Rui Rodrigues anteviu a reedição velocipédica do salto
da Lameirinha, passagem emblemática do Rali de Portugal.
Na
sexta-feira, aos 142 dos 160 quilómetros da segunda etapa, entre Viana do
Castelo e Fafe, a Volta a Portugal vai percorrer o troço de terra até à
contagem de montanha de terceira categoria.
Espetáculo
e muito público é o que o único representante de Fafe do pelotão da 78.ª Volta
a Portugal, Rui Rodrigues (Louletano-Hospital de Loulé), espera na reedição
velocipédica do salto da Lameirinha, passagem emblemática do Rali de Portugal.
Na
sexta-feira, aos 142 dos 160 quilómetros da segunda etapa, entre Viana do
Castelo e Fafe, a Volta a Portugal vai percorrer o troço de terra até à
contagem de montanha de terceira categoria, coincidente com o salto da Pedra
Sentada, no troço da Lameirinha, antes de descer para a meta.
“É
um troço do Rali de Portugal e é muito conhecido pelo salto da Pedra Sentada.
Nós já passámos lá várias vezes a treinar e acho que, para a modalidade e para
o público, vai ser uma oportunidade espetacular. Acho que o povo vai aderir em
massa e vai apoiar esta iniciativa”, explicou Rui Rodrigues à agência Lusa.
A
pedalada não será suficiente para reeditar as imagens espetaculares
proporcionadas pelo desporto motorizado, mas, nem por isso, diminui a
curiosidade sobre este troço de 2,2 quilómetros, que, segundo o diretor da
prova, Joaquim Agostinho, confronta o desporto “com as dificuldades dos
primórdios do ciclismo.”
“Vai
chamar muito a atenção e muita curiosidade como é que os ciclistas podem passar
lá. A mim já me questionaram muitas vezes sobre isso... requer um bocado de
cuidado, com atenção para que os nossos líderes passem lá bem colocados, mas,
com a experiência e qualidade que o pelotão tem, acho não vai haver problema
nenhum, até porque já passámos por estradas piores durante o ano”, sublinhou
Rui Rodrigues, habitual espetador do salto nos ralis.
Ainda
com 167,4 quilómetros da primeira etapa em linha para percorrer, entre Ovar e
Braga, o corredor da formação algarvia admitiu alguma ansiedade para voltar a
casa, onde, “mesmo sem o salto as pessoas já gostam de ciclismo”.
“Quando
uma etapa passa na nossa terra é bom, apesar de conhecermos as estradas e
estarmos perante o nosso público, é a etapa que mais anseio”, frisou.
A ‘missão’ coletiva de colocar o chefe de fila, João
Benta, entre os da frente minimiza as ambições de Rui Rodrigues: “Uma pessoa
sonha sempre, mas a equipa tem prioridades e é isso que vou respeitar. Se tiver
a oportunidade ideal, certamente vou aproveitar”.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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