Por: Ana Nunes
A seleção portuguesa terminou hoje a Etoile
d’Or, em França, com Pedro Silva a concluir a etapa na 32ª posição. Na
classificação geral, José Sousa foi o melhor português, ao fechar no 44º lugar.
A terceira e última etapa da Etoile d’Or, com
partida e chegada em Montmorillon foi bastante movimentada logo desde início,
com inúmeros ataques a surgir até ao final. A seleção portuguesa manteve-se
sempre bem posicionada no pelotão, e nos 50 quilómetros finais surgiu Pedro
Andrade, num grupo com mais cinco corredores, a tentar a fuga.
Numa altura em que o grupo já tinha perdido
alguns elementos, o corredor português atacou a solo, mas sem sucesso. O grupo
acabaria por ser apanhado pouco depois, com o pelotão a chegar compacto à linha
de meta. A etapa decidiu-se com um sprint renhido, de onde saiu vitorioso o
francês, Paul Penhoët.
A seleção portuguesa chegou no pelotão, com
Pedro Silva a terminar na 32.ª posição, seguido de Pedro Pinto, em 41.º,
António Ferreira, em 47.º, José Sousa, em 48.º, e Pedro Miguel Lopes, em 53.º,
todos com o mesmo tempo do vencedor. Pedro Andrade concluiu a etapa em 74.º, a
13 segundos do grupo.
O polaco Filip Maciejuk manteve a amarela e
venceu a geral da Etoile d’Or, prova que integra a Taça das Nações de sub-23.
Tal como já se tinha verificado no dia de
ontem, José Sousa foi o melhor português em prova, tendo subido hoje dez
posições, para terminar no 44.º lugar, a 1m33s do vencedor. António Ferreira
concluiu a sua participação na Etoile d’Or em 50.º lugar, a 1m53s, Pedro Miguel
Lopes em 66.º, a 8m45s, Pedro Andrade em 68.º, a 8m50s, Pedro Pinto em 82.º, a
16m17s, e Pedro Silva em 87.º, a 16m59s.
José Marques, que dirige a seleção em França,
em substituição de José Poeira que se encontra nos Jogos Olímpicos mostrou-se
muito satisfeito com a prestação da seleção nacional. “Estão todos de parabéns. Não caiu ninguém, estiveram
sempre por dentro da corrida e muito bem colocados. Ainda estivemos algum tempo
no grupo da frente, com o Pedro Andrade, que chegou a atacar a certa altura.
Não foi uma corrida fácil, sempre muito atacada, mas faço um balanço muito
positivo e penso que foi uma experiência muito boa para todos eles”,
sublinhou José Marques.
Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo
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