Por:
Ana Paula Marques
Foto:
Reuters
Nada
parece perturbar o estágio que a Sky faz por estes dias em Maiorca, no país
vizinho. Nem mesmo o caso Chris Froome, ciclista que está a ser investigado por
ter acusado o dobro do permitido de salbutamol na Volta a Espanha, incorrendo
num suspensão e na perda de todos os resultados desde essa prova, incluindo
naturalmente o triunfo na corrida espanhola.
A
equipa britânica tem dado conta de alguns pormenores da concentração, como
reuniões e treinos, tendo ontem mesmo publicado nas redes sociais uma galeria
de fotos, onde se vê Chris Froome bem-disposto e a treinar-se normalmente pelas
estradas daquela ilha das Baleares, que serve de quartel-general também a
muitas outras equipas do World Tour que estagiam nesta altura.
Desde
a primeira hora que a Sky manifestou o seu apoio ao vencedor do Tour e Vuelta
de 2017 e por agora optou por não suspender o ciclista, como muitos defendem,
entre eles o manager da Bahrain-Merida, sendo verdade que esta é via
normalmente adotada pelas equipas do World Tour quando um ciclista está sob
suspeita ou a ser investigado...
Froome
vai dando sequência normal ao plano de treinos tendo em vista 2018, cujo
objetivo é vencer o Tour e Giro, enquanto os seus advogados preparam a sua
defesa.
Contador,
Sharapova...
O
que têm em comum Chris Froome, Alberto Contador e Maria Sharapova? Os três
acusaram positivo num controlo antidopagem e escolheram o mesmo advogado para
os defender, ou seja, o ciclista britânico contratou o compatriota Mike Morgan,
que já tinha defendido o espanhol e a russa.
Segundo
contam os meios de comunicação social britânicos, Froome socorre-se da vasta
experiência de um advogado em assuntos relacionados com o doping e que
defendeu, entre outros, Alberto Contador (clembuterol no Tour de 2010) e a
tenista Maria Sharapova (meldonium em 2016). Um e outro acabaram por ser
suspensos, sendo que Contador perdeu mesmo o triunfo no Tour desse ano e o Giro
em 2011.
Segundos
alguns indicadores, Chris Froome, nascido no Quénia, há 32 anos, poderá escapar
à sanção mais grave, dois anos, e levar um castigo a rondar os seis meses, de
modo a não travar a sua participação na Volta a Itália.
Fonte:
Record on-line
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