Fotos: Aldrabiscas
“Foi uma emoção muito grande e boa
o regresso a Setúbal, ao fim de 42 anos, deste grande evento bem português
e popular e isso viu-se nestas ruas do
nosso concelho, em Azeitão e aqui mesmo no centro da cidade”, destacando que
“foi a cereja no topo do bolo em relação à Cidade Europeia do Desporto porque
já fizemos mais de cem iniciativas para esse evento”.
O alentejano da equipa da Efapel,
que já tinha vencido a primeira etapa da Volta, bisou ao ganhar a 9ª etapa
batendo ao sprint Alejandro Marque (LA Alumínios-Antarte), vencedor da Volta a
Portugal em 2013. O português Rui Vinhas (W52-FC Porto) mantém a camisola
amarela na última etapa que arranca hoje de Vila Franca de Xira.
Daniel Mestre fez o tempo de
4:12.50 horas no percurso entre Alcácer do Sal e Setúbal, o qual foi alterado
na sexta-feira de forma a reduzir as condicionantes de trânsito no acesso às
praias da Arrábida e revelou que, apesar da vitória de ontem e de vir “com o
intuito de trabalhar para a equipa para vencermos esta Volta a Portugal, neste
momento está bastante difícil porque os adversários estão mais fortes que nós”,
mas que “a equipa acreditou em mim, já consegui duas vitórias em etapas e andar
de camisola amarela e, certamente, é uma grande alegria e uma grande Volta para
toda a equipa Efapel”.
A grande prova do ciclismo nacional
regressou à cidade sadina após um interregno de 42 anos, o que para Maria das
Dores Meira, presidente da Câmara Municipal, é motivo de grande orgulho:
Joaquim Gomes, presidente da prova,
afirma que as suas expetativas para com o evento estão a ser cumpridas, pese
embora saber “ de antemão que, apesar de ser uma edição da Volta que, por
ventura, teve menos finais de etapas em montanha, mas que, de qualquer modo, o
índice de dificuldade provocado por
inúmeros prémios de montanha estava colocado ao longo das etapas. Basta
recordar a Serra de São Macário à chegada a Viseu, o difícil circuito em Braga
com a escalada ao Bom Jesus e o Sameiro que deixou logo muitos protagonistas
para trás e, tudo junto, fez com que, de forma completamente inédita, dois
terços deste pelotão se encontre a quase 50 minutos dos primeiros
classificados, o que não é normal.”
O vencedor por duas vezes da Volta
a Portugal referiu ainda a última etapa da iniciativa, “um contrarrelógio
carregado de simbolismo que vai ligar Vila Franca de Xira a Lisboa”, desejando
encontrar “um cordão humano de 32 km para que possamos encerrar com chave de
ouro esta edição da Volta.”
Rui Vinhas vai ser o último homem a
fazer-se à estrada, às 16h45 de hoje, na 10ª etapa que termina a competição
deste ano na Praça do Comércio, num total de 1608,7 km percorridos. desde 27 de
julho
Reportagem em parceria com; WWW.ANOTICIA.PT
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