Tony
Martin ⢠MANUEL BRUQUE / EPA
O alemão Tony Martin e o britânico Geraint
Thomas podem tornar-se os primeiros a sagrarem-se tricampeões da Volta ao
Algarve em bicicleta, num pelotão em que estarão os vencedores de seis das
últimas sete edições.
À
partida para a 44.ª edição da ‘Algarvia’, que se disputa de quarta-feira a
domingo, dos anteriores vencedores que ainda competem em equipas do WorldTour
apenas não estará presente o esloveno Primoz Roglic (Lotto NL-Jumbo), vencedor
em 2017.
Na
partida em Albufeira estarão quatro antigos vencedores: o britânico Geraint
Thomas (Sky), o australiano Richie Porte (BMC), o alemão Tony Martin
(Katusha-Alpecin) e o polaco Michael Kwiatkowski (Sky).
Martin
(vencedor em 2011 e 2013) e Thomas (2015 e 2016) podem mesmo entrar para a
história da mais importante prova internacional em Portugal, caso se tornem os
primeiros a vencer pela terceira vez, embora para o alemão a tarefa possa mais
complicada, devido às duas chegadas em alto – quando venceu apenas havia uma.
A
Sky apresenta-se com uma das equipas mais fortes da prova, com Thomas, vencedor
em 2015 e 2016, e Kwiatowski, campeão em 2014 e ‘vice’ em 2013, 2015 e 2017,
como ‘chefes de fila’, acompanhados pelo veterano bielorrusso Vasil Kiryenka.
Também
a BMC, que regressa à ‘Algarvia’ após cinco anos de ausência, surge com uma
equipa com ambições, com Richie Porte, vencedor em 2012, a ter a companhia do
norte-americano Tejay van Garderen, segundo em 2011.
Bob
Jungels (Quick-Step Floors), Louis Meintjes e Serge Pauwels (Team Dimension
Data), Simon Spilak (Team Katusha Alpecin), Sam Oomen (Team Sunweb), Bauke
Mollema (Trek-Segafredo) e Daniel Martin (UAE Team Emirates) são outros dos
nomes que podem lutar pela geral.
Com
duas etapas propícias a finais em ‘sprint’, o campeão francês de fundo Arnaud
Démare (FDJ) surge como um dos principais candidatos ao triunfo nessas tiradas,
mas terá de ultrapassar, entre outros, nomes como Ben Swift (UAE Team Emirates)
ou John Degenkolb (Trek-Segafredo).
Entre
os portugueses, Tiago Machado (Katusha-Alpecin), último português a conseguir
um pódio na Volta ao Algarve, com o terceiro lugar em 2015, surge como uma das
possibilidades para chegar a um lugar entre os primeiros.
Ruben
Guerreiro, campeão português de fundo, está a ter um excelente início de
temporada, com um nono lugar no Tour Down Under e um quarto na Herald Sun Tour,
ambas na Austrália.
Nelson
Oliveira (Movistar), quarto no contrarrelógio no último Mundial, poderá ter uma
palavra a dizer nessa especialidade na terceira etapa e um bom resultado poderá
colocá-lo em boa posição na geral.
Nuno
Bico (Movistar), José Gonçalves (Katusha-Alpecin), Rafael Reis e Joaquim Silva,
ambos da Caja Rural, são os restantes imigrantes portugueses em prova.
No
total serão 175 ciclistas, de 25 equipas, 13 das quais do World Tour, três da
categoria continental profissional e as nove equipas portuguesas continentais.
No
ano passado, as equipas portuguesas conseguiram colocar três ciclistas no
‘top-10’ final, com destaque para Amaro Antunes, que este ano se mudou da
W52-FC Porto para a CCC Sprandi Polkowice.
Amaro
Antunes venceu no Malhão e foi quinto da geral, com o italiano Rinaldo
Nocentini (Sporting-Tavira) a ser nono e Edgar Pinto (LA-Alumínios-Metalusa) a
ser 10.º.
Ao
contrário do que aconteceu na última temporada, este ano não haverá bonificações
para os três primeiros classificados das etapas em linha.
Fonte:
Sapo on-line
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