As razões do levantamento da sanção imposta ao
ciclista de 33 anos não foram reveladas pela UCI.
A
União Ciclista Internacional (UCI) levantou a suspensão provisória imposta a
Eduard Vorganov, depois de em janeiro o ciclista russo ter acusado consumo de
meldonium em controlos antidoping.
Fonte
oficial da UCI citada pela agência France Presse escusou-se a especificar as
razões do levantamento da sanção imposta ao ciclista de 33 anos, comentando
apenas que “o caso não foi ainda julgado”.
A
13 de abril, a Agência Mundial Antidopagem (AMA) suavizou as sanções por
consumo do fármaco cardiovascular Meldonium, abrangendo cerca de 150
desportistas que acusaram positivo desde a sua proibição, a 01 de janeiro.
“Os
casos em que a prova de dopagem contenha menos de uma micrograma de Meldonium,
e que tenha sido tomado antes de 01 de março, serão equiparados aos ocorridos
com esse fármaco antes de 01 de janeiro”, informou então a AMA em comunicado.
Nesses
casos, esclarece, “admite-se que o atleta não consumiu o fármaco de maneira
consciente depois da sua proibição”.
No
inverso, a investigação a um atleta prosseguirá se este reconhecer a sua ação,
se existirem evidências de que consumiu Meldonium depois de 01 de janeiro ou se
“a concentração da substância chegue aos 15 microgramas por mililitro de
sangue, o que confirma um consumo recente”.
O
mesmo acontecerá se “a concentração se encontrar entre um e 15 microgramas por
mililitro e o teste ter sido efetuado a partir de 01 de março”, acrescenta a
nota.
Assim,
os atletas que acusaram testes positivos são considerados inocentes, serão
amnistiados e poderão competir nos Jogos Olímpicos Rio2016, notícia que foi
saudada pelo Ministério do Desporto da Rússia, onde 40 atletas se encontravam
suspensos.
A
substância meldonium ficou conhecida recentemente, quando a antiga líder do
'ranking' mundial de ténis Maria Sharapova revelou ter acusado um controlo
positivo para este medicamento no decorrer do Open da Austrália.
Desenvolvida na década de 1970 na antiga União
Soviética, a substância servia para proteger células cardíacas, sendo,
sobretudo, comercializada nos países de leste, com o objetivo de melhorar a
resistência.
Fonte: SAPO Desporto c/Lusa
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