O trajeto mantém-se fiel ao
conceito das anteriores edições, apresentando duas etapas propícias para
velocistas, duas chegadas em alto e um contrarrelógio individual. Da conjugação
destes fatores deverá sair como vencedor um corredor completo, à semelhança do
que tem acontecido nos últimos anos.
A competição arranca com uma
ligação para roladores e sprinters, que levará os corredores de Albufeira até
Lagos, ao longo de 180,3 quilómetros praticamente planos. A única subida
pontuável do dia é de terceira categoria e está instalada na Picota, ao
quilómetro 22,4.
O segundo dia será palco o
primeiro teste entre os candidatos à camisola amarela final, ao longo dos 189,3
quilómetros que unem Lagoa ao alto da Fóia, em Monchique. A chegada do ponto
mais alto do Algarve (900) irá ser feita por uma vertente diferente da do ano
anterior. A escalada para a meta terá 9,1 quilómetros e uma inclinação média de
6,2 por cento. No entanto, o primeiro quilómetro desta subida tem rampas
duríssimas e uma média de inclinação de 9,6 por cento.
A terceira etapa repete o
contrarrelógio de 18 quilómetros, com início e final em Sagres, no qual Fabian
Cancellara venceu e Tony Martin ascendeu ao comando da geral, na edição de
2016.
Os sprinters deverão ser os
protagonistas da quarta etapa, a mais longa da competição. A partida será dada
em Almodôvar e a chegada, 203,4 quilómetros adiante, vai acontecer em Tavira,
cidade que habituou a caravana da Volta ao Algarve a grandes banhos de
multidão.
Espera-se que haja emoção
até ao último metro de corrida, já que a derradeira tirada termina na mítica
subida do Malhão (2,8 km com inclinação média de 8,9 por cento), depois de
percorridos 179,2 quilómetros, com início no centro de Loulé. O Malhão será
ainda escalado a 41,5 quilómetros, no início de um circuito final de permanente
sobe e desce que faz lembrar as clássicas das Ardenas.
Pelotão em construção
O pelotão da 43.ª Volta ao
Algarve vai ganhando forma. Na última semana confirmaram a presença mais três
equipas do WorldTour – FDJ, Lotto NL-Jumbo e Movistar -, fazendo subir para dez
o número de conjuntos de primeira divisão com presença assegurada na prova
portuguesa.
Equipas confirmadas
WorldTour: Astana (CAZ),
Bora-hansgrohe (GER), Cannondale-Drapac (EUA), Dimension Data (RSA), FDJ (FRA),
Katusha-Alpecin (SUI), Lotto NL-Jumbo (NED), Lotto Suudal (BEL), Movistar (ESP)
e Quick-Step Floors (BEL).
Continental Profissonal:
Caja Rural-Seguros RGA (ESP), Gazprom-RusVelo (RUS), Manzana Postobón (COL) e
Wanty-Groupe Gobert (BEL)
Continental: Efapel, LA
Alumínios-Metalusa, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira e
W52-FC Porto (POR), e Rally Cycling (EUA)
Etapas 2017
15 de fevereiro – 1.ª Etapa:
Albufeira – Lagos, 180,3 km
16 de fevereiro – 2.ª Etapa:
Lagoa – Fóia (Monchique), 189,3 km
17 de fevereiro – 3.ª Etapa:
Sagres – Sagres (C/R Individual), 18 km
18 de fevereiro – 4.ª Etapa:
Almodôvar – Tavira, 203,4 km
19 de fevereiro – 5.ª Etapa:
Loulé – Malhão, 179,2 km
Últimos vencedores de etapa
em:
Lagos
2011 - John Degenkolb
(HTC-High Road)
2010 - André Greipel (Team
HTC-Columbia)
2009 - Koldo Fernández
(Euskaltel-Euskadi)
Fóia
2016 - Luis León Sánchez
(Astana)
2002 - Alex Zülle (Team
Coast)
2001 - José Azevedo (ONCE)
Sagres
2016 - Fabian Cancellara
(Trek-Segafredo)
2015 - Tony Martin
(Etixx-QuickStep)
2014 - Michal Kwiatkowski
(Omega Pharma-QuickStep)
Tavira
2016 - Marcel Kittel (Etixx-QuickStep)
2013 - Tony Martin (Omega
Pharma-QuickStep)
2012 - Gerald Ciolek (Omega
Pharma-QuickStep)
Malhão
2016 - Alberto Contador
(Tinkoff)
2015 - Richie Porte (Sky)
2014 - Alberto Contador
(Tinkoff-Saxo)
Últimos vencedores da Volta
ao Algarve
2016 - Geraint Thomas (Sky)
2015 - Geraint Thomas (Sky)
2014 - Michal Kwiatkowski
(Omega Pharma-QuickStep)
2013 - Tony Martin (Omega
Pharma-QuickStep)
2012 - Richie Porte (Sky)
2011 - Tony Martin
(HTC-Highroad)
2010 - Alberto Contador
(Astana)
2009 - Alberto Contador
(Astana)
2008 - Stijn Devolder
(QuickStep)
2007 - Alessandro Petacchi
(Milram)
Fonte: FPC
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