Texto e fotos: José Morais
A
Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA),
constituiu em 1999 o Prémio Nacional de Ambiente “Fernando Pereira”, este nome escolhido
é uma homenagem a um mártir da causa ambiental, o fotógrafo português Fernando
Pereira, morto no ato de sabotagem do navio Greenpeace, qua há 29 anos, tentava
impedir a realização de testes nucleares franceses no atol de Muroroa no
Pacífico.
Anualmente,
a Confederação assegura os prémios entregues aos galardoados e as menções
honrosas, bem como a organização do evento, nomeadamente a escolha e o local, o
processo de nomeações e apuramento dos premiados e a cerimónia de entrega.
Este
ano, organizado em Lisboa no Hotel Suites do Marquês, a organização logística
esteve a cargo da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de
Bicicleta (FPCUB), realizou no passado dia 16 de novembro.
O
evento iniciou-se com o 27º Encontro Nacional de Onga’s pelas 13.30 com a
receção aos participantes, seguindo-se pelas 14 horas a abertura e apresentação
dos trabalhos, divididos em três painéis.
O
primeiro, o Papel do Associativismo na Crise Ambiental e de Cidadania, Fogos
florestais, Alterações Climáticas e Perdas de Biodiversidade, e Poluição.
Seguiu-se
o segundo painel, sobe o tema, Voz Representantes das Onda’s. Terminando com o
terceiro painel, como o tema Ambiente e Comunicação.
Pelas
18 horas iniciou-se a entrega do Prémio Nacional de Ambiente “Fernando Pereira”
2016/2017, o qual contou com a presença do Secretario Estado Florestas
Desenvolvimento Rural Miguel Freitas, e Correia de Campos, antigo Ministro
Saúde.
A
cerimónia iniciou-se com a entrega do “Prémio Carreira” a título póstumo, a
Henrique Schwarz, nascido a 27 de Novembro de 1941, e faleceu em 2017, com um
corículo invejável, foi uma figura importante em defesa do nosso ambiente.
Seguiu-se
depois a entrega das “Menções Honrosas”, as quais foram atribuídas à,
PLATAFORMA DE ONG PORTUGUESAS SOBRE A PESCA (PONG-PESCA, à MONTIS - ASSOCIAÇÃO
DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA, à PLATAFORMA ALGARVE LIVRE DE PETRÓLEO (PALP), e ao
GRUPO FLAMINGO, que se destacaram pelas lutas ambientais.
Por
último, o “PRÉMIO NACIONAL DE AMBIENTE “FERNANDO PEREIRA” 2016 / 2017”, sendo o
premiado, a AUTORIDADE DE SEGURANÇA ALIMENTAR E ECONÓMICA (ASAE)
Para
além das ações de fiscalização ao nível da restauração, a ASAE, tem também
fiscalizado a lei do tabaco no âmbito da qualidade do ar interior, e no ano de
2016 instruiu 956 processos de contra ordenação relativos a entidades como a
PSP, GNR, Guarda Fiscal e entidades administrativas dos quais 176 tiveram
origem em ações de fiscalização da ASAE. Nas operações em alto mar a “ASAE”
preocupa-se com a qualidade de congelamento e de armazenamento do pescado e tem
apreendido barcos que exercem a pesca de tubarões para o aproveitamento de
barbatanas; no âmbito da qualidade alimentar mandou encerrar um número
significativo de restaurantes em Fátima, antes da visita do Papa e na cidade de
Lisboa,
nas ruas circundantes da Av. Da Liberdade mandou encerrar um número
significativo de restaurantes por falta de higiene; relativamente a dados da
ASAE de doações de bens apreendidos efetuados durante o ano de 2016, 20.961€ em
produtos alimentares, 247.667€ de produtos não alimentares, 4.4 toneladas, 72
embalagens e 532 unidades de produtos alimentares, 14.034 peças de vestuário e
complementos e outros produtos não alimentares, distribuídos em 18 distritos e
47 concelhos, privilegiando 70 tipos de entidades beneficiárias, no passado
estes produtos eram destruídos e a intervenção do inspetor geral permitiu fazer
as entregas com qualidade a pessoas com carência. É de realçar o espírito de
reutilização de produtos assim como a qualidade do ambiente, a qualidade do ar
e a defesa da qualidade de vida. Em 2017 até ao final do mês de Agosto foram
instaurados 495 processos de contraordenação, dos quais 155 tiveram origem em
ações de fiscalização realizadas pela ASAE.
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