Por: José Morais
Num seminário organizado por
especialistas em ciência e desempenho se atletas transgéneros, onde todas as
posições foram ouvidas, a UCI-União Ciclista Internacional, decidiu em todas as
provas femininas, proibir a participação desses ciclistas, já que não existe
clareza de que o processo de transição hormonal garante condições iguais para
competir.
Sendo assim, todos os
ciclistas transgéneros em transição após a puberdade, não podem competir com
mulheres, disse a UCI em comunicado, apenas competir com homens em eventos não
profissionais, masculino/aberto, o qual será chamada assim de categoria, porem,
a UCI informou, ainda de que todos os ciclistas transgéneros estão proibidos de
participar em provas femininas do calendário da entidade máxima do ciclismo
mundial, em todas as disciplinas e categorias.
No regulamento era explicado
que todos aqueles que desejarem fazer a transição, teriam de se submeter a uma
terapia hormonal no mínimo de dois anos, onde tem de registar uma concentração
abaixo dos 2,5 nmol/L, porem, e de acordo com opinião científica, este
procedimento não será suficiente para suprimir os benefícios.
Porem, se analisarmos os
efeitos em cada ciclista, é variável, o que torna complicado determinar se pode
ou não fazer essa mudança, o que será melhor é restringir completamente a sua
participação, sempre independentemente dos avanços científicos, o que
futuramente poderia a viabilizar esses atletas em futuras provas
femininas.
Para o
presidente do órgão diretivo, David Lappartient, o mesmo disse que
existe respeito e compromisso no ciclismo com ciclistas transgéneros, mas ao
mesmo tempo, existe também uma responsabilidade para se garantir um competição
justa, e uma igualdade para as mulheres ciclistas, para assim não existirem
diferenças quando se compete.
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