Orluis Aular fez o que mais ninguém ousou fazer
Em 2023 a prova foi
conquistada pelo venezuelano Orluis Aular (Caja Rural–Seguros RGA) que
conseguiu o segundo triunfo conse- cutivo, fato inédito na prova igualando as
duas vitórias de Carlos Barbero em 2014 e 2017.
O Venezuelano da Caja Rural Seguros RGA conseguiu impor-se aos demais candidatos e concluir a edição na chegada a Évora à frente de Adrián Bustamante e Alex Molenaar.
Entre 1983, quando decorreu a
primeira edição, e 2016 ninguém conseguiu repetir triunfos na Volta ao
Alentejo. Ao longo de várias décadas, a prova teve tantos vencedores quantas as
edições realizadas, o que foi caso único no panorama internacional das corridas
de estrada por etapas.
Finalmente em 2017, o espanhol
Carlos Barbero, que corria pela equipa espanhola Movistar, que havia triunfado
três anos antes quebrou a tradição e repetiu a vitória tornando-se, até à
edição de 2023, o único ciclista que ganhou duas vezes em terras alentejanas.
Foram precisas 40 edições da “Alentejana” para que um corredor conseguisse o feito de vencer por duas vezes consecutivas.
Depois de surgir na década de
80, a “Alentejana” rapidamente se impôs no calendário do ciclismo
nacional e, ano após ano, foi adquirindo relevância a nível internacional pelas
diversas figuras do pelotão mundial que fez desfilar entre os quais se destaca
o campeoníssimo Miguel Indurain que ganhou a Volta ao Alentejo em 1996 ano em
que a corrida passou a figurar no calendário da União Ciclista Internacional.
A estatística da prova relativamente ao número de vencedores mostra grande equilíbrio entre portugueses e espanhóis. Os corredores lusos contam com 14 triunfos e “nuestros hermanos” com 13.
Paulo Ferreira na altura a
correr pelo Lousa – Trinaranjus foi o primeiro vencedor da prova em 1983, prova
que iniciou e terminou na cidade de Évora.
Fonte: Podium
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