque a W52-FC Porto ganhou a classificação coletiva.
Patrocinadores Oficiais: Banco
Santander, Rubis Gás, Liberty Seguros, Jogos Santa Casa, RTP, KIA, Delta Cafés,
Caves Raposeira, Jornal de Notícias, Via Verde, STIHL, MEO, Vitalis, Adega
Cooperativa de Favaios, Favaíto, Casa Velha, Glassdrive, Festina, KTM Bikes,
Viúva Lamego, Transportes Paulo Duarte e Grupo Vendap.
Fornecedores Oficiais:
Europcar, Nacex, Cartosis, .pt, Thule, Prozis, Gnauk, Swiss Krono, Pacto,
Cosmos Viagens,
Prototype, Cachaça 51, BDR,
Atum General, Doublet e Pretrab
Parceiros Oficiais: Turismo do
Alentejo e Ribatejo, Turismo do Centro Portugal, Brisa Concessão, MB Way, Associação
Salvador, Infraestruturas de Portugal, Autoridade Nacional Emergência e
Proteção Civil,
Classificações.net e Centro de
Informação Geoespacial do Exército.
Parceiros Media: Antena1,
JCDecaux, CISION e Nova Expressão.
A 81ª Volta a Portugal
Santander tem como municípios intervenientes nas Partidas e Chegadas de etapas:
Viseu, Miranda do Corvo, Leiria, Marinha Grande, Loures, Santarém, Castelo
Branco, Pampilhosa da Serra, Covilhã, Oliveira do Hospital, Guarda, Torre de
Moncorvo, Bragança, Montalegre, Viana do Castelo, Felgueiras, Fafe, Mondim de
Basto, Vila Nova de Gaia e Porto.
Outros municípios envolvidos
com a organização: Abrantes, Almeirim, Alpiarça, Ansião, Alvaiázere, Batalha,
Bombarral, Boticas, Caldas da Rainha, Chamusca, Constância, Entroncamento,
Esposende, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Gavião, Gouveia, Mação,
Mogadouro, Lousada, Torres Vedras, Póvoa de Varzim, Pedrógão Grande, Pombal,
Porto de Mós, Santo Tirso, Seia, Vila Nova da Barquinha, Vila Velha de Ródão,
Vimioso e Vinhais.
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