Esloveno dominou a primeira semana do Tour e há quem ponha em causa as razões do seu rendimento
Por: Record
Foto: Reuters
Tadej Pogacar partiu para o
Tour como um dos principais favoritos à vitória final e a repetir o triunfo
alcançado na edição do ano passado. O esloveno, companheiro do português Rui
Costa na UAE-Emirates, quer provar que a vitória de 2020 "não foi um
acidente" e é líder destacado ao fim da primeira semana, com 2.01 minutos
de vantagem sobre Ben O'Connor (AG2R) e 5.18 para Rigoberto Urán (EF
Education).
Pogacar ganhou o
contrarrelógio e arrasou os adversários diretos nas etapas de montanha do fim
de semana. Esta segunda-feira, primeiro dia de descanso, Pogacar foi
confrontado pela imprensa com algumas dúvidas que têm surgido nos últimos dias
relativamente ao seu rendimento e à 'velha' questão do doping. E a resposta de
Pogacar foi contundente: "Temos muitos
controlos para provar que [os céticos] estão errados. Ainda ontem, por exemplo,
fui sujeito a três testes, dois antes e um depois da etapa. Penso que isso tem
peso suficiente para provar que, quem pensa esse tipo de coisas, está
errado".
Aqueles que eram, à partida,
os seus principais adversários na luta pela camisola amarela já estão longe e o
compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que era apontado como o grande rival
de Pogacar, viu-se mesmo obrigado a desistir na sequência de uma queda sofrida na
3ª etapa. Apesar da situação favorável, Pogacar rejeita que o Tour já esteja
ganho e lembra as dificuldades que o pelotão tem encontrado.
"Estou
muito feliz com o meu momento de forma e esperava algo deste género. Mas este
Tour tem sido muito difícil desde o início, com muitas quedas que afetaram
vários ciclistas. Eu estou praticamente intocável, pois só tive uma pequena
queda, que felizmente não me causou problemas",
afirmou o ciclista, de 22 anos.
Fonte: Record on-line
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