Por:
Ana Paula Marques
Foto:
Podium
A
90.ª edição da Volta a Portugal arranca sexta-feira com o prólogo na Praça do
Império, em Belém, mas já haverá agitação esta quinta-feira nesta zona da
capital com a cerimónia de apresentação das equipas. A última a dar-se a
conhecer será a W52-FC Porto, por força de ter o dorsal número 1, Rui Vinhas,
que causou surpresa em 2016 ao ser coroado vencedor, relegando para ‘segundo’
plano aquele que iniciou a prova como chefe-de-fila e que procurava o tri.
O
galego Gustavo Veloso, 2º em 2016, mantém-se, no entanto, como líder da
formação azul e branca, mas, depois do estatuto que Vinhas conquistou e dos
resultados alcançados este ano por outros corredores da equipa, terá de ter de
novo jogo de cintura para aceitar que um colega volte a ser melhor...
Para
além de Rui Vinhas e Veloso, a equipa comandada por Nuno Ribeiro tem outras
armas capazes de vestirem no dia 15 a camisola amarela: Amaro Antunes, Raúl
Alárcon ou mesmo Ricardo Mestre, vencedor da prova em 2011.
Que
adversários?
Desconhecendo-se
ainda um pouco do que podem valer as equipas estrangeiras, onde se nota a
ausência da espanhola Caja Rural, será das restantes formações portuguesas que
virá a oposição à W52-FC Porto.
A
Efapel apresenta-se com Sérgio Paulinho, 37 anos, que fará valer a experiência
de mais de uma década no pelotão mundial para vencer uma corrida onde o seu
melhor resultado é o 6º posto, conseguido em 2004, precisamente no último ano
em Portugal antes de rumar às equipas do World Tour.
Já
o Sporting-Tavira surge sem aquele que foi definido como líder, Joni Brandão,
ausente devido a problemas de saúde. Manteve o italiano Rinaldo Nocentini, 39
anos, e foi buscar Alejandro Marque, 35, este também já com uma Volta ganha
(2013).
Vindo
ainda do Algarve, o Louletano-Hospital de Loulé quer colocar o espanhol Vicente
de Mateos no mais alto lugar do pódio, enquanto a Rádio Popular-Boavista volta
a ter no veterano Rui Sousa, 41 anos, a sua maior expressão. Finalmente Edgar
Pinto, de regresso a Portugal, comanda a LA Alumínios-Metalusa.
Montanha
sem chegada à Torre
Há
montanha nesta edição da Volta a Portugal, o que não há de novo é a mítica
chegada à Torre. A 9.ª e penúltima etapa, da Lousã à Guarda, passará pelo ponto
mais alto de Portugal continental, mas para terminar na cidade mais alta. Os
finais em montanha acontecem na Sr.ª da Graça (4.ª), Santa Luzia (5.ª), Nossa
Senhora da Assunção (7.ª) e na Guarda (9.ª). A prova termina, como tem
acontecidos nos últimos anos, com um contrarrelógio individual, sendo que
haverá, no arranque, um de 5,4 km em Lisboa.
Fonte:
Record on-line
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